Ana Isabel Jerónimo Patrício
Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
9.º Aniversário Dos Enxidros
Quantos
anos tenho?
Tenho a idade em que as coisas são vistas com mais calma, mas
com o interesse de seguir crescendo.
Tenho os anos em que os sonhos começam a acariciar com os dedos e as ilusões se convertem em esperança.
Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama intensa, ansiosa por consumir-se no fogo de uma paixão desejada.
E outras vezes é uma ressaca de paz, como o entardecer em uma praia.
Quantos anos tenho?
Não preciso de um número para marcar, pois meus anseios alcançados, as lágrimas que derramei pelo caminho ao ver minhas ilusões despedaçadas…
Valem muito mais que isso.
O que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta?!
O que importa é a idade que sinto.
Tenho os anos que necessito para viver livre e sem medos.
Para seguir sem temor pela trilha, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.
Quantos anos tenho? Isso a quem importa?
Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e o que sinto.
Por José Saramago
José Teodoro Prata
Tenho os anos em que os sonhos começam a acariciar com os dedos e as ilusões se convertem em esperança.
Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama intensa, ansiosa por consumir-se no fogo de uma paixão desejada.
E outras vezes é uma ressaca de paz, como o entardecer em uma praia.
Quantos anos tenho?
Não preciso de um número para marcar, pois meus anseios alcançados, as lágrimas que derramei pelo caminho ao ver minhas ilusões despedaçadas…
Valem muito mais que isso.
O que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta?!
O que importa é a idade que sinto.
Tenho os anos que necessito para viver livre e sem medos.
Para seguir sem temor pela trilha, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.
Quantos anos tenho? Isso a quem importa?
Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e o que sinto.
Por José Saramago
José Teodoro Prata
sábado, 30 de dezembro de 2017
Do 2017 ao 2018
À semelhança do ano dois mil e
dezasseis; dois mil e dezassete, chegou ao fim. Mais uma etapa das nossas vidas
que se ultrapassou, outra começa.
Dois mil e dezassete já não é o
folgazão de outrora, está cansado e triste; arrastando os pés entrega o testemunho
ao ano novo dois mil e dezoito. Este, cheio de ilusões, entra com muito
fogo-de-artifício, muto álcool e muitos festejos. Mas, cada dia que passa, dois
mil e dezoito encontrará os mesmo obstáculos, os mesmos problemas, os mesmos
desastres naturais, ilusões, tristezas e alegrias que o ano anterior.
A natureza humana, desde que o
mundo é mundo sempre engendrou ódios, guerras, invejas, perseguições ao
semelhante, nosso irmão. Felizmente também existem pessoas de bem, que lutam e
anseiam por paz, justiça, igualdade e fraternidade. O mundo cada dia que passa
clama por amor.
Por culpa do homem, muitas
pessoas irão sofrer horrores, passar fome, frio e sede, serão obrigados a
abandonar a sua casa, a sua terra. Que horror…
O ano hidrológico dois mil e dezassete
foi de seca extrema, terras sedentas de água, barragens secas ou quase. Os
primeiros seis meses de dois mil e dezoito, serão mais chuvosos, as terras
produzirão mais ervagem para os animais, os lavradores terão mais água para as
suas actividades agrícolas
A vila de São Vicente da Beira
irá ter um grande e valioso museu de arte sacra, ficará sedeado no antigo solar
da Fonte, que pertenceu à família do escritor vicentino Hipólito Raposo, está a
ficar uma beleza, assim como o seu quintal; vai ser o orgulho da nossa
freguesia. Juntamente com o Pequeno Lugar, localizado na Partida, irão ser duas
instituições vicentinas que muito nos orgulharão. Dois polos de atracção
turística.
Todo este património, juntamente
com outros monumentos, sejam eles naturais, paisagísticos… irão certamente
atrair muitas pessoas à freguesia de São Vicente da Beira e freguesias vizinhas.
Ordem Terceira, Santa Casa da
Misericórdia e Paróquia, conjuntamente com a Câmara Municipal de Castelo Branco
em boa hora se uniram para que deixasse de haver três pequenos museus em São
Vicente da Beira e passar a haver somente um grande museu que será o orgulho do
concelho e da vila.
Sendo assim, o homem põe, mas
Deus dispõe.
