Há pouco mais de um ano, revi uma antiga aluna minha, poetisa com alguma obra publicada em Espanha, em edições bilingues. Usa o pseudónimo de Margarida Ventura.
Ofereci-lhe o nosso livro Dos Enxidros... que ela leu compulsivamente e o tornou poema.
Bom Ano Novo para todos!
Da serra vê-se o tempo pintado a fábulas
uma mancha a fazer território
toda feita a lápis de cera
e as palavras desenham a fumo chaminés
e esse quadro solta a ferida das mãos
coloca no lugar o sítio dos pés
a não deixar fugir o passado
as histórias que são porta de qualquer casa.
Margarida Ventura
José Teodoro Prata
Um comentário:
Que linda forma de dizer que muitas das histórias desse livro são memórias que nos identificam, enraízam e ajudam a conhecermo-nos como comunidade!
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