sábado, 30 de junho de 2018

Consequência do fogo

Já ouvira falar disto, a propósito das consequências dos fogos, sobretudo no caso das mimoseiras. 
Aqui havia matéria morta de eucalipto acumulada durante dezenas de anos. Ao arder, o fogo abriu as cápsulas das sementes, que aproveitaram os ingredientes da queimada para se alimentarem: 
parece erva de lameiro!
José Teodoro Prata

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Oragos



D. João IV, em cortes realizadas em 1646 colocou o reino sob a protecção da Virgem Nossa Senhora da Conceição.
Nas vilas e cidades do reino, as câmaras tinham que colocar pelo menos uma lápide que comemorasse este facto.
A câmara da vila de Castelo Branco colocou três lápides, ainda hoje podemos ver duas; uma à entrada da Rua dos Ferreiros “foto” e a outra no largo do Espírito Santo.
Com certeza que a vila de S. Vicente também teria alguma lápide do género, mas…
A Monografia de Castelo Branco, de António Roxo, contém a tradução que diz o seguinte:

À eternidade sagrada da Imaculada Conceição de Maria, D. João 4º, rei de Portugal, juntamente com as cortes, se votou tributário por si, e pelos seus reinos, com um censo anual, e jurou defender perpetuamente a Imaculada Conceição mãe de Deus, eleita para protectora do seu reino.
Como lembrança, da piedade Lusitana ordenou que isto se exarasse nesta lápide viva, para eterna memória.
Anno de Christo de 1646 e 6º do seu reinado.

D. João IV, ao declarar Nossa Senhora Rainha de Portugal, nunca mais nenhum rei usou a coroa.
Desde os primórdios da nacionalidade, este cantinho à beira mar plantado era conhecido por terra de Santa Maria.
O Condestável D. Nuno, grande devoto de Nossa Senhora, construiu muitas capelas dedicadas à Senhora “Orada”; os seus estandartes exibiam Nossa Senhora, à qual chamava de “Oradas flutuantes”.

Quanto aos oragos:
- S. Vicente é o padroeiro oficial da cidade de Lisboa;
- Santo António é o padroeiro popular “feriado 13 de Junho”;
- Nossa Senhora da Assunção é a padroeira da vila e não São Vicente como por vezes algumas pessoas pensam;
- Almaceda tem como orago…S. Sebastião;
- Castelo Branco “Sé”, São Miguel;
- Louriçal do Campo, São Bento;
- Ninho do Açor, São Miguel;
- Sobral do Campo, São Sebastião;
- Tinalhas, como diz a Libânia, Nossa Senhora da Assunção;
- São Miguel é o Anjo Custódio de Portugal, assim como São Jorge é o patrono do exército português e o patrono do escotismo mundial.

Os rapazes da minha idade lembram-se bem do padre Sarafana, o dono da Fonte da Pipa “hoje Lugar do Ainda”
Este sacerdote foi pároco do santuário de Nossa senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Por ocasião dos 300 anos -1940- da restauração, os moradores da casa que se situa na Rua dos Ferreiros, junto à Praça de Camões, colocaram na parede a lápide que lembra esse feito memorável.

J.M.S
Libânia Ferreira (1.ª foto) 

Informação aos autores: há semanas que enviaram estes materiais; eles vieram no seguimento de outras notícias sobre o mesmo tema e achei por bem diversificar a informação; ficaram em reserva até agora.
José Teodoro

terça-feira, 26 de junho de 2018

Passeios do Festival: solstício e fotográfico

 Minutos após o levante do Sol.

 Momento de reflexão.

 Galo do pelourinho.

 Vestígios do lagar da Natividade Lino.

 Toça da porta do lagar. 

 Brasão da casa do António Neto.

 Borboletas brancas, boas novas!

 Encontro dos dois grupos (uns tinham ido pelo caminho de cima e outros pelo de baixo).

 Ribeira da Senhora da Orada a jusante da casa de apoio.

 Chagada à fonte.



Altar Mor da capela da Senhora da Orada (franciscano).

Jaime da Gama

domingo, 24 de junho de 2018

2.º dia do Festival

 Estátuas: esta e as que seguirão.
Marca Chapitô, quase de certeza.


 Mais contadores de histórias.
Para que conste: ontem, Jorge Serafim e Miguel Horta;  hoje, Ana Sofia Paiva e Miguel Horta.

 Momento musical: aluno da ESART/IPCB (como ontem).




Teatro, pelo grupo Váatão.

O que aqui se reporta foi a parte final. 
Contaram-me que o Amanhecer, às 6.30h, na Praça (concerto, despertar do corpo e sopa) foi quase transcendental, como já o fora o canto de ontem, na Matriz.
O passeio fotográfico à Senhora da Orada correu bem, com o Jaime da Gama a fazer as honras da casa num dos grupos. E claro, o ermitão.

José Teodoro Prata

1.º dia de Festival



Os contadores de histórias.



Exposição da reportagem fotográfica e de desenho/pintura, durante a manhã, pela freguesia.
 
As palavras da organização, Junta e Câmara.

Os nossos bombos.

Carlos Semedo, o organizador do Festival.

Momento artístico.

Eu, a explicar o que é que as águas e as pedras nos contam.


O jantar, nos manguitas.

Os artistas do Chapitô, em espetáculo de fogo.


