Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
A Orada no ciclo Pascal
Imagem da Senhora da Graça, em pedra ançã, do século XIV ou XV. Possível oferta de Nuno Álvares Pereira. Pertence à ermida de Nossa Senhora da Orada. Foto do Tó Sabino.
Fui ao espectáculo de apresentação do CD NINHO e valeu a pena. Música regional de qualidade! O Miguel Carvalhinho está de parabéns.
Quanto à nossa Senhora da Orada, nada, preferiu a sua Senhora da Serra. Deixou-se levar pelo coração, por ter passado três anos da meninice, em Castelo Novo! Não o podemos levar a mal.
Mas a sua entrevista ao Jornal do Fundão tem um aspecto que para nós é importante.
Ele afirma que a música da Senhora da Orada pertence ao ciclo pascal da Aleluia. Ora, este facto é mais um elemento, a juntar a outros, que confirma ter sido a festa a Nossa Senhora da Orada parte integrante da festa da Páscoa.
Síntese dos elementos já conhecidos:
Fontes escritas:
1.Em 1592, o Cónego Manuel Dias visitou a Igreja de S. Vicente da Beira, em representação do Bispo da Guarda. Uma das ordens que deixou foi: «Encomendo muito aos curas e mais padres desta vila que guardem os costumes antigos não fazendo procissões das ladainhas e a acompanhar o povo nas romarias que fazem na Nossa Senhora da Orada nos dias acostumados…».
2.Em 1758, nas Memórias Paroquiais, o vigário de S. Vicente da Beira informou: «…concorre de romagem muita gente à Senhora, principalmente no Verão de várias partes, e nos sábados da Quaresma a maior parte desta vila.» A Senhora era a da Orada. Pelos vistos, o povo fez ouvidos de mercador às recomendações de 1592.
3.Um opúsculo do final do século XIX, entregue ao GEGA, por descendentes da família Robles, afirma que «Uma romaria anual no domingo de paschoela chama ao local centenas de devotos…». O local é a ermida da Senhora da Orada e o domingo de Pascoela é o 1.º domingo após a Páscoa.
4.Dois ofícios da Administração do Concelho de S. Vicente da Beira para o Governo Civil, de 16 e 23 de Abril de 1895, informam que a festa a Nossa Senhora da Orada foi nesse ano, a 21 de Abril. Estes documentos confirmam a realização da festa na data indicada pelo opúsculo do século XIX.
Outras fontes:
a)Até à extinção das Boas Festas Pascais, nos inícios dos anos 70, elas eram, no Casal da Fraga, no segundo domingo depois da Páscoa, dia da festa de Santa Bárbara. A festa já se realizava nesse dia, quando a capela estava no Valouro, limite de S. Vicente com o Sobral.
b)Nas Quintas, as Boas Festas eram no dia da romaria da Senhora da Orada, 4.º domingo de Maio. A alteração da data da romaria terá arrastado consigo as Boas Festas, para este fim de Maio.
c)Ainda hoje, algumas pessoas fazem novenas à Senhora da Orada, no início da Primavera. Parece que a tradição secular se incorporou nos genes dos vicentinos.
d)É também no segundo domingo depois da Páscoa que se realizam as festas da Senhora da Encarnação (Póvoa de Rio de Moinhos), Senhora de Mércoles (Castelo Branco), Senhora do Almortão (Idanha-a-Nova). Em S. Vicente da Beira, é a festa de Santa Bárbara.
e)Vem agora Miguel Carvalhinho, no seu estudo, concluir que «…músicas que tenham a ver com a Nossa Senhora da Serra ou das Necessidades ou da Orada, têm muito a ver com um cântico que se canta em todo o lado que é o Cântico da Aleluia, no sábado que antecede o domingo de Páscoa.»
Conclusão:
Há uma relação directa entre estas festas de Nossa Senhora e a festa da Páscoa. Em S. Vicente da Beira, essa ligação era ainda mais forte, pois começava logo na Quaresma, com as novenas populares à ermida da serra.
Retábulo de alabastro, possivelmente do século XIV. Apresenta a degolação de S. João Baptista e a flagelação de Cristo. Pertence à ermida de Nossa Senhora da Orada. Foto do Tó Sabino.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Projecto NINHO
É um projecto de Miguel Carvalhinho, um músico desta nossa Beira, a residir no Ninho do Açor.
O CD já está à venda e o espectáculo é amanhã, 23 de Janeiro, às 21.30h, no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco.
Os músicos que produziram o CD e vão estar em palco são da Escola Superior de Artes de Castelo Branco.
