Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Eleições Autárquicas
Assembleia de Freguesia
Resultados:
PS: 541 votos (57,01%) - 6 mandatos
PSD: 355 (37,41%) - 3 mandatos
Eleitores inscritos: 1.605
Votantes: 949 (59,13%)
Nota: Os três primeiros da lista do PS saem da Assembleia de Freguesia e formam a Junta de Freguesia, sendo substituídos pelas pessoas que ocupam as posições 7.ª, 8.ª e 9.ª da mesma lista.
Fonte: www.noticias.rtp.pt
Marcadores:
assembleia de freguesia,
eleições autárquicas,
s. vicente da beira
sábado, 10 de outubro de 2009
Canuto
O Paulo Duarte Almeida, autor do comentário na publicação “Gosto de figos”, de 10 de Setembro, diz-se descendente de João Leitão Canuto, que viveu em finais do século XVIII e inícios do século XIX, referido na publicação “Invasões Francesas 5”, de 26 de Setembro.
É filho de Maria de Jesus e de Francisco Nicolau. Mas este Francisco Nicolau não é cunhado do P.e Jerónimo, como eu julguei, na resposta ao comentário do Paulo.
A sua mãe era irmã de Basílio Moreira, casado com Maria Libânia, uma das irmãs do P.e Branco.
A minha tia Maria de Jesus Nicolau, casada com João Teodoro, o irmão do meu pai, era sua tia-avó.
A genealogia de Maria de Jesus, a mãe do Paulo Almeida, pode ser consultada no site de genealogias: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=280140.
Neste site, existem informações sobre outras famílias da nossa terra.
Também a obra em três volumes “Famílias da Beira Baixa”, de Manuel da Silva Rolão, recentemente editada e que pode ser consultada, pelo menos, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco e na Torre do Tombo, em Lisboa, tem inúmeras referências a famílias de S. Vicente da Beira.
É filho de Maria de Jesus e de Francisco Nicolau. Mas este Francisco Nicolau não é cunhado do P.e Jerónimo, como eu julguei, na resposta ao comentário do Paulo.
A sua mãe era irmã de Basílio Moreira, casado com Maria Libânia, uma das irmãs do P.e Branco.
A minha tia Maria de Jesus Nicolau, casada com João Teodoro, o irmão do meu pai, era sua tia-avó.
A genealogia de Maria de Jesus, a mãe do Paulo Almeida, pode ser consultada no site de genealogias: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=280140.
Neste site, existem informações sobre outras famílias da nossa terra.
Também a obra em três volumes “Famílias da Beira Baixa”, de Manuel da Silva Rolão, recentemente editada e que pode ser consultada, pelo menos, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco e na Torre do Tombo, em Lisboa, tem inúmeras referências a famílias de S. Vicente da Beira.
Marcadores:
canuto,
famílias da beira baixa,
manuel da silva rolão,
paulo duarte almeida
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Autárquicas 2009
Depois de amanhã, domingo, na freguesia de S. Vicente da Beira, defrontam-se duas listas encabeçadas por homens já experientes na política.
Pelo PS, recandidata-se o actual Presidente da Junta de Freguesia, João Benevides Prata. Concorre ao terceiro mandato.
Depois dos anos passados em Castelo Branco, como professor na Escola Secundária Amato Lusitano, a qual dirigiu durante vários mandatos, regressou à sua terra para instalar a Escola Básica Integrada, ele que já dirigira o processo da sua criação.
Reformou-se das lides escolares e virou-se para as autárquicas.
Pelo PSD, concorre Francisco Alves. Não é um novato nestas andanças. No final da década de 70, presidiu à Junta de Freguesia, que depois trocou pela vereação na Câmara Municipal, integrando a equipa de César Vila Franca, no início dos anos 80.
É engenheiro de formação e reformado da Portucel - Vila Velha de Ródão.
Vive em Castelo Branco, mas continua intimamente ligado a S. Vicente, pela família e pelo saudável vício da agricultura.
Que ganhe o melhor!
