sábado, 22 de novembro de 2014

Palestra sobre Santo António
















Uma palestra cheia de espiritualidade popular, do lado da mesa e também da assistência, que até acompanhou o José Manuel numa canção a Santo António.
Na fase da preparação, nas escolas, houve grande entusiasmo, como se vê pelas fotografias.
Mas não só nas escolas, os adultos também aderiram, como mostra a reconstituição da capela de Santo António e São Francisco, do António Madeira.
E a Libânia fez algumas recolhas, pelo nosso povo. Talvez nos cheguem, para publicação.
A Irmandade de São Francisco está de parabéns, por tão bem ter animado a nossa comunidade.

(Mas os trabalhos realizados mereciam melhor máquina, para serem devidamente apreciados. Quem tiver boas fotos, faça o favor de me enviar.)

José Teodoro Prata

3 comentários:

José Teodoro Prata disse...

O palestrante era um grande comunicador e a espiritualidade que nos trouxe, embora fora de tempo (mas nunca se sabe o que é realmente fora de tempo), trouxe boas recordações a muitos dos que na assembleia o ouviam.
Mas não posso deixar passar a sua associação do islamismo à violência.
O Islamismo é uma religião irmã do Cristianismo e confundi-lo com a violência de assassinos fanáticos é um mau serviço à humanidade.
Noutros tempos (Cruzadas, Inquisição...), também muitos cristãos cometeram crimes em nome do seu Deus. Mas eram também assassinos fanáticos (mesmo quando papas) e a Igreja Católica não pode ser confundida com eles.
Por outro lado, atribuir as culpas da violência do fanatismo de muitos muçulmanos ao Islão é esconder as suas causas: os crimes militares que os países ocidentais têm cometido em países muçulmanos, desde as Cruzadas até hoje; a miséria em que vivem os povos de quase todos os países muçulmanos, explorados e mantidos na ignorância pelos seus líderes; a pobreza económica e cultural e o desenraízamento dos emigrantes africanos e asiáticos nas periferias das grandes cidades europeias.
Assim, a violência pretensamente religiosa é consequência da miséria económica e da ignorância, nos países muçulmanos, e da miséria económica e da marginalização, dos emigrantes a viver na Europa.

Anônimo disse...

Zé Teodoro:
Concordo com tudo o que dizes no teu comentário.
As imagens de decapitação de pessoas, divulgadas pelos media, são obra de fanáticos religiosos islâmicos que não representam nada. E sabe-se de que é que os fanáticos são capazes porque também os tivemos por cá. O tempo histórico ainda é curto se os quisermos surpreender a queimar pessoas vivas numa fogueira, num qualquer largo de Lisboa, Coimbra ou Évora.
Quer os jhiadistas, quer a Al Qaeda, os tais que nada representam (a última nem sequer se diz representante de um Estado), tentam colar as agressões dos países ocidentais aos países muçulmanos, às Cruzadas.
Não se trata disso, até porque os países ocidentais são todos “não confessionais” que, hoje, agem por puros interesses económicos. O que merece, da mesma forma, a nossa veemente condenação.
Portanto, para as questões estritamente religiosas só há uma solução: a tolerância. A Igreja Católica, felizmente, tem dado alguns passos com o Ecumenismo, sem que cada religião perca a sua identidade. Mas não existe qualquer dúvida sobre o nosso direito à defesa contra ações de fanáticos. Lá como cá!
Nas questões político-económicas, como se sabe, há pouca ou nenhuma solidariedade. E, sendo assim, acho que também só há uma solução: a revolução e a emancipação do povos (prosseguindo e aprofundando a primavera árabe) por forma a que sejam destituídos os tiranos que os oprimem há séculos (a maioria destes Estados é, efectivamente, confessional). E só assim esses países se tornarão também mais respeitados pelos outros Estados.
Neste ponto se vê também a hipocrisia do ocidente. No Iraque, Sadam foi deposto por um grupo de aliados por ser um ditador e porque, alegadamente, teria armas de destruição maciça. O que nem sequer se veio a confirmar.
Mas não tocam na Arábia Saudita (porque é amiga), onde vigora um regime medieval, em que se executam pessoas em estádios, por decapitação à espada.
Abraços.
ZB

Anônimo disse...

Concordo plenamente com o que escreveste.
João Paulino