quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Novos investidores na Beiravicente



A água Fonte da Fraga foi notícia este fim de semana, na nossa imprensa regional. Aqui deixo um trecho da notícia no jornal Reconquista.

A empresa Beiravicente, proprietária das águas Fonte da Fraga, passou a sociedade anónima, fruto da entrada de um novo investidor no seu capital social. A empresa Thrintop SA detém agora 74% da Beiravicente SA, ficando a família Matias e as pessoas ligadas a ela, com 15%.
A laborar há cerca de 12 anos, a fabrica das águas Fonte da Fraga chegou a faturar, em 2009, cerca de 11 milhões de euros, empregando na altura 70 pessoas. Hoje a faturação é de seis milhões de euros e a Beiravicente emprega 43 funcionários diretos, já que a distribuição e o transporte são feitos por outras empresas.
Luís Matias continua a ser um dos rostos da Beiravicente, agora como membro de um Conselho de Administração presidido pelo novo investidor, Fernando Rodrigues (um empresário de Vale de Cambra) e que integra ainda o filho deste, Fernando Júlio.
A aposta passa agora por procurar novos mercados, como a China (para onde esta semana já segue um carregamento), já que a Fonte da Fraga marca presença em Macau e em Cabo Verde, para além de Portugal.

Parabéns à família Matias pelo êxito na restruturação da Beiravicente, garantindo assim numerosos postos de trabalho.
Uma referência especial ao Luís Matias, em grande forma na entrevista que deu ao jornalista.

José Teodoro Prata

4 comentários:

Anônimo disse...

Em tempos de crise, estas são notícias boas para a nossa terra (o Paulo Portas bem diz que a recessão acabou a semana passada; só não disse o dia e a hora…).
Oxalá a “Fábrica da Água”, como aqui lhe chamamos, torne aos seus tempos áureos e, com uma gestão mais eficaz, volte a dar trabalho e a assegurar o sustento de muitas famílias da freguesia! É que parece que, no refeitório da nossa escola, já há alguns alunos a assegundar uma e duas vezes…

M. L. Ferreira

José Teodoro Prata disse...

Pode não ter sido uma questão de gestão. Portugal está a consumir muitíssimo menos água engarrafada e no longo circuito comercial por onde a água passa desde a fábrica até à nossa boca há muita gente com práticas comerciais muito agressivas!
Tal como a crise nacional que estamos a viver, os fatores decisivos poderão ter sido externos e não internas à Beiravicente.

Anônimo disse...

Também li a entervista do Luís Matias ao 'Reconquista'.
Na Verbena das Festas de Verão (de há dois ou três anos) falava eu com o João Prata ex-presidente da Junta de Freguesia e com o Vítor Louro (agora presidente) e referíamos exactamente a questão do investimento em S. Vicente da Beira.
Saíu na Revista do "Expresso" de há uns anos (acho que está no GEGA), uma referência a um sapateiro de Lisboa (um tal Luís Barroso) que se especializou na manufactura de botas para pessoas endinheiradas (algumas de cabeça corodada), da Europa. Este homem é oriundo de famílias de sapateiros, à época, já com alguma expressão de mão de obra, que laboravam na Vila.
Acho que não conseguimos dar o salto para a maquinofactura nesta área de actividade. É claro que isso pode ter-se ficado a dever ao isolamento da terra. Mas houve outras condicionantes noutras eventuais actividades. O facto de a Vila estar cercada por terrenos e quintas de duas ou três grandes Casas (Borralha, Cunha e Barriga, esta de Tinalhas), impedia qualquer veleidade na expansão para outras áreas, a não ser a agricultura. E, Casas estas, que eram 'apenas' intocáveis. Também não podia dispor-se (como veio a acontecer), da zona comunitária da Devesa. Quer dizer, tudo era ainda muito medieval. A comunidade orientava-se por princípios rígidos que não mudaram durarante séculos.
Só com os ventos da democracia e, mesmo aqui, com calma, foi possível amolecer estes blocos monolíticos, a pontos de se fazer na quinta do conde uma...piscina ! Quem diria !
É pena, pois, que tudo não tenha sido mais célere e que não haja mais investimento, como aconteceu no caso das águas. Por exemplo, no turismo, para que, sobretudo os jovens, possam ter o seu posto de trabalho e fixar-se na Vila, evitando-se, assim, maior desertificação.

Zé Barroso


Anônimo disse...

Ressalvo algumas gralhas do meu comentário anterior. Por exemplo, 'entervista', por 'entrevista', 'corodada' por 'coroada', 'durarante' por 'durante' ou outras.
Obrigado.

Zé Barroso