Marcadores:
autárquicas 2009,
francisco alves,
joão benevides prata,
s. vicente da beira
sábado, 3 de outubro de 2009
Invasões Francesas 7
A guerrilha dos populares na Estrada Nova
Notas prévias:
1. Devem consultar-se as imagens das publicações de 26 de Setembro (Invasões francesas 5) e de 3 de Setembro (Estrada Nova), a fim de perceber melhor esta publicação.
2. Ontem, sexta-feira, foi publicada a primeira parte da presente publicação.
Em 2008, os meus alunos recolheram, junto dos seus familiares, as histórias das invasões francesas que ainda persistem na nossa tradição oral. Duas delas eram relativas às lutas dos povos dos lugares próximos da Estrada Nova contra os contingentes franceses que por lá passavam.
O professor e maestro Carlos Dias Gama, natural de Bogas de Baixo, mas descendente dos Gamas do Maxial da Ladeira, contou assim ao seu filho Luís:
«Chegou ao Maxial da Ladeira a notícia de que um pelotão de franceses vinha dos lados do Fundão e seguiria a Estrada Nova até Abrantes.
Se imediato se organizou a resistência, liderada por alguns habitantes do Maxial que pediram às aldeias vizinhas toda a gente disponível. Juntaram-se mais de 1 000 homens.
Durante dois dias e duas noites, fizeram uma armadilha que consistiu na abertura de um fosso profundo e comprido, no caminho por onde iriam passar os franceses. Depois cobriram-no com traves de madeira e mato e finalmente reconstituíram o caminho com terra, voltando a ficar como dantes, mas com o fosso por baixo. Quando os franceses ali passaram, enfiaram-se no buraco com carros e cavalos e poucos se salvaram.»
A narrativa continua, em duas versões. Numa, a esposa de um oficial morto casou com um dos chefes da resistência, Manuel Joaquim Gama, tetravô do meu aluno Luís Gama.
Na segunda versão, não há casamento, mas as riquezas dos franceses foram divididas pelos chefes da resistência, tendo Manuel Joaquim Gama ficado com muitas moedas de ouro. Com esse dinheiro se fez a casa da família Gama, em Bogas de Baixo.
O texto termina com a informação de que são descendentes deste Manuel Joaquim Gama muitas pessoas de apelido Gama a viver no distrito de Castelo Branco, incluindo os Gamas de S. Vicente da Beira.
Alberto e Engrácia Antunes da Foz do Giraldo contaram à sua neta, Marisa Santos:
«Ainda hoje se podem ver buracos no solo dum caminho, nos arredores da Foz do Giraldo, que antigamente eram bastante profundos, com estacas afiadas e tapados no topo por ramos, muito bem disfarçados. Quando os cavaleiros franceses passassem no Vale da Aveleira, cairiam nos buracos».
Estes dois testemunhos da tradição oral dos povos da Gardunha referem-se possivelmente ao ataque à coluna do General Foy, o regimento 30, a 1 de Fevereiro de 1811, coordenado pelo Tenente-Coronel Grant. Este, na sua carta de 4 de Fevereiro, informou que a luta se travou no espaço de 4 léguas, sensivelmente a distância da Enxabarda à Foz do Giraldo, e, na carta de 2 de Fevereiro, escreveu que mandou picar a frente e a retaguarda da coluna militar inimiga, mas que só tinha com ele 80 ordenanças de Alpedrinha. Ora 80 militares eram insuficientes para atacar e vencer uma coluna militar, numa extensão de mais de 20 quilómetros.
É provável que, nesta luta de guerrilha de 1 de Fevereiro, tenham participado homens dos lugares da freguesia de S. Vicente da Beira mais próximos da Estrada Nova: Paradanta, Partida, Vale de Figueiras e Violeiro. Se se arrebanharam os homens dos povos da vertente norte da Gardunha, para atacar os franceses, é normal que o mesmo se tenha feito nos povos da vertente sul.
Quanto à participação das nossas ordenanças, isso é mais duvidoso, por três razões: elas eram comandadas pelos mais poderosos do concelho e estes raramente gostam (em todos os tempos) de correr riscos; não se conhecem referências à sua participação, nos documentos da época; a nível nacional, esta luta de guerrilha contra os franceses teve quase sempre um cariz popular, embora geralmente o comando pertencesse a poderosos locais, nomeadamente clérigos.