Ah! Nunca nos esqueçamos: Deus Super Omnia.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
As nossas tradições de Natal
Fogueira de Natal, noite de Natal de 2015
Presépio da Menina Isaura, recriado pelo GEGA, Natal de 2014
Fazer as filhós, numa véspera de Natal da década de 70
(a julgar pelas idades das raparigas da foto)
Presépio da Igreja Matriz de São Vicente da Beira, Natal de 2015
Concerto de Natal da Filarmónica Vicentina, Natal de 2015
Fogueira de Natal, noite de Natal de 2014
Auto de Natal do Rancho Folclórico Vicentino, Natal de 2016
Iluminação de Natal do Eusébio, na sua casa da rua das Laranjeiras, Natal de 2015
Presépio do Pequeno Lugar, Partida, Natal de 2014
José Teodoro Prata
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domingo, 24 de dezembro de 2017
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Natal
O
inverno está à porta, não tarda muito entra pelas nossas casas dentro. É a
estação do recolhimento, do Natal.
Advento,
quer dizer chegada, é o tempo que precede o nascimento do Menino, são quatro
semanas de celebração e preparação até à noite da vigília, do nascimento, que
se comemora com a missa do galo.
Não
recordamos somente a vinda de Jesus ao mundo terreno, mas celebramos também o
dia da família por excelência. É um tempo de paz e de amor entre todas as
criaturas de boa vontade.
-
Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade (Lucas 2.12).
Naquele
tempo, Maria, esposa de José, deu à luz um Menino que marcou toda a humanidade,
para os cristãos é uma festa importante por várias razões.
-
Menino Deus que quis ser como nós, tinha trinta e três anos quando morreu num
madeiro para nos redimir depois de andar por ai espalhando a Palavra da paz, do
amor. Quando rezardes; rezai assim:
-
Pai-nosso que estais nos céus…
Foi
a única oração que Ele nos ensinou.
Para
os nossos irmãos que não seguem Jesus é também para eles uma época festiva, mais
não seja pela reunião de todos os membros da família, troca de prendas, e a
mensagem de Paz e Amor que não pode deixar ninguém indiferente.
O
mundo está precisando de Paz como o corpo necessita de comida.
Tanta
miséria humana; fomes, crianças esgravatando no lixo tirando ao lixo os restos
deitados para o lixo, não podemos ficar indiferentes.
Milhões
de pessoas passam fome, sofrem doenças, vivem em casebres, vagueiam por aí
fugidos da guerra que assola tantas partes da Terra.
Temos
obrigação moral de ajudar quem abandona as suas casas e procura refúgio na
Europa
São
pessoas como nós. A fraternidade não pode ser uma palavra vã.
O
Natal, é quando o Homem quiser, frase mais que batida; ponha-se em prática esta
frase para que os deserdados da vida possam ter todos os dias algo com que
mitiguem o estômago mas sem a caridadezinha que grassa por ai nestes dias.
Tempo
de luzes, de alegria, que os grandes deste mundo aproveitam e transformam numa
época consumista. As pessoas esfalfam-se por essas “catedrais” do consumo ver e
comprar uma bugiganga que na noite santa do nascimento do Menino alguém vestido
com um ridículo fato vermelho, disfarçado com umas longas barbas brancas, surge
com um saco às costas e distribui embrulhos aos familiares.
As
crianças olham embasbacadas: foi o pai natal…
O
Menino não quis nascer na sua terra, não quis nascer na casa dos pais, escolheu
um curral onde se recolhiam os animais.
Não
foram somente os pobres pastores que correram ver o Menino trazendo-Lhe oferendas,
vieram também poderosos; os magos ofereceram incenso, mirra e ouro. Epifania;
gentios que O quiseram adorar e agraciar.
Quem
não gosta de ver um presépio, sobretudo as crianças?
Que
bom é ver reunida toda a família à volta da mesa na noite da consoada, enquanto
existem tantas pessoas, tantas crianças por esse mundo sem terem uma côdea que
lhes mitigue a fome.
São
Francisco de Assis deixou-nos a tradição do presépio. Casas, igrejas, praças,
largos; mais ou menos elaborado, eis o presépio.
Uma
santo Natal!
J.M.S
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
Crianças reflorestam a Gardunha
A Junta de Freguesia de São Vicente da Beira, em colaboração com o Agrupamento de Escolas José Sanches e São Vicente da Beira, levaram a cabo, no dia 15 de Dezembro, uma iniciativa para a reflorestação da Serra da Gardunha: a criação de um viveiro na escola de São Vicente da Beira.
Com a colaboração dos alunos do pré-escolar, 1.° e 2.° ciclos, semearam-se várias espécies de árvores, como sobreiros, carvalhos e pinheiros, para posterior plantação.
Pretendemos incentivar e consciencializar os alunos a plantar árvores, depois de muitos deles terem visto de perto o fogo que tornou negra toda a Gardunha.
Depois desta iniciativa, a Junta de Freguesia fará o seu próprio viveiro, com bolotas que foram recolhidas por vicentinos e as ofereceram com este objectivo.
Ana Isabel Jerónimo Patrício
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