O Jornal do Fundão (07/01/2010) entrevistou Miguel Carvalhinho:
«Como a nossa linha de investigação prevê a comparação e a interacção entre os povos, perceber o que se passou em termos de música ao longo dos tempos, decidimos trabalhar em oito povoações da Gardunha, para tentar saber até que ponto existem músicas comuns ou não. Trabalhei assim em Alpedrinha, Soalheira, Castelo Novo, Casal da Serra, Louriçal do Campo, São Vicente da Beira, Souto da Casa e Alcongosta.»
E continua:
«Sabe-se que existiam músicas para determinados tipos de funções… cantava-se até para matar a fome. Por exemplo, músicas que tenham a ver com a Nossa Senhora da Serra ou das Necessidades ou da Orada, têm muito a ver com um cântico que se canta em todo o lado que é o Cântico da Aleluia, no sábado que antecede o domingo de Páscoa. Tinha acabado a penitência e o jejum.»
Os interessados em adquirir o CD (10 euros) devem fazê-lo através do endereço de correio electrónico: migcarva@gmail.com.
Ouçam o 1.º tema ("Viradinho ao Norte"), no Reconquista de hoje (22/01/2010) ou em www.myspace.com/ninhomusica
Ainda não conheço a versão da Senhora da Orada, das Necessidades ou da Serra que vem no CD, mas tem razão Miguel Carvalhinho.
Tentem cantar o poema que se segue, com a música de José Afonso, Oh! Que calma vai caindo, recolhida em Malpica do Tejo e publicada no album Contos Velhos, Rumos Novos, de 1969.
É a mesma música, cantada em duas povoações que distam entre si cerca de 60 quilómetros, com letras diferentes:
Ó que calma vai caindo
Ai, para quem anda no campo
Meu amor que por lá andas
Ai, enconsta-te o lírio branco
Abaixa-te ó serra alta
Ai, que eu quero ver a Lardosa
Quero ver o meu amor
Ai, que anda na folha da rosa
Abaixa-te o serra alta
Ai, que eu quero ver o Fundão
Quero ver o meu amor
Ai, que anda na ceifa do pão
ó Idanha, ó Idanha
Ó Idanha roubadora
Se tu nunca fosses Idanha
Ai, nunca o meu amor lá fora
Era um canto de trabalho, das mulheres que andavam na sacha do milho ou na ceifa do pão. Ainda se cantava nos campos da nossa terra, nos anos 70.
Recolha de Maria Isabel dos Santos Teodoro, trabalho manuscrito, Escola Secundária de Alcains, 1985
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Tertúlia SVD
O próximo encontro dos ex-alunos dos seminários do Verbo Divino será em Oleiros, organizado pelo grupo de Lisboa.
É já no próximo dia 30 de Janeiro, sábado, no restaurante "Maria Pinha".
A ementa é de se lhe tirar o chapéu:
Entradas:
•Pão (broa e trigo)
•Queijo regional (fresco e curado)
•Presunto
•Enchidos regionais
Pratos:
•Maranho ou Bucho Recheado
•Cabrito estonado "à moda de Oleiros", acompanhado por batata assada no forno, migas e arroz de miúdos
Sobremesa:
•Tigelada, Arroz doce, Papas de carolo, Leite creme ou Fruta
Café
Bebidas:
•Vinho tinto e branco (Herdade de Pias ou Esteva), Águas e Refrigerantes, Licor e Aguardente de Medronho
Valor por pessoa: € 22,00.
Eu, o Chico Barroso e o P.e Jerónimo já nos inscrevemos e vamos apreciar os petiscos e a boa companhia.
Porquê esta publicação?
Porque vos quero fazer água na boca!
Aos muitos ex-alunos vicentinos, para lhes dar conhecimento e também se inscreverem.
A todos, para vermos como a culinária regional é um excelente cartaz turístico.
Inscrições: http://sabordabeira.blogspot.com/
É já no próximo dia 30 de Janeiro, sábado, no restaurante "Maria Pinha".
A ementa é de se lhe tirar o chapéu:
Entradas:
•Pão (broa e trigo)
•Queijo regional (fresco e curado)
•Presunto
•Enchidos regionais
Pratos:
•Maranho ou Bucho Recheado
•Cabrito estonado "à moda de Oleiros", acompanhado por batata assada no forno, migas e arroz de miúdos
Sobremesa:
•Tigelada, Arroz doce, Papas de carolo, Leite creme ou Fruta
Café
Bebidas:
•Vinho tinto e branco (Herdade de Pias ou Esteva), Águas e Refrigerantes, Licor e Aguardente de Medronho
Valor por pessoa: € 22,00.
Eu, o Chico Barroso e o P.e Jerónimo já nos inscrevemos e vamos apreciar os petiscos e a boa companhia.
Porquê esta publicação?
Porque vos quero fazer água na boca!
Aos muitos ex-alunos vicentinos, para lhes dar conhecimento e também se inscreverem.
A todos, para vermos como a culinária regional é um excelente cartaz turístico.