Notas prévias:
1. Devem consultar-se as imagens das publicações de 26 de Setembro (Invasões francesas 5) e de 3 de Setembro (Estrada Nova), a fim de perceber melhor esta publicação.
2. Ontem, sexta-feira, foi publicada a primeira parte da presente publicação.
Em 2008, os meus alunos recolheram, junto dos seus familiares, as histórias das invasões francesas que ainda persistem na nossa tradição oral. Duas delas eram relativas às lutas dos povos dos lugares próximos da Estrada Nova contra os contingentes franceses que por lá passavam.
O professor e maestro Carlos Dias Gama, natural de Bogas de Baixo, mas descendente dos Gamas do Maxial da Ladeira, contou assim ao seu filho Luís:
«Chegou ao Maxial da Ladeira a notícia de que um pelotão de franceses vinha dos lados do Fundão e seguiria a Estrada Nova até Abrantes.
Se imediato se organizou a resistência, liderada por alguns habitantes do Maxial que pediram às aldeias vizinhas toda a gente disponível. Juntaram-se mais de 1 000 homens.
Durante dois dias e duas noites, fizeram uma armadilha que consistiu na abertura de um fosso profundo e comprido, no caminho por onde iriam passar os franceses. Depois cobriram-no com traves de madeira e mato e finalmente reconstituíram o caminho com terra, voltando a ficar como dantes, mas com o fosso por baixo. Quando os franceses ali passaram, enfiaram-se no buraco com carros e cavalos e poucos se salvaram.»
A narrativa continua, em duas versões. Numa, a esposa de um oficial morto casou com um dos chefes da resistência, Manuel Joaquim Gama, tetravô do meu aluno Luís Gama.
Na segunda versão, não há casamento, mas as riquezas dos franceses foram divididas pelos chefes da resistência, tendo Manuel Joaquim Gama ficado com muitas moedas de ouro. Com esse dinheiro se fez a casa da família Gama, em Bogas de Baixo.
O texto termina com a informação de que são descendentes deste Manuel Joaquim Gama muitas pessoas de apelido Gama a viver no distrito de Castelo Branco, incluindo os Gamas de S. Vicente da Beira.
Alberto e Engrácia Antunes da Foz do Giraldo contaram à sua neta, Marisa Santos:
«Ainda hoje se podem ver buracos no solo dum caminho, nos arredores da Foz do Giraldo, que antigamente eram bastante profundos, com estacas afiadas e tapados no topo por ramos, muito bem disfarçados. Quando os cavaleiros franceses passassem no Vale da Aveleira, cairiam nos buracos».
Estes dois testemunhos da tradição oral dos povos da Gardunha referem-se possivelmente ao ataque à coluna do General Foy, o regimento 30, a 1 de Fevereiro de 1811, coordenado pelo Tenente-Coronel Grant. Este, na sua carta de 4 de Fevereiro, informou que a luta se travou no espaço de 4 léguas, sensivelmente a distância da Enxabarda à Foz do Giraldo, e, na carta de 2 de Fevereiro, escreveu que mandou picar a frente e a retaguarda da coluna militar inimiga, mas que só tinha com ele 80 ordenanças de Alpedrinha. Ora 80 militares eram insuficientes para atacar e vencer uma coluna militar, numa extensão de mais de 20 quilómetros.
É provável que, nesta luta de guerrilha de 1 de Fevereiro, tenham participado homens dos lugares da freguesia de S. Vicente da Beira mais próximos da Estrada Nova: Paradanta, Partida, Vale de Figueiras e Violeiro. Se se arrebanharam os homens dos povos da vertente norte da Gardunha, para atacar os franceses, é normal que o mesmo se tenha feito nos povos da vertente sul.
Quanto à participação das nossas ordenanças, isso é mais duvidoso, por três razões: elas eram comandadas pelos mais poderosos do concelho e estes raramente gostam (em todos os tempos) de correr riscos; não se conhecem referências à sua participação, nos documentos da época; a nível nacional, esta luta de guerrilha contra os franceses teve quase sempre um cariz popular, embora geralmente o comando pertencesse a poderosos locais, nomeadamente clérigos.
