Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
domingo, 5 de novembro de 2023
Ribeira vai cheia...
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
Igreja da Misericórdia
Habituado à resolução tardia dos problemas, pela burocracia e por vezes falta de empenho, hoje fiquei de boca aberta com as obras de reparação do telhado da Misericórdia, quase concluídas.
O telhado há demasiados anos que mete água e toda a estrutura do telhado ameaçava ruir, assim como as paredes do edifício. Mas em poucos meses a Mesa da Misericórdia e a Câmara Municipal resolveram o problema, mesmo a tempo da época das chuvas.
Estão claramentre de PARABÉNS!
José Teodoro Prata
quinta-feira, 12 de outubro de 2023
Os Sanvicentinos na 1.ª Guerra Mundial
Voltei à escola, a convite dos meus colegas, para falar sobre a participação dos beirões na 1.ª Guerra Mundial.
Precisei de fazer um pouco de estatística, que agora quartilho
convosco:
Participaram na guerra, como combatentes, um total de 77
rapazes da freguesia de São Vicente da Beira: 56 integraram o Corpo Expedicionário
Português (CEP), que lutou na frente ocidental, na Flandres (fronteira entre a
Bélgica e a França, perto da cidade de Lille, junto ao rio La Lys): e 21
participaram nas campanhas militares no Sul de Angola e no Norte de Moçambique;
nos três locais contra os alemães.
Cerca de 60% dos nossos combatentes eram analfabetos.
Faleceram 6 combatentes, durante a guerra ou imediatamente
após o regresso. Um número muito reduzido,
em comparação com Penamacor que mandou um batalhão para Moçambique e teve mais
de 100 mortos. Ou as freguesias do distrito de Portalegre, pois o Regimento de
Infantaria 22 (RI 22), daquela cidade, esteve envolvido diretamente na Batalha
de La Lys, uma pequena incursão alemã (comparada com as grandes batalhas desta
guerra), mas que aos portugueses diz muito, pois os alemães atacaram e
devastaram o setor português (e inglês).
Treze combatentes ficaram bastante doentes por toda a vida:
stresse psicológico, pulmões queimados pelos gases, tuberculose…
Dos 56 militares do CEP, 20 deles (36%) sofreram castigos
e/ou estiveram mesmo presos por atos de indisciplina e até revolta militar;
incluindo o Major Fabião, que inicialmente era um dos oficiais do RI 22 de
Portalegre, mas que depois desempenhou funções noutro regimento.
José Teodoro Prata
sexta-feira, 6 de outubro de 2023
Os Sanvincentinos na Grande Guerra
José Silvestre
José Silvestre nasceu na Paradanta, a 1 de outubro
de 1893. Era filho de Silvestre dos Santos, carvoeiro, e de Anna Rita, natural
do Vale d’Urso.
Como era habitual nas famílias mais pobres, começou
a trabalhar desde muito cedo, primeiro no campo, como jornaleiro, e mais tarde
como pedreiro.
Assentou praça a 9 de julho de 1913, no
Regimento de Artilharia de Montanha, em Castelo Branco, e foi incorporado em 13
de janeiro de 1914. Ficou pronto da Instrução da Recruta em 4 de julho e passou
ao quadro permanente em virtude de sorteio.
Mobilizado para a província de Angola, embarcou
em 11 de setembro de 1914, integrando a 1.ª Expedição enviada para aquele
território ultramarino. Chegou ao porto de Moçâmedes em 1 de outubro.
Participou na ação do dia 18 de dezembro de
1914 contra os alemães, fazendo parte das tropas que ocuparam o vau de
Calueque. Pertencia ao destacamento que reconquistou e ocupou o Cuamato, de 12
a 27 de agosto, tendo participado também na ação do Ancongo, em 13 de agosto de
1915, e no combate da Inhoca, em 15 do mesmo mês, dia em que o seu destacamento
entrou no Forte de Cuamato.
Com o mesmo destacamento avançou em 20 de agosto
sobre Cunhamano, a fim de restabelecerem as comunicações que haviam sido
cortadas pelo inimigo. No dia 24 participou também no combate da Chana da Mula,
dia em que, com o mesmo destacamento do Cuamato, se reuniu às forças do
destacamento de conquista do Cuanhama. Fez parte do estacamento da N’giva, de
28 de Agosto a 18 de Setembro de 1915.
Regressou à Metrópole em 16 de novembro de 1915
e foi licenciado em 15 de março de 1916, regressando à Paradanta. Mas voltou a
ser mobilizado passado pouco tempo, em 27 de abril. Contava que nessa altura
andava a trabalhar longe de casa e, quando recebeu a carta para se apresentar
novamente, teve que regressar a correr. Só teve tempo de meter qualquer coisa
dentro duma bolsa e partiu a pé para Portalegre, onde ficava o quartel a que
pertencia.
