segunda-feira, 5 de julho de 2021

O nosso Belgais

O jornal Reconquista de 1 de julho noticia um evento musical de âmbito internacional organizado pelo centro de artes da Quinta da Lira. O congresso decorrera em finais de agosto, em Castelo Branco, com atividades em São Vicente da Beira, na semana anterior.

A Quinta da Lira situa-se na encosta da Oles e segue um conceito totalmente novo entre nós: o de floresta jardim/horta, em que a natureza cresce livremente, em total respeito pela biodiversidade. 

Parabéns à proprietária e dinamizadora.



Para conhecer a associação organizadora do congresso (ANIMUSIC), clicar em: https://sites.google.com/site/animusicpt/

(Ao lato, à direita, mudar de inglês para português)

José Teodoro Prata

6 comentários:

José Barroso disse...

Se bem estou informado (deduzo, intuo), esta Quinta da Lira, na encosta da Oles, deve ser a casa de uma senhora a que chamam "A Inglesa", a quem alguns conterrâneos nossos têm prestado alguns serviços ligados à agricultura e à floresta.
Isto parece estar, como já aqui se referiu, integrado naquele novo fenómeno da imigração de ingleses (ou outros) que fazem uma opção radical de vida, deixando os meios citadinos e procurando o campo. No fundo, esta é, verdadeiramente, uma filosofia de vida! A cidade, com todas as vantagens que, sem dúvida, proporciona às pessoas, também lhes retira formas de sentir fundamentais, como o contacto direto com a natureza que parece ser inato no homem. Pois é certo que as coisas meramente artificiais afastam, quer os organismos animados, quer os inanimados, da unidade que é o Ser.
Mas, por outro lado, curiosamente, nada disto seria também possível, sem os poderosos meios técnicos de comunicação de hoje, ou seja, as coisas artificiais. Com os computadores e a Internet, uma organização de eventos internacionais, como esta, pode localizar-se em qualquer parte do mundo. Calhou-nos a nós e ainda bem porque sempre se ventila um pouco o nome de S. Vicente da Beira, embora a comunidade, em concreto, não se aperceba muito do assunto nem, economicamente, se faça sentir o seu efeito. Mas veremos se haverá realmente algumas mais valias, caso venham à Oles algumas pessoas que passem pela Vila.
Uma sugestão: talvez fosse interessante a Junta de Freguesia contactar a Animusic para, no futuro, eventualmente, poder apresentar um qualquer ato musical integrado no programa de um evento destes, quando ele tem lugar na sede do concelho. Por exemplo, na missa de domingo!
Abraços, hã!
JB.

José Teodoro Prata disse...

Mas ela é portuguesa, do Norte, segundo me disseram. Aliás esteve na apresentação do meu livro sobre o nosso antigo concelho e falou comigo (não tinha pronúncia estrangeira).

Anônimo disse...

Há pérolas escondidas por todo o lado. Para além da música, o conceito da permacultura é fascinante. Talvez possa aprender qualquer coisa prática por alí.
E a nossa praça é um cenário magnífico para concertos ou não?
FB

José Barroso disse...

Então talvez lhe chamem "A Professora".
JB

M. L. Ferreira disse...

Já há vários anos que tinha ouvido falar numa inglesa que tinha uma “Casa da Música” na Oles, mas não fazia ideia de que tinha esta dimensão de Associação Nacional de importância internacional. Talvez por isso, quando li o título da notícia no Reconquista, pensei que se tinham enganado na localidade.
De qualquer forma, a referência a São Vicente será mais por a sede estar no limite do território da freguesia do que ser mais uma instituição da terra. Terão sido poucas as pessoas que alguma vez lá estiveram a participar ou a assistir a algum concerto. Mas, se calhar, a culpa é nossa porque temos pouca curiosidade por estas coisas, que consideramos (e se calhar são) muito elitistas, até pelos preços. Aconteceu quase sempre o mesmo em Belgais.

José Teodoro Prata disse...

É de São Vicente, ponto. Penso que os concertos lá são raros. Além do congresso do ano passado, só tenho memória de um concerto.
O Zé "Caneco" (pedreiro), trabalha lá a tempo interno, há anos, por isso o complexo já deve ter alguma dimensão.
Acho que ela é compositora e maestrina. Alguma ideia clara ela terá para a quinta.