Marcadores:
bogas de baixo,
estrada nova,
foz do giraldo,
gama,
invasões francesas,
maxial do campo
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Invasões Francesas 6
A guerrilha do Tenente-Coronel Grant
Notas prévias:
1. Devem consultar-se as imagens das publicações de 26 de Setembro (Invasões francesas 5) e de 3 de Setembro (Estrada Nova), a fim de perceber melhor esta publicação.
2. Amanhã, sábado, será publicada a conclusão da presente publicação.
Durante a terceira invasão francesa, o Regimento 30 do Exército Francês, comandado pelo General Foy, passou pela Estrada Nova, em direcção ao Ribatejo e à Estremadura, a fim de ajudar Massena a transpor as Linhas de Torres.
O ambiente no Reino de Portugal era então de sublevação total contra os franceses. O grosso do exército anglo-luso encontrava-se a defender as Linhas de Torres, mas o Tenente-Coronel Grant permanecia na retaguarda, com a missão de dificultar a chegada de reforços ao Exército Francês, que se encontrava num impasse, sem capacidade de abrir caminho para Lisboa.
Segue-se a transcrição de duas cartas do Tenente-Coronel Grant, nas quais relata o ataque de 1 de Fevereiro de 1811 à coluna militar do General Foy, na Estrada Nova.
Carta do Tenente-Coronel J. Grant ao coronel D´Urban. Enxabarda, 2 de Fevereiro de 1811:
«Sede servido referir a S. Ex.ª o comandante em chefe que ontem uma coluna do inimigo, debaixo do comando do General Foy, consistindo em três mil cavalos e infantes de Ciudad Rodrigo, passou pela Estrada Nova, para se unir a Massena. Pernoitou aos 31, em Alcaria, junto do Fundão.
No 1.º deste mês tomei posto em um outeiro junto a esta aldeia, por onde o inimigo devia passar, tendo comigo oitenta ordenanças de Alpedrinha. Fez-se-lhe um bem dirigido fogo por duas horas e terminou somente com a noite.
O resultado foi dezoito mortos na estrada, grande número de feridos e dez prisioneiros. Vários feridos acharam-se mortos esta manhã pela extrema inclemência do tempo.
Também se tomaram diversos carros de trigo e considerável número de bois.
Tendo mandado partidas para picar a frente e a retaguarda do inimigo, tenho razão para pensar que ele deve ter sofrido consideravelmente antes de deixar a estrada nova.
Nós perdemos somente um homem, com poucos cavalos feridos, entre eles o meu.»
Carta do Tenente-Coronel L Grant ao Coronel D´Urban. Fundão, 4 de Fevereiro de 1811:
«Tende a bondade de referir a S. Ex.ª o marechal, que o resultado da acção do 1.º do corrente, junto à Enxabarda, foi mais completo do que eu ao princípio referi.
Acharam-se mortos duzentos e sete do inimigo, aos 2 do corrente, no espaço de quatro léguas, parte dos quais morreu em consequência das feridas e da inclemência do tempo. Estão também em meu poder dezoito prisioneiros (…).
Tenho também que dizer que o coronel do regimento francês 30 e o quartel mestre do mesmo regimento foram achados entre os mortos. O inimigo perdeu a maior parte da sua bagagem e gado.»
Cartas publicadas em Apontamentos para a História do Concelho do Fundão, de José Germano da Cunha, Lisboa, 1892, páginas 87 a 89. O autor extraiu as cartas de Claudio Chaby, Excerptos históricos e collecção de documentos relativos á guerra denominada da península.
Notas prévias:
1. Devem consultar-se as imagens das publicações de 26 de Setembro (Invasões francesas 5) e de 3 de Setembro (Estrada Nova), a fim de perceber melhor esta publicação.
2. Amanhã, sábado, será publicada a conclusão da presente publicação.
Durante a terceira invasão francesa, o Regimento 30 do Exército Francês, comandado pelo General Foy, passou pela Estrada Nova, em direcção ao Ribatejo e à Estremadura, a fim de ajudar Massena a transpor as Linhas de Torres.