Embarcou para Moçambique, no dia 24 de junho de
1917, integrando o contingente de reforço à 3.ª Expedição que já se encontrava
naquele território. Regressou à Metrópole a 21 de março de 1918, muito doente.
Passou ao 2.º Escalão do Exército e ao 7.º
Grupo de Bateria, em 31 de dezembro de 1923, e ao depósito de licenciados do R.
A., 4 em 1/7/1926.
Passou à reserva territorial em dezembro de
1941.
Condecorações:
·
Medalha
Comemorativa das Operações no Sul de Angola
1914-1918;
·
Medalha
Comemorativa das Operações em Moçambique
1914-1918. Recebeu também a Medalha da Vitória.
Família:
José Silvestre casou com Maria Rosa, no Posto
do Registo Civil de São Vicente da Beira, no dia 6 de maio de 1924. Tiveram 10
filhos:
1. Silvestre Silva dos
Santos, que casou com Maria da Piedade Lopes e tiveram
2 filhas;
2. Francisco
Silva dos Santos, que casou com Carminda de Jesus António e tiveram 3 filhos;
3. José dos Santos, que
casou com Maria de Jesus dos Santos e tiveram 3
filhos;
4.
Duas
gémeas que morreram com 24 dias de idade;
5. Maia José Silvestre,
que casou com José da Assunção António e tiveram
2 filhos;
6. João
Silvestre Santos, que casou com Maria José dos Santos e tiveram 2 filhos;
7. Augusto
Santos Silvestre, que casou com Maria da Conceição Martins e tiveram 3 filhos;
8. Albertino
Santos Silvestre, gémeo com o Augusto, faleceu com seis anos de idade.
«O meu
pai queixava-se muito do tempo que esteve em África, sobretudo da fome que por
lá passou e do medo que tinha de já não voltar à terra para ver os pais. Mas do
que ele nunca se esqueceu foi do desgosto de um dia ter visto um amigo morrer
mesmo ao lado dele, e ter que seguir caminho e deixá-lo para trás. Dizia que
era isto que faziam quando algum militar morria em combate ou era ferido com
gravidade.
Também me
lembro de o ouvir contar que, quando andavam pelo mato e se aproximavam de
alguma aldeia, às vezes tinham que se esconder ou fingir que eram alemães
porque se não eram atacados pelos nativos, que não gostavam muito dos
portugueses.
Veio de
lá muito doente, com uma doença que por lá arranjou, e passava muito tempo de
cama, sem poder ganhar um tostão. Era a minha mãe que tinha que andar a
trabalhar no campo, a ver se arranjava qualquer coisa com que matar a fome a
tanto filho. Depois também já éramos nós que começámos a trabalhar e a ganhar
qualquer coisa, mas, mesmo assim, vivemos sempre com muitas dificuldades
porque, ainda por cima, o meu pai nunca conseguiu que lhe dessem uma pensão,
apesar do mal que de lá trouxe da guerra, e que o atormentou até ao fim da vida.» (testemunho da filha
Maria José)
José Silvestre faleceu no hospital do Fundão, em abril de 1977. Tinha 83 anos de idade.
(Pesquisa feita com a colaboração da filha Maria José Silvestre)
Maria Libânia Ferreira
Do livro: Os Combatentes de São Vicente da Beira na Grande Guerra
terça-feira, 3 de outubro de 2023
Gente Nossa
José Hipólito
Regressar às origens para fazer vinho, na Beira Interior
02/10/2023
Foi na Beira Interior que nasceu a Adega 23, projeto idealizado por Manuela
Carmona, médica apaixonada por vinhos. Com tudo feito de raiz, desde a
plantação das videiras à adega, a marca começou com três blends e já aumentou o
seu portfólio.
Manuela Carmona, natural de Castelo Branco e com vida feita em Lisboa, onde
trabalha como oftalmologista, foi aos poucos apaixonando-se pelo mundo dos
vinhos. Até que acabou por desejar produzir as suas próprias referências. Em
Sarnadas de Ródão, perto da sua terra natal e ao lado da A23, encontrou um
espaço ideal. Naquilo que era um “autêntico matagal”, como a própria lembra,
construiu uma adega moderna e plantou 12 hectares de vinha, em 2015.
Com Rui Reguinga, que desde o início está no projeto e que continua a ser o
enólogo consultor, desenhou os três primeiros blends, um tinto, um
branco e um rosé, bem como, a seguir, o espumante de Arinto, um bruto natural.
“As coisas evoluíram”, conta a médica que continua a rumar todos os fins de
semana ao interior para se dedicar ao vinho.