As moças do Sopa de Pedra, a cantarem na Igreja Matriz.
Quem não foi, nem imagina o que perdeu!


Ambiente da Praça, às 23 horas.
José Teodoro Prata

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Festival

in Jornal Reconquista (em papel), de 21 de junho
José Teodoro Prata

quarta-feira, 20 de junho de 2018

domingo, 17 de junho de 2018

Festival


Adelino Costa

Jerónimo

Já sabia que a família Jerónimo era originária de Castelo Novo e Orca, mais de uma sanvicentina de apelido Conceição.
Soube agora, pelo Jaime da Gama, o porquê do apelido Jerónimo e não Lopes, que vinha de trás.
É que o Manuel Lopes teve um filho batizado com o nome do padrinho, Geronimo Duarte Fraga.
Mais tarde, os filhos e netos deste Jerónimo receberam o nome do pai como apelido familiar e assim se passaram a apelidar Jerónimo.

Jaime da Gama
José Teodoro Prata

quinta-feira, 14 de junho de 2018

No Jornal do Fundão online

Câmara ameaça CGD caso encerre em S. Vicente da Beira

 
 
O presidente da Câmara de Castelo Branco afirmou hoje que está a ponderar medidas de retaliação no relacionamento do município com a Caixa Geral de Depósitos (CGD), caso o banco público encerre a agência de São Vicente da Beira.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, diz que, tratando-se do único banco público português, devia ter outro tipo de sensibilidade para estas situações.
“A solução pode passar por procurar outras alternativas de outros bancos e sensibilizá-los para essa possibilidade [instalação em S. Vicente da Beira], como pode passar por medidas de retaliação do funcionamento da Câmara com o banco [público]”, afirmou.
A CGD anunciou, em comunicado, que vai fechar cerca de 70 agências este ano, a maioria já este mês e nas áreas urbanas de Lisboa e Porto.
“Tal como a CGD em diversas circunstâncias já afirmou publicamente, este ano serão encerrados cerca de 70 balcões, a maioria dos quais no final do presente mês de junho. As agências a encerrar foram objeto de análise e, além da sua atividade e resultado económico, foram tidas em consideração questões como as acessibilidades a outras agências da CGD e a mobilidade da população, resultando deste facto que a maioria das agências a encerrar se situe nos maiores centros urbanos do país, com destaque para a Grande Lisboa e o Grande Porto”, lê-se na nota.
O autarca de Castelo Branco realça que irá procurar alternativas ao encerramento da agência do banco público na freguesia de S. Vicente da Beira e adianta que já solicitou à CGD que procure “minimizar” os efeitos desta decisão.
“Fiz tudo para que isto não acontecesse. Considerando que é o único banco público, deveria ter outro tipo de sensibilidade para estas situações. Evidentemente que estou contra o encerramento desta agência”, frisou.
Luís Correia promete resolver “de outras formas” o assunto e sublinha que irá tomar as medidas que considerar “convenientes” sobre o assunto.
Já o presidente da junta de Freguesia de São Vicente da Beira, Vitor Louro, explicou que a decisão do encerramento da agência está a causar um “verdadeiro pandemónio”.
“A maioria das pessoas não está familiarizada com as novas tecnologias. Vou encetar todos os esforços para colocar outra agência [bancária] em São Vicente da Beira”, disse.
O autarca sublinha que esta tomada de posição da CGD vai prejudicar, sobretudo, os mais idosos.
“Não compreendo como é que se faz isto do pé para a mão. Isto não é a mercearia da esquina. A agência está aqui há cerca de 25 anos e já chegou a ter cinco funcionários”, desabafa.
Vitor Louro explica que a freguesia tem 1.252 habitantes, sendo que a agência da CGD servia não só São Vicente da Beira, como mais cinco freguesias vizinhas.
“A agência mais próxima está a 20 quilómetros de distância, fica em Alcains. Há muito poetas por aí a declamar. É muito triste. A população no Interior é mais velha, temos menos nascimentos, mais mortes. Isto um dia destes é um deserto. Não acredito em milagres. Falam, falam, falam e não dizem nada”, concluiu.
A junta de Freguesia de São Vicente da Beira já informou a população sobre o encerramento da agência bancária.
Num comunicado, é explicado que foram desenvolvidos todos os esforços para que o balcão da CGD não encerrasse.
“Por parte da administração da Caixa, fomos informados [na segunda-feira] de que a decisão estava tomada e que é irreversível”, lê-se na informação.
Adianta ainda que foi garantida a deslocação de uma carrinha uma vez por semana à freguesia, “em dia a combinar”, que irá ficar estacionada em frente às atuais instalações da CGD, “para ajudar os clientes a efetuar movimentos nos dois multibanco e outros”.

José Teodoro Prata

terça-feira, 12 de junho de 2018

Má notíca


Já se constava que a CGD ia encerrar mais balcões, mas diziam que a maior parte seria nas grandes cidades. Do mal, o menos, porque aí as pessoas têm por onde escolher. Mas hoje recebi esta carta que me deixou indignada, principalmente pelos argumentos utilizados. 


É mesmo de quem quer ignorar a realidade do interior e fazer de nós parvos.
A partir de agora vamos ficar ainda mais desamparados e expostos a enganos e burlas.

M. L. Ferreira