O ambiente no Reino de Portugal era então de sublevação total contra os franceses. O grosso do exército anglo-luso encontrava-se a defender as Linhas de Torres, mas o Tenente-Coronel Grant permanecia na retaguarda, com a missão de dificultar a chegada de reforços ao Exército Francês, que se encontrava num impasse, sem capacidade de abrir caminho para Lisboa.
Segue-se a transcrição de duas cartas do Tenente-Coronel Grant, nas quais relata o ataque de 1 de Fevereiro de 1811 à coluna militar do General Foy, na Estrada Nova.
Carta do Tenente-Coronel J. Grant ao coronel D´Urban. Enxabarda, 2 de Fevereiro de 1811:
«Sede servido referir a S. Ex.ª o comandante em chefe que ontem uma coluna do inimigo, debaixo do comando do General Foy, consistindo em três mil cavalos e infantes de Ciudad Rodrigo, passou pela Estrada Nova, para se unir a Massena. Pernoitou aos 31, em Alcaria, junto do Fundão.
No 1.º deste mês tomei posto em um outeiro junto a esta aldeia, por onde o inimigo devia passar, tendo comigo oitenta ordenanças de Alpedrinha. Fez-se-lhe um bem dirigido fogo por duas horas e terminou somente com a noite.
O resultado foi dezoito mortos na estrada, grande número de feridos e dez prisioneiros. Vários feridos acharam-se mortos esta manhã pela extrema inclemência do tempo.
Também se tomaram diversos carros de trigo e considerável número de bois.
Tendo mandado partidas para picar a frente e a retaguarda do inimigo, tenho razão para pensar que ele deve ter sofrido consideravelmente antes de deixar a estrada nova.
Nós perdemos somente um homem, com poucos cavalos feridos, entre eles o meu.»
Carta do Tenente-Coronel L Grant ao Coronel D´Urban. Fundão, 4 de Fevereiro de 1811:
«Tende a bondade de referir a S. Ex.ª o marechal, que o resultado da acção do 1.º do corrente, junto à Enxabarda, foi mais completo do que eu ao princípio referi.
Acharam-se mortos duzentos e sete do inimigo, aos 2 do corrente, no espaço de quatro léguas, parte dos quais morreu em consequência das feridas e da inclemência do tempo. Estão também em meu poder dezoito prisioneiros (…).
Tenho também que dizer que o coronel do regimento francês 30 e o quartel mestre do mesmo regimento foram achados entre os mortos. O inimigo perdeu a maior parte da sua bagagem e gado.»
Cartas publicadas em Apontamentos para a História do Concelho do Fundão, de José Germano da Cunha, Lisboa, 1892, páginas 87 a 89. O autor extraiu as cartas de Claudio Chaby, Excerptos históricos e collecção de documentos relativos á guerra denominada da península.
Marcadores:
enxabarda,
estrada nova,
invasões francesas,
tenente-coronel j. grant
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Eleições Legislativas 2009
Total nacional:
PS – 36,56%; PSD – 29,09%; CDS – 14,46%; BE – 9,85%; CDU – 7,88%
Distrito de Castelo Branco:
PS – 41%; PSD – 29,72; CDS – 8,37%; BE – 9,08%; CDU – 5,05%
Concelho de Castelo Branco:
PS – 39,12%; PSD – 28,64%; CDS – 8,76%; BE – 11,57%; CDU – 4,88%
Freguesia de S. Vicente da Beira:
PS – 42,66 (398 votos); PSD – 35,05% (327); CDS – 6,43% (60); BE – 6,43% (60); CDU – 2,79% (26)
Inscritos: 1605
Votantes: 933 (58,13%)
Nas eleições legislativas de 2005, a percentagem de votantes foi de 63,1%
Entre 2005 e 2009, o número de elitores inscritos decresceu de 1653 para 1605.
Tal como nas eleições para o Parlamento Europeu, registou-se grande coincidência entre os resultados nacionais e os da freguesia de S. Vicente da Beira. Ver publicação "Parlamento Europeu", de 13 de Junho.
Site consultado: http://www.legislativas2009.mj.pt/
Marcadores:
eleições legislativas 2009,
s. vicente da beira
domingo, 27 de setembro de 2009
Esquilos e Javalis
Assinar:
Postagens (Atom)