Com José Hipólito como enólogo residente desde 2020, foi possível começar a
pensar em mais vinhos. Continuam com os três blends e acrescentaram ao
portfólio um reserva Syrah e Alicante Bouchet, e os monovarietais de Syrah,
Viognier, Rufete e Síria, estas últimas castas identitárias da Beira. “O Rufete
tem uma cor que parece Pinot Noir. É um vinho leve, que se deve beber mais
fresco do que outros tintos. É bom no verão e com pratos de peixe.” A Adega 23
está aberta a quem a quiser conhecer. Durante a semana, as visitas são
orientadas por Hipólito e ao fim de semana pela própria Manuela, que não se
cansa de andar de um lado para outro. “Faço o melhor possível, já tenho a minha
rotina profissional estabelecida e os vinhos são uma atividade
divertida.”
Manuela Carmona é médica oftalmologista e produtora assumida na região que a viu crescer. Os vinhos Adega 23 acabam de ver a gama aumentada e este varietal de Rufete – ou Tinta Pinheira – é fortemente identitário. Elegância a toda a prova, extração muito contida e muito sabor fazem dele excelente parceiro à mesa. Vinho feminino e ao mesmo tempo viril, a dualidade é fascinante. Com o enólogo José Hipólito está a produzir vinhos muito especiais.
Ler
aqui: https://www.evasoes.pt/beber/
Nota: O José Hipólito é filho dos nossos Ernesto Hipólito e Celeste Jerónimo.
José Teodoro Prata
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
Gente Nossa
Pe. Estêvão Dias Cabral
Na sequência da publicação do livro da jornalista Lídia Barata, pela Alma Azul, sobre este nosso padre-engenheiro (era filho de Teodoro Faustino Dias, de Tinalhas,e de Maria Cabral de Pina, do Violeiro, além de ter falecido na Vila, em 1811), investiguei a sua vida para fazer um podcast para a Rádio Castelo Branco e encontrei este PDF que não resisto a partilhar convosco.
Leiam-no aqui: https://www.academia-engenharia.org/sites/default/files/estevao_cabral_1.pdf
José Teodoro Prata
sábado, 23 de setembro de 2023
Os Sanvincentinos na Grande Guerra
José Nunes Caetano
José
Nunes Caetano nasceu no Casal da Serra, a 22 de fevereiro de 1895. Era o filho
mais velho de Pedro Caetano e Joaquina Nunes, cultivadores.
Assentou
praça no dia 19 de junho de 1915 e foi incorporado no dia 14 de janeiro de 1916,
no 2.º Batalhão do Regimento de Infantaria 21 de Castelo Branco. Era analfabeto
e tinha a profissão de jornaleiro.
Pronto
da instrução em 29 de abril de 1916, embarcou para França no dia 21 de janeiro
de 1917, integrado na 6.ª Companhia do 2.º Regimento de Infantaria 21, com o número
507, placa de identificação n.º 9920.
No
seu boletim individual de militar do CEP consta o seguinte:
a)
Baixa
hospitalar em 22 de abril de 1917, com alta em 22;
b)
Diligência
para o posto de retaguarda, em 20 de janeiro de 1918, diligência para a
frente em 5 de fevereiro;
c)
Baixa
à ambulância n.º 4 em 13 de outubro de 1918; alta em 18, seguindo
para a sua unidade;
d)
Regressou
a Portugal no dia 5 de março de 1919, indo domiciliar-se no Casal da Serra.
Passou
à reserva ativa em 11 de Abril de 1928 e à reserva territorial em 31 de
Dezembro de 1936.
Família:
José
Caetano casou com Felicidade da Conceição, no dia 26 de janeiro de 1925, mas a
esposa morreu de parto no dia 1 de Novembro do mesmo ano. Voltou a casar com
Ana dos Anjos, em 23 de Fevereiro de 1930, e tiveram quatro filhos:
- Antónia dos Anjos que casou com Albertino
Barroso e tiveram 3 filhos;
- Maria dos Anjos que casou com
Joaquim Caio e tiveram dois filhos;
- Salete dos Anjos que casou com
António Dias e tiveram uma filha;
- Albino Pedro que casou com Albertina Amoroso e tiveram quatro filhas.
«O meu pai era duma família muito pobre e era
o mais velho de quatro irmãos. Quando tinha sete anos puseram-no logo a servir
como pastor, numa casa da Vila. Diz que o patrão o mandava com o rebanho para a
Serra e ele ficava por lá sozinho, a dormir no meio do gado. Diz que, para
espantar o medo, se punha a cantar; que ele sempre cantou muito bem, mesmo
depois de homem feito.
Quando o meu pai foi para
a tropa, diz que a Alemanha declarou uma guerra muito grande aos outros países
e o Afonso Costa, que era quem mandava cá em Portugal, vendeu os soldados
portugueses para irem para a França.
