sábado, 16 de abril de 2022

Tradições da Páscoa

Procissão do Enterro do Senhor

Faltou quase toda a gente, mas havia muitas pessoas, pois anda tudo farto de confinamentos e o pessoal meteu-se ao caminho para matar saudades.
Tantas recordações. Tantas emoções, alegrias e tristezas.
Boa organização da Misericórdia, mas não houve quem gritasse ao Senhor por misericórdia (Senhor Deus, Misericórdia) rua da Costa acima. Para além da fé e das figuras religiosas do andores, existem 5 tradições fundamentais nesta procissão: os passos, os encapuçados + matracas, a música que a nossa banda toca, o canto da Verónica e a súplica ao Senhor, por misericórdia.


Passo da Fonte Velha.


Paragem no passo da Fonte Velha, para ouvir a Verónica.


Ruas da Cruz e do Convento abaixo, guiados pela ti Maria de Jesus do Zé Alfaiate. Benditos 100 anos!

José Teodoro Prata

2 comentários:

M. L. Ferreira disse...

Este ano não participei nas cerimónias da Páscoa, mas já em anos anteriores percebi que, quando a banda parava de tocar na subida da rua da Costa, se criava algum impasse na cadência da procissão. Penso que é porque muitas das pessoas que sabiam as orações e cânticos próprios daqueles momentos já não estão connosco, e nós, porque pensávamos que elas eram eternas, não fizemos caso de os aprender.
Mas que bom ter havido muita gente e a Ti Maria José Alfaiate ter pernas, e vontade, para subir ainda a rua da Costa!

José Barroso disse...

Andei pela vila estes dias e, mais uma vez, verifiquei a desolação da falta de pessoas, apesar de, ainda assim, e, comparando com tempos recentes de pandemia, se poder afirmar que havia "muita gente". Digo isto porque me ponho a comparar com tempos mais antigos e depois desiludo-me. Claro que penso logo na igreja a abarrotar, nas longas filas para a confissão, no recolhimento, nas multidões a integrar as procissões, no semblante circunspecto das pessoas, nos sermões do padre Leal, na praça cheia da algazarra da canalha no sábado de Aleluia! Outros tempos; outras memórias!
Ontem, um país de 7,5 milhões; hoje mais de 10 milhões! Por onde anda esta gente? De vez em quando aparecem uns out siders jovens que decidem fixar-se no campo (revista "Visão" desta semana e os novos pastores da Serra da Estrela). Não chega!
Abraços, hã!
JB