domingo, 26 de junho de 2016

Feira Medieval, 2016



Os Bombos VICENTINOS.


 Os formidáveis galináceos do Zé.


Olha aquele!


Era este ou o que leva na mão.


 Entretanto, a comitiva presidencial visita os expositores. Na foto, a tasca dos Bombos.


 A Dulce a a filha voltaram a expor as suas lindas rendas.


A rapariga dos gansos e o pastor com o seu cão.


 A comitiva dos filhos de algo.


A hora da janta.


E depois sofrer, até ao minuto 117.

José Teodoro Prata

5 comentários:

Anônimo disse...

Estive a ver o vídeo sobre as Festas de S. João em Monforte da Beira e as fotografias da nossa Feira Medieval e não pude deixar de pensar na pena que é que as primeiras, em que o povo era o verdadeiro protagonista, estejam a dar lugar a outras onde a população é quase só assistente passivo. Não admira que, com o passar dos anos, as pessoas se vão desinteressando e apareçam cada vez menos.
Estas festas de S. João realizavam-se em várias localidades próximas da raia (as do Rosmaninhal eram notáveis, também) e vale a pena fazer alguma pesquisa para perceber um pouco da dinâmica, motivações e rituais que estavam por detrás de todo aquelas cerimónias religiosas, mas sobretudo pagãs.

M. L. Ferreira

José Teodoro Prata disse...

Surpreendentemente, a notícia da feira medieval do ano passado teve este ano mais de 140 visualizações. Acho que sobretudo porque não publiquei o anúncio semanas antes, nem nenhum notícia do primeiro dia de feira, sexta, 23. A verdade é que só fui no sábado e não consegui nem o cartaz, nem o programa, para aqui publicar.
Por outro lado, estive a reler os comentários da feira do ano passado (um da Libânia, um meu e outro do Tó Sabino).
O da Libãnia está na linha do comentário deste ano (é preciso envolver as pessoas), o meu refere a necessidade de se mostrara a economia local (o da Libânia também) e o do Tó Sabino completa o da Libânia, vincando a necessidade de serem as pessoas a construir a sua própria feira, sobretudo no que se refere às distrações. E ainda há a sugestão oral do Ernesto Hipólito das tasquinhas a envolver as pessoas de cada anexa.
Posto isto:
1. A feira deste ano foi mal divulgada (as pessoas a viver fora têm de saber, meses antes, para programar a sua vida - eu soube duas semanas antes) e consequentemente teve pouca gente.
2. A animação não animou ninguém (aquilo não lhes dizia nada). Este modelo de feira medieval esgotou. É preciso outro.
3. Os comentários deste ano e do ano passado têm lá tudo o que é preciso. Mas como queremos ser nós a fazer, temos de arregaçar as mangas. Conversar, recolher ideias e formar uma equipa. Depois, apresentarmo-nos à Junta, para fazermos.
4. Quanto à data, acho que o fim de semana do São João seria bom, apenas porque penso que a animação da nossa feira devia ter como tema central os festejos populares do São João. O importante é fixar a data e nunca a alterar.
5. Quanto à realização, acho que tanto o rancho como o GEGA têm capacidade para a concretizar, com sucesso. Apenas têm de se abrir a outras colaborações e elaborar um projeto de animação credível, sempre baseado nas nossas tradições. Penso que até podia ser organizada alternadamente, um ano um, o outro ano o outro.

Se tivermos soluções, a Junta já não precisa de as procurar fora!

Anônimo disse...

Só através da união se consegue fazer obra. Associações de toda a freguesia em sintonia com a Junta podem e devem "tomar" as rédeas dos eventos culturais que a feira contenha
A vila nunca teve castelo, logo não tinha alcaide...
Quanto à divulgação, tem que se envolver toda a freguesia "vi poucos "Vicentinos" das aldeias" desinteresse! ou desconhecimento! Na semana santa, Senhor Santo Cristo, de toda a freguesia vinham pessoas, a praça era um mar de gente "e vinham a pé". A feira sem pessoas aos poucos vai definhando. Expor as primícias da época:- "cerejas, figos algarves, os nossos bolos caseiros...
Quanto ao São João, os moradores do cimo de vila "Rua da Cruz" teimosamente vão mantendo a tradição. À volta da fogueira, comem-se sardinhas, e outros petiscos e acima de tudo: convive-se.Até quando!
J.M.S

Tó Sabino disse...

Finalmente acabamos todos por falar a mesma linguagem. Muitos anos se perderam por não se entender como prioritária esta "política" de união e de que NÓS é que temos que fazer as coisas na nossa terra. Nós ao fazê-lo, fazemos com paixão, com amor. Os outros vêm cá buscar o dinheiro que podia cá ficar. Veja-se o caso das Aldeias Históricas. Havia dinheiro, vinham, acabou-se o dinheiro, fugiram. Há muito que defendo que deveria ser a Junta de Freguesia juntamente com as Associações e com as pessoas que TRABALHAM, a tratar e a dinamizar estes eventos. O GEGA está sempre pronto a trabalhar, mas há quem não o queira, há quem boicote as suas actividades e o ignorem deliberadamente. Mas temos que organizar eventos que tragam mais valias à nossa terra e não um conjunto de "palhaçadas" que apenas entretêm o povo para não pensar em coisas mais sérias e com lucros de milhares de euros para quem as organiza. Sobre a divulgação, ela não foi feita porque não QUEREM aproveitar as vontades de quem o poderia fazer. Eu que vivo cá, só soube da feira oito dias antes. Colocam sempre em primeiro lugar interesses mesquinhos e não o interesse da nossa terra. Mas estas minhas intenções de boa vontade, de união, de diálogo e de trabalho, não vão agradar a alguém, cujo lema é: dividir para reinar. Portanto, eu não acredito que seja possível este trabalho em união, porque todos nós sabemos, como as coisas funcionam. E não venham dizer que gosto de coisas polémicas. Digo é as coisas como são e que até hoje ninguém as contrariou. Passem bem.

Tó Sabino disse...

Zé, acrescenta que me esqueci e coloca logo no início:(apaga esta frase)
Estas feiras só fazem sentido se tiverem uma componente pedagógica sobre a história e percurso de São Vicente da Beira. A recriação com rigor histórico dos vários episódios desde a formação a vila até à revolta dos Gabões, como por exemplo: Batalha da Oles e contacto do Rei com o Povo, a atribuição do nome da vila, a atribuição do primeiro foral, e de tantos outros factos históricos de que existem documentos.