Ele falava pouco desses
tempos, mas diz que passaram por lá muita miséria, porque não havia nada que
comer. Às vezes até fugiam e iam durante a noite por aquelas baixas à procura
de qualquer coisa que lhes enganasse a fome; mas o mais das vezes a única coisa
que conseguiam achar era uns nabos e comiam-nos mesmo crus e tudo. Mas diz que
os graduados andavam bem comidos e bem bebidos. Um dia, uns mais afoitos foram
espreitar a cozinha deles e viram que tinham lá de tudo, do bom e do melhor.
Eles é que tiveram muito medo e não conseguiram roubar nada.
Para além da fome que passaram, o que mais lhe custou a ver naquela guerra tão feia foi os que eram feridos ou mortos ficarem ali tanto tempo ao abandono, caídos no chão, no meio da lama, e pensar que o mais certo era acontecer-lhe o mesmo a ele. Ainda me lembro de o ouvir cantar uns versos que ele tinha feito lá na França, que eram assim:
Mãezinha, que horroroso
aquilo foi,
Eu lutei, é verdade, não o
nego,
Todos me dizem que eu fui
um herói,
Mas eu apenas fiquei cego.
Os gases, as granadas e os
morteiros
Deixam toda a terra
envolta em chama,
E os meus pobres
companheiros
Envoltos em cal, sangue e lama.
Ainda hoje penso muitas
vezes como é que o meu pai, que não sabia uma letra, fez assim uns versos tão
lindos!
Diz que um dia houve lá um
bombardeamento tão grande, perto de Lille, que só se viam as mulheres a fugirem
com os filhos ao colo, ou pela mão, para se esconderem dentro duma igreja. Quando
souberam, os alemães atearam fogo à igreja e morreram lá aqueles inocentes
todos queimados. Contava isto sempre com a lágrima no olho e dizia que foi a
maior barbaridade que um homem podia ter visto na vida.
Quando regressou da guerra,
casou com uma rapariga de São Vicente que se chamava Felicidade, mas como por
cá havia pouco onde ganhar a vida, foi para a Espanha trabalhar nas minas.
Passado pouco tempo, recebeu lá a notícia de que a mulher tinha morrido de
parto, ela e o menino. Alguns anos mais tarde casou com a minha mãe e tiveram
quatro filhos.
Foi sempre muito bom pai.
Muito nosso amigo, mas impunha um grande respeito e nós sabíamos que, quando
dava uma ordem, só falava uma vez. Gostava de nos ver sempre asseados e rezava
sempre connosco antes de comermos e de irmos para a cama.
E fez questão de nos meter
a todos na escola, que era a melhor ferramenta que ele nos podia deixar; mas só
eu é que aprendi alguma coisa, porque os outros meus irmãos não tinham queda
para as letras. Ao meu irmão até lhe disse que, nem que lá andasse até ir para
a tropa, havia de fazer, nem que fosse, a 3.ª classe; mas por fim teve que
desistir. Foi o maior desgosto que lhe podiam dar.
E também era muito sério.
Uma vez foi festeiro e naquele ano tinha havido aí uma invernia tão grande que
o povo não tinha muito para dar para a festa. Quando chegaram ao fim das contas,
os ganhos não davam para a despesa. Ele foi ter com o Senhor Vigário e
pediu-lhe que perdoasse parte daquilo que pedia por ter feito a festa, mas ele
disse logo que se arranjasse como quisesse, mas que não perdoava nem um tostão.
O meu pai não teve mais nada, pegou numa corrente de ouro que tinha e tanto lhe
custara a ganhar e vendeu-a para pagar a missa e a procissão.
Era muito trabalhador, mas
naquele tempo havia pouco quem desse que fazer a um homem e ele teve que abalar
outra vez para a Espanha. Ainda por lá andou uns poucos de anos, mas depois
arranjou trabalho nas minas da Panasqueira e foi para lá. Ainda lá esteve sete
anos, mas aquilo era um trabalho muito duro e como ele quando veio da guerra já
trazia o mal dos pulmões, o pó da mina ainda lhe piorou a doença. Ainda viveu
uns anos, mas sempre muito doente.
Em vida nunca lhe deram a
pensão por ter andado na guerra. Só depois de morto é que a minha mãe um dia
foi a Castelo Branco e, quando mostrou a caderneta dele, um senhor até lhe
disse assim:
- Parece impossível como é
que o seu homem com uma caderneta destas, tão limpinha, não começou logo a
receber a pensão!» (testemunho
da filha Maria dos Anjos).
José Nunes Caetano faleceu no dia 29 de Novembro de 1969; tinha 74 anos.
(Pesquisa
feita com a colaboração da filha Maria dos Anjos)
Maria Libânia Ferreira
Do livro: Os Combatentes de São Vicente da Beira na Grande Guerra