Éramos 25, um quarteirão. Uma boa conta, à maneira antiga. Mais seríamos, mas a missa acabara meia hora antes e não se articularam as coisas. No final, as castanhas e a jeropiga do São Martinho!
O percurso, em volta da barragem, está marcado entre o Alto da Fábrica e o paredão da Barragem do Pisco, seguindo a margem esquerda. Mas falta a manutenção e sobretudo concluir o percurso, que não está homologado, mas será o PR 10, segundo me informaram.
É uma boa hipótese de percurso, circular, fácil, curto/médio (cerca de 6 quilómetros, a olho) com partida e chegada à Praça, pelas duas margens da barragem e da ribeira, até à Fonte da Pipa.
O único senão, e é mesmo o único, pois trata-se de um percurso muito bom, é a estrada de alcatrão até ao Alto da Fábrica. O António Craveiro, que conhece tudo e já terá palmilhado cada metro num raio de 5 quilómetros em torno de São Vicente, disse-me que antigamente passava-se do fundo do ribeiro da Oriana para o Casal do Pisco. Isso sim, seria ouro sobre azul: por um lado, pelo caminho da Oriana, pelo outro, pelo Pelome.
Há floresta, água, fauna abundante e muito variada, terrenos agrícolas, residências e até turismo de habitação (Lugar do Ainda). Sendo circular, dá para começar e terminar na nossa Praça, do Paredão da Barragem do Pisco ou do Lugar do Ainda.
Notas:
1. A garça-real desta vez não se deixou ver, mas a Libânia confirmou que as há até na charca do Casal Pousão!
2. As margens da barragem têm muito lixo, ali deixado por quem a visita. Precisam de ser limpas e que se coloquem letreiros e caixotes do lixo na zona do paredão.
José Teodoro Prata
Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
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terça-feira, 14 de novembro de 2017
PR 10
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terça-feira, 7 de novembro de 2017
terça-feira, 31 de outubro de 2017
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Passeio e magusto, 2016
Éramos metade dos do ano passado, mas só contam os que estavam e esses
eram o absoluto.
Primeira paragem, o nicho. Edificado ainda no tempo do Pe. Tomás, cerca
de 1964, com dinheiro angariado em peditórios, numa ação coordenada pela Menina
Maria de Jesus (Rosário). Estranhou-se, então, uma Nossa Senhora estilo
modernista, tão diferente do habitual (Libânia). E as crianças da escola,
perfiladas de bata branca, cantaram (José Teodoro):
Passageiros
e transeuntes
Que
passais a qualquer hora
Nunca
deixeis de rezar
À Virgem
Nossa Senhora, Ave
Ave
Maria, Ave Maria, Ave Maria, Ave
Versos do sr. José Lourenço? Certamente…
Depois seguimos pelo caminho da discórdia. Lembra-te
homem que és pó…
Ao fundo, na ribeira, aprendemos que a fazenda do
Casal do Monte do Surdo, propriedade do Conde de São Vicente, no século XVIII, terminava
na foz no ribeirito com a ribeira.
Este casalito que se segue é os dos ossos, derivado da atividade de carniceiro do ti Miguel, e é também dos Paiáguas e dos Sarnas
(as 3 famílias que ali viviam). Mas o nome verdadeiro é Baraçal.
No alto de Devesa, o nosso baldio ao pé da porta,
recordámos a forca, lá no alto, onde havia uma pedra grande que a plantação de
eucaliptos destruiu (José Manuel). E havia restos de uma casa, ainda em 1940
(José Teodoro).
O Adelino levou-nos depois pelo seu Vale Covo abaixo e
mostrou-nos tudo: as charcas, as árvores de fruto…Tanto sobreiro jovem! O calor
no verão, as terras de xisto, outro Douro para a vinha?
A seguir, boa baixa de oliveiras, do ti João da
Corredoura, agora aos cuidados da Silvina e do seu Zé. Depois, subida até à estrada
dos Pereiros. Mas os caminhos estão bem lançados, esta montanha-russa é suave.
Estrada fora até ao Casal do Monte do Surdo, onde o ti
António Rodrigues (último morador descendente dos Leitão Paradanta e Rodrigues
Caio) ainda é da lembrança de quase todos.
Descemos pelo caminho de terra até ao ribeirito, onde
havia uma fonte que ficou debaixo da ponte e a mulher do Jerónimo viu, um dia, duas
cobras enormes erguidas enlaçadas, formando um tronco.
Subimos e voltámos à estrada. Depois descemos para as
passadouras da ribeira. Foram substituídas pelo pontão, cerca de 1972, obra do
povo do Casal da Fraga. Das passadouras lembra-se o Zé Manel, metido debaixo do braço,
para atravessar. A Rosário vinha do Casal dos Ramos, por aqui, a
caminho da escola, tal a cegueira que elas davam nos cachopos e nas cachopas.
O curso da ribeira passa agora no lugar da fonte Ferreira.
Não faz mal, já não é necessária…
Chegámos cedo, ainda a tempo de ajudar a cortar as
castanhas. Já caía a noite quando o povo de juntou, a dar conta delas,
empurradas pela jeropiga do Zé.
Para o ano há mais!
Texto de José Teodoro Prata
Fotos de Luís Ferreira e José Teodoro
Fotos de Luís Ferreira e José Teodoro
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domingo, 15 de novembro de 2015
Tantas histórias...
Uma selfie, na paragem para vermos a casa onde viveu o avô do sr.º José Matias.
Na boca da mina das Lameiras.
Cruzamento das Lameiras: seguir para a Senhora da Orada ou para o Casal da Serra?
Aos tortulhos.
A descansar, no miradouro.
Aqui foi preso o Pistotira!
À chegada, o magusto.
Este ano participaram mais pessoas, cerca de 30.
Vale a pena com qualquer número, mas assim é bem melhor!
José Teodoro Prata
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sábado, 7 de novembro de 2009
Passeio na Gardunha
No próximo dia 15 de Novembro, domingo, temos passeio pedestre, pela Gardunha.
A organização é dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, Grupo de São Vicente da Beira. O GEGA e a Junta de Freguesia apoiam.
O percurso está traçado, na imagem apresentada (clicar em cima, para ver melhor).
Não o conheço em toda a sua extensão, mas parece-me um percurso equilibrado:
- Não é excessivamente longo e só há uma subida acentuada (da Senhora da Orada ao Alto da Portela).
- Tem alguns pontos fortes: zona onde vai ser criada uma área de lazer, com lagar e moinhos antigos; vale agrícola da ribeira; ermida da Senhora da Orada; antiga estrada real, ainda com troços de calçada medieval; paisagens do Alto da Portela e doutros cumes; barragem do Casal da Serra...
Programa:
8.00 Concentração no quartel dos Bombeiros
8.30 Pequeno almoço
9.00 Início do passeio
13.00 Chegada
13.30 Almoço, convívio e visita ao museu (do GEGA ?).
Preço: 10 vicentinos (para pagar despesas)
Inscrições: 963269688 922022670 937901113 926438561
Lá estarei!
Aos que não forem, darei notícias.
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