Inscrições: http://sabordabeira.blogspot.com/
domingo, 17 de janeiro de 2010
Centenário da Banda
"A Pátria Nova", jornal republicano, publicado semanalmente em Castelo Branco, nos anos a seguir à implantação da República, trazia a seguinte notícia, referente a São Vicente da Beira:
Secção: «Câmara Municipal de Castelo Branco. Sessão de 13 de Fevereiro de 1912. Deliberações»
«Ceder as salas dos antigos Paços do Concelho de São Vicente da Beira para instalação do centro republicano e philarmonica d´aquela freguesia, sem prejuizo de qualquer outro destino que de futuro se lhes queira dar.»
Do centro republicano nada sabemos, mas a Filarmónica lá continua.
Ao longo de um século, várias vezes teve de sair e retornou.
Agora ambiciona um novo espaço, definitivo e mais ajustado às actividades que desenvolve.
Fotos do Dário Inês
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
O grande nevão
Aos que estão longe, para matar saudades.
É o maior nevão de que as pessoas têm memória.
Foi no dia 10 e madrugada de 11 de Janeiro de 2010.
As fotos são do Dário Inês, em reportagem especial para o Enxidros.
(Clicar nas imagens, para ver os pormenores. A primeira foi tirada do alto do Casal da Fraga e ao fundo avista-se S. Vicente. Na segunda, até dá para identificar os artistas.)
É o maior nevão de que as pessoas têm memória.
Foi no dia 10 e madrugada de 11 de Janeiro de 2010.
As fotos são do Dário Inês, em reportagem especial para o Enxidros.
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Cantar as Janeiras
Finda a ceia, sai-se para o negro enregelado da noite, ao encontro dos que também querem desejar um bom ano novo aos vizinhos da terra.
Cada um leva o que tem: uma pandeireta, um realejo ou tão só a voz, que é quanto basta.
Gorra ou boné para os homens, e o casaco mais quente, com a gola levantada. As mulheres embrulham-se nos casacos, meias grossas nas pernas e xailes pelas cabeças.
Acertam as quadras, combinam quem começa e avança-se.
Antes de cada porta, adapta-se a letra às pessoas que ali moram. Se forem muitas, improvisam-se mais umas estrofes. E começam:
Glória a Deus dizem os Anjos
Todos cheios de alegria
Já nasceu o Deus Menino
Filha da Virgem Maria
Este é o refrão, que depois se repete no fim de cada quadra. Primeiro, recorda-se o Natal ainda fresco, também ele a anunciar um tempo novo:
S. José se levantou
Uma vela se acendeu
P´ra adorar o Deus Menino
Que à meia-noite nasceu
Depois, saúdam-se os da casa:
De quem é aquele chapéu
Que além está dependurado?
Ai é do senhor …
Que é um homem muito honrado
De quem é aquele anel
Que além está a reluzir?
Ai é da senhora …
Que para o céu vai a subir
De quem é aquela tesoura
Que está naquela cadeira?
Ai é da menina …
Que é uma grande costureira
Menina …
Meu raminho de salsa crua
Quando sai da sua casa
Alumia toda a rua
Viva lá menina …
Meu raminho de oliveira
Ainda anda neste mundo
Já no céu tem a cadeira
São estas ou outras quadras, ao gosto dos cantores. Família lisonjeada, é hora de pedir a paga:
Levante-se senhora …
Desse banco de cortiça
Venha-nos dar as Janeiras
Uma morcela ou uma chouriça
Levante-se senhor …
Desse banco de prata
Venha-nos dar as Janeiras
Que está um frio que mata
Esta em desespero, pois as caras já avermelham, queimadas do frio, e os pingos quase gelam nos narizes. Em desespero, para apressar quem de dentro não se decide.
Abre-se finalmente a porta e convidam-se os cantores a entrar. A dona da casa passa um prato de filhoses pelo grupo, enquanto espreita uma chouriça que esguicha nas brasas do lume. O homem, armado de garrafão e copos, roda pelos homens, a molhar-lhes a garganta. Um chazinho quente também ajuda quem vai voltar para a noite invernal.
Então agradece-se:
Esta casa está caiada
Do telhado até ao chão (Do cimo até ao chão)
Aos senhores que nela moram (...que aqui moram)
Deus lhes dê (deia) a salvação
Despedida, despedida
Despedida vamos dar
Deus queira que para o ano
Cá tornemos a voltar
Alguém não abre a porta. Não tem o que dar, comida, bebida ou amizade. Os cantores pagam-lhes na mesma moeda:
Trinca martelos
E torna a trincar
Este barbas de chibo (...de farelos)
Não tem nada p´ra nos dar
Eram assim as Janeiras, em S. Vicente da Beira. Nos meados do século passado, por vezes, alguns músicos da Banda Filarmónica juntavam-se aos cantores e elevavam o nível artístico.
