quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Jornadas de Medicina, 2015




Este ano, apresentei um trabalho intitulado 
"Demografia em tempo de guerra, São Vicente da Beira, 1801-1821". 
Será publicado nos Cadernos de Cultura, nas jornadas do próximo outono.
O gráfico acima apresentado refere-se aos registos de batismos e óbitos da nossa freguesia, 
quase todos já publicados neste blogue. 
A minha intervenção baseou-se neste gráfico e noutros dois referentes aos casamentos.

José Teodoro Prata

domingo, 29 de novembro de 2015

José Fernandes

José Moreira Fernandes, o ”Zé Taleta”, foi sempre um amante do atletismo. Ao longo da sua vida, participou em corridas nos mais diversos locais de Portugal, competindo taco a taco com atletas de muitos clubes.
Na sua casa existem centenas de troféus e medalhas que foi conquistando ao longo da sua carreira. Começou a correr no saudoso Sport Clube São Vicente da Beira, passou por vários clubes:-Setúbal, Covilhã, Silvares…, atualmente, como veterano, corre no Grupo Desportivo dos Pereiros.
Franzino, qual papa-léguas; o Zé corre, corre…, nas Beiras há poucos como ele. Ficar em primeiro lugar foi sempre o seu objetivo, caso não acontecesse ficaria perto. Veloz, as distâncias vence-as com uma facilidade tremenda. Juntamente com seu irmão Luís, fazem uma boa dupla ”apesar de não ser tão rápido”. No seu escalão ainda não é qualquer um que o vence.







J. M. S.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Francisco Caldeira



Francisco Caldeira Leytam de Brito Monis Albuquerque, da Sertã, casou, em São Vicente da Beira, no dia 5 de dezembro de 1768, com a vicentina Dona Ignes Caetana de Morais Sarmento e Andrade, filha de Manoel Caetano de Morais Sarmento, capitão-mor do concelho.
Depressa o genro lhe sucedeu no cargo.
O casamento realizou-se por procuração de ambos os noivos. As bençãos e a consumação do casamento terão ocorrido em Janeiro, pois estávamos no Advento, tempo interdito a este tipo de "festejo".
Possivelmente com as terras herdadas pela sua esposa, terá Francisco Caldeira formado a Quinta Nova, que ele, ou seus descendentes, mandou murar.
Poucos anos após o casamento, Francisco Caldeira pediu ao rei D. José autorização para fazer a canada dos Carquejais (documento já aqui publicado), a fim de que o seu gado pudesse circular livremente entre a quinta e as Lameiras, de onde já nessa altura trazia a água para regar a quinta.
O seu filho Gonçalo casou com a herdeira da casa senhorial da Borralha, Águeda, e o neto, também chamado Francisco Caldeira, recebeu de D. Maria II o título de visconde da Borralha, recebendo o bisneto Gonçalo Caldeira o título de conde. Por isso chamamos à Quinta Nova a quinta da Casa Conde.
Terá sido o 1.º visconde ou o 2.º conde (1878-1946), ambos chamados Francisco Caldeira, a dar o nome ao nosso largo da Fonte Velha.

José Teodoro Prata

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Ainda o passeio: Pedras que falam


Bem longe dos luxos arquitetónicos das casas de famílias que ficaram na história da nossa terra (os Costas, os Cunhas e alguns outros), estas paredes são o que resta da casa onde a Ti Ana Prata e o Ti Miguel Rodrigues viveram e criaram os muitos filhos que tiveram.
À esquerda, o forno resistiu ao trabalho de matar a fome a tantas bocas, e continua de pé, pronto a receber mais fornadas de pão.
Mesmo em ruínas, foi uma emoção olhar para aquelas pedras e imaginar as histórias que contariam, se falassem…


M. L. Ferreira

sábado, 21 de novembro de 2015

Abelhas asiáticas?

São enormes, acastanhadas à frente e amareladas atrás, “asiáticas certamente”. Ao aproximar-me da oliveira para cortar os ladrões e estender o fato, de uma taloca saiu um “batalhão”. Fugi a sete pés, uma delas ferrou entre o olho direito e a sobrancelha ”ainda me doi”, são dores…, lama, medo, aguentei. Com o pulverizador ,“xeriguei” gasolina para dentro da taloca, “conselho do meu cunhado Carlos” e consegui destruir o ninho.






JMS

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Colunas renascentistas


Esta base de coluna está numa casa da Rua do Eiró e na extremidade esquerda desta varanda está outra.
O João Paulino encontrou outras duas bases de colunas no entulho por baixo da lareira da casa que foi da minha tia Carlota Prata e agora está a ser reconstruída pelo Adelino Costa e pela minha irmã Eulália.
Há dois "palácios" de onde elas poderão ter vindo: do paço dos Costa e mais tarde Cunha, junto à Câmara Municipal, a sul, do século XVI/XVII; do convento franciscano, criado no século XVI, mas que terá sido construído, na sua maior parte, no século XVII.
Existiam outras casas senhorias, neste passado mais longínquo, 
mas qualquer delas ficariam muito longe do luxo arquitetónico que colunas destas implicavam.

José Teodoro Prata

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Outono na Gardunha





O fotógrafo destas e das fotos anteriores foi o André Varanda.
Como fiquei com a máquina antes do final, não tenho a cara enfarruscada dele para vos mostrar.

José Teodoro Prata


Esta é do Luís da Libânia.