terça-feira, 11 de julho de 2023

A festa do Festival

 O festival foi positivo porque, além das muitas coisas boas da programação, permitiu-nos voltar à normalidade da nossa vida comunitária e testar a capacidade/necessidade de os nossos representantes do concelho e da freguesia fazerem aquilo para que foram eleitos.

Penso que já foi tudo dito entretanto, pois as redes sociais e os sites estão cheios de comentários e fotografias, realçando sobretudo as coisas boas.

Para melhorarmos, apenas duas achegas: 

1. A minha prima Rosário disse na apresentação do livro da Etnografia de S. Vicente da Beira que no seventre o fígado deita-se no final e desliga-se/tira-se logo do fogo, para não ficar duro. É mesmo assim!

2. No domingo, ao fim da tarde, voltei à nossa terra (estivera apenas no sábado) para ouvir novamente as Sopa de Pedra. É um coro feminino que nos encantou na última edição antes da pandemia. Afinal a Sopa de Pedra prometida no programa era mesmo a sopa ribatejana, que a Junta ofereceu à população no final da festa. Ok, tudo bem, apanhei uma desilusão, mas o pessoal terá adorado. Mas, já agora, nós também temos sopa de carne, com carne de porco, muitas vezes já curtida no sal, couve e feijão grande. Porquê dar-lhe um nome que não é nosso/fazer uma sopa que não é nossa? Não havia necessidade!

Um comentário: Fico arrasado cada vez que visito a exposição dos minerais do João Paulino. Aquilo é de uma dimensão...

E uma sugestão: Vejam a excelente coleção de fotografias que a Beira Baixa TV tem aqui (apenas do dia 9, sábado): https://www.facebook.com/100064338295558/posts/673735228114414

José Teodoro Prata

4 comentários:

Anônimo disse...

Também achei este acontecimento muito positivo. Por tudo o que trouxe de movimento e agitação (no bom sentido). Em dado momento, até me fez lembrar as Festas de Verão, com muita gente sentada nos muros da praça; mas às quais ninguém deita mão depois da pandemia.
Em relação ao seventre (será que a palavra vem de sub-ventre?), comi-o no sábado, na Palmira, e estava bom; a ideia será essa de o cozer q.b., caso contrário, fica rijo, mas ele já tem que ser macio por natureza, senão não há mãos que façam milagres.
Quanto à sopa, já tenho escrito aqui várias vezes (em algumas histórias), sobre a composição daquela que será a mais emblemática que é a da "matação" (matança). Na roda do ano, leva feijão grande (parcialmente esmagado), couve, batata esmagada, massa, azeite e pode levar outros ingredientes; leva o tal toucinho salgado entremeado, que lhe dá gosto e que pode comer-se no fim, em cima de uma fatia de pão com a navalha.
A sopa da pedra é, de facto, ribatejana e come-se, especialmente, em Almeirim.
Relativamente às fotos, só posso dizer-vos que têm uma tal carga humana que me emocionou!
Abraços, hã!
J.Barroso

M. L. Ferreira disse...

Que gente linda tem a nossa terra! E que bonito foi ver a Autarquia ao lado da nossa Junta! E os nossos mais velhos outra vez na Praça...
Foi realmente comovente.

Isabel disse...

No final de tarde de sábado fui á vila porque queria um livro da Isabel, e tb porque me tinham encomendado um livro autografado da autora, é verdade que não consegui ir á abertura porque pelo caminho encontrei a minha tia Maria de Jesus, e depois o meu irmão e tive que ir a ver a carreta que eles (Sta Casa da Misericórdia) tinha restaurado , não lhes consegui dizer esperem aí que eu já venho.
A festa foi um encontro de pessoas que eu já não via á imenso tempo, culpa minha, mas adorei revê-las , o tempo não retirou o carinho e os abraços sentidos, obrigada a todas elas.
Vou regularmente ao Casal, á vila não tanto..

Isabel Costa disse...

Reparei após enviar o meu comentário que não o assinei, quem sabe Zé o possas assinar por mim
Bem-hajas.
18 Julho 2023
Isabel Costa