Não tenho recordações das Janeiras. Nem na Tapada da minha infância, nem no Seminário da minha adolescência elas se cantavam.
Esta recolha foi realizada por Maria Isabel dos Santos Teodoro, junto de pessoas da nossa terra que costumavam cantar as Janeiras.
Com estas e muitas outras tradições, fez um trabalho escolar manuscrito. Corria o ano de 1985 e frequentava a Escola Secundária de Alcains.
Cada um leva o que tem: uma pandeireta, um realejo ou tão só a voz, que é quanto basta.
Gorra ou boné para os homens, e o casaco mais quente, com a gola levantada. As mulheres embrulham-se nos casacos, meias grossas nas pernas e xailes pelas cabeças.
Acertam as quadras, combinam quem começa e avança-se.
Antes de cada porta, adapta-se a letra às pessoas que ali moram. Se forem muitas, improvisam-se mais umas estrofes. E começam:
Glória a Deus dizem os Anjos
Todos cheios de alegria
Já nasceu o Deus Menino
Filha da Virgem Maria
Este é o refrão, que depois se repete no fim de cada quadra. Primeiro, recorda-se o Natal ainda fresco, também ele a anunciar um tempo novo:
S. José se levantou
Uma vela se acendeu
P´ra adorar o Deus Menino
Que à meia-noite nasceu
Depois, saúdam-se os da casa:
De quem é aquele chapéu
Que além está dependurado?
Ai é do senhor …
Que é um homem muito honrado
De quem é aquele anel
Que além está a reluzir?
Ai é da senhora …
Que para o céu vai a subir
De quem é aquela tesoura
Que está naquela cadeira?
Ai é da menina …
Que é uma grande costureira
Menina …
Meu raminho de salsa crua
Quando sai da sua casa
Alumia toda a rua
Viva lá menina …
Meu raminho de oliveira
Ainda anda neste mundo
Já no céu tem a cadeira
São estas ou outras quadras, ao gosto dos cantores. Família lisonjeada, é hora de pedir a paga:
Levante-se senhora …
Desse banco de cortiça
Venha-nos dar as Janeiras
Uma morcela ou uma chouriça
Levante-se senhor …
Desse banco de prata
Venha-nos dar as Janeiras
Que está um frio que mata
Esta em desespero, pois as caras já avermelham, queimadas do frio, e os pingos quase gelam nos narizes. Em desespero, para apressar quem de dentro não se decide.
Abre-se finalmente a porta e convidam-se os cantores a entrar. A dona da casa passa um prato de filhoses pelo grupo, enquanto espreita uma chouriça que esguicha nas brasas do lume. O homem, armado de garrafão e copos, roda pelos homens, a molhar-lhes a garganta. Um chazinho quente também ajuda quem vai voltar para a noite invernal.
Então agradece-se:
Esta casa está caiada
Do telhado até ao chão (Do cimo até ao chão)
Aos senhores que nela moram (...que aqui moram)
Deus lhes dê (deia) a salvação
Despedida, despedida
Despedida vamos dar
Deus queira que para o ano
Cá tornemos a voltar
Alguém não abre a porta. Não tem o que dar, comida, bebida ou amizade. Os cantores pagam-lhes na mesma moeda:
Trinca martelos
E torna a trincar
Este barbas de chibo (...de farelos)
Não tem nada p´ra nos dar
Eram assim as Janeiras, em S. Vicente da Beira. Nos meados do século passado, por vezes, alguns músicos da Banda Filarmónica juntavam-se aos cantores e elevavam o nível artístico.
Não tenho recordações das Janeiras. Nem na Tapada da minha infância, nem no Seminário da minha adolescência elas se cantavam.
Esta recolha foi realizada por Maria Isabel dos Santos Teodoro, junto de pessoas da nossa terra que costumavam cantar as Janeiras.
Com estas e muitas outras tradições, fez um trabalho escolar manuscrito. Corria o ano de 1985 e frequentava a Escola Secundária de Alcains.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Concerto de Ano Novo
A Sociedade Filarmónica Vicentina abriu o ano de 2010, com chave de ouro: um concerto de Ano Novo, no salão da Casa do Povo, aplaudido por cerca de 200 pessoas.
Assim iniciou a nossa Banda as comemorações do seu CENTENÁRIO.
E muitos outros eventos nos surpreenderão ao longo do ano.
Parabéns à velhota, nas pessoas dos músicos e membros dos corpos dirigentes!
Os músicos em acção.
O mestre Gonçalo Pinto, que dirigiu o concerto.
O mestre Sérgio Sequeira veio dar uma ajuda ao mestre Gonçalo Pinto e dirigiu a última peça. Ambos são professores da Escola de Música.
O público ovacionou de pé a sua Banda Filarmónica.
E os artistas agradeceram.
Informações e fotos do Dário Inês.
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