Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira.
A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical.
Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia.
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terça-feira, 28 de março de 2023
A nossa Semana Santa
Maria Libânia Ferreira
2 comentários:
Anônimo
disse...
Isto é tudo muito bonito. Participar nas festividades da Páscoa ou falar delas são duas formas de as recordar. Lembrar um Homem extraordinário, que aparentemente só pregava amor. Mas que, apesar disso, foi crucificado, na "Judea Capta" pelo poder político romano, instigado pelo poder religioso do Sinédrio hebraico. Não bastou Ele ter dito: "Se não credes em Mim, crede ao menos nas minhas obras." Há dois (?) anos foi aqui publicada uma interpretação de um frade (que até anda lá pelo Vaticano) sobre a razão próxima que levou à crucifixão de Jesus Cristo. Dizia-se que essa razão foi, por um lado política (Ele dizia-se Rei dos Judeus); e, por outro, religiosa (Ele dizia-se Filho Deus). Bem, já sabemos isso. Ora, diferentemente, a Igreja Católica tem uma interpretação teológica que é mais ou menos a seguinte: Jesus Cristo é o Filho de Deus enviado pelo Pai para, com a Sua morte, resgatar do pecado a Humanidade originariamente pecadora. Portanto, o Pai envia, deliberadamente, o Filho para a morte, como se fosse um Cordeiro a imolar (à semelhança do que faziam os judeus no Templo). Ainda há dias na Ladainha em S. Vicente da Beira se dizia, num dos versos: "Glória ao Pai que mandou e ao Filho que obedeceu." Mas qual a razão desta doutrina católica? Isso tem a ver com a Remição. Mas, sendo Deus uma Entidade Omnipotente, fácilmente lhe seria tirar o Filho daquele embaraço e salvá-lo, como é lógico! Mas o Pai não quis afastar "o cálice" porque a missão tinha que ser cumprida. Esta aparente "crueza" do Pai chocou o tal frade que prefere aceitar somente a referida razão político-religiosa como explicação para a morte de Cristo. Bem, mas adiante porque estas questões não são apenas racionais. Metem também a fé, quiçá para poderem ser um pouco mais compreensíveis. A Páscoa é a grande festa do cristianismo. Foi a partir dos acontecimentos da Paixão e Ressurreição que tiveram lugar na Páscoa Judaica de há dois mil anos, que tudo foi construído. Isto, pesar de nos Evangelhia se fazer referência ao nascimento e infância de Jesus Cristo. Por isso, costumo dizer que o Evangelho foi escrito da frente para trás! O mundo mudou por causa deste Homem. Criou-se uma cultura própria muito bela e, sobretudo, uma esperança para o homem comum, completamente diferente da do Mundo Antigo. Abraços, hã! J. Barroso
2 comentários:
Isto é tudo muito bonito. Participar nas festividades da Páscoa ou falar delas são duas formas de as recordar. Lembrar um Homem extraordinário, que aparentemente só pregava amor. Mas que, apesar disso, foi crucificado, na "Judea Capta" pelo poder político romano, instigado pelo poder religioso do Sinédrio hebraico.
Não bastou Ele ter dito: "Se não credes em Mim, crede ao menos nas minhas obras."
Há dois (?) anos foi aqui publicada uma interpretação de um frade (que até anda lá pelo Vaticano) sobre a razão próxima que levou à crucifixão de Jesus Cristo. Dizia-se que essa razão foi, por um lado política (Ele dizia-se Rei dos Judeus); e, por outro, religiosa (Ele dizia-se Filho Deus). Bem, já sabemos isso.
Ora, diferentemente, a Igreja Católica tem uma interpretação teológica que é mais ou menos a seguinte: Jesus Cristo é o Filho de Deus enviado pelo Pai para, com a Sua morte, resgatar do pecado a Humanidade originariamente pecadora.
Portanto, o Pai envia, deliberadamente, o Filho para a morte, como se fosse um Cordeiro a imolar (à semelhança do que faziam os judeus no Templo).
Ainda há dias na Ladainha em S. Vicente da Beira se dizia, num dos versos: "Glória ao Pai que mandou e ao Filho que obedeceu."
Mas qual a razão desta doutrina católica? Isso tem a ver com a Remição. Mas, sendo Deus uma Entidade Omnipotente, fácilmente lhe seria tirar o Filho daquele embaraço e salvá-lo, como é lógico! Mas o Pai não quis afastar "o cálice" porque a missão tinha que ser cumprida. Esta aparente "crueza" do Pai chocou o tal frade que prefere aceitar somente a referida razão político-religiosa como explicação para a morte de Cristo.
Bem, mas adiante porque estas questões não são apenas racionais. Metem também a fé, quiçá para poderem ser um pouco mais compreensíveis.
A Páscoa é a grande festa do cristianismo. Foi a partir dos acontecimentos da Paixão e Ressurreição que tiveram lugar na Páscoa Judaica de há dois mil anos, que tudo foi construído. Isto, pesar de nos Evangelhia se fazer referência ao nascimento e infância de Jesus Cristo. Por isso, costumo dizer que o Evangelho foi escrito da frente para trás! O mundo mudou por causa deste Homem. Criou-se uma cultura própria muito bela e, sobretudo, uma esperança para o homem comum, completamente diferente da do Mundo Antigo.
Abraços, hã!
J. Barroso
Saúdo a celebração da Semana Santa em SVB. E a iniciativa da sua evocação na nossa Biblioteca.
José Miguel Teodoro
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