Pe. José Hipólito Jerónimo, 07.12.1937-19.12.2025
Cerimónia fúnebre, na Igreja de São Vicente da Beira, às 15 horas de amanhã, dia 20 de dezembro.
Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
Pe. José Hipólito Jerónimo, 07.12.1937-19.12.2025
Cerimónia fúnebre, na Igreja de São Vicente da Beira, às 15 horas de amanhã, dia 20 de dezembro.
Quando era miúdo, fui com o meu pai ao lagar do Major. Trabalhava lá o tio Joaquim Pique, que logo foi ao cabaz da merenda e cortou uma fatia de pão de uma regueifa que lá tinha. Torrou-a nas brasas da lareira, mergulhou-a num bidon cheio de azeite e entregou-ma. Lambuzei-me por dentro e por fora. É das melhores recordações da mimha infância.
O meu pai tinha um ritual que nunca falhava: logo que o azeite novo entrasse em casa, mandava torrar pão e sentávamo-nos à mesa a comê-lo regado com azeite. Era a prova.
Hoje repeti o ritual e fiquei consolado!
José Teodoro PrataJosé Teodoro Prata
No passado era o nosso local principal de comércio. Ainda hoje alguns chegam a tirar o dia para irem ao mercado do Fundão!
A foto é de Raquel Soeiro de Brito, uma geógrafa que completa hoje 100 anos e ainda não se sente velha!
José Teodoro PrataJosé Teodoro Prata
Há dias, publiquei o seguinrte texto a acompanhar este cartaz:
A acústica da Casa do Povo é péssima e por isso não serve para eventos musicais. No ano passado, aquando do espetáculo do orfeão de Castelo Branco, um dos cantores manifestava-me o seu desagrado pela qualidade do som da sua atuação, atribuindo-a erradamente à aparelhagem sonora.
Penso que nessa altura me disseram que o espetáculo não fora na Igreja Matriz, porque a comissão fabriqueira pedia 600 euros pela sua utilização (não tenho a certeza se foi para esse espetáculo ou se para outro anterior, talvez o do Concerto de Natal de 2023 ou 2024).
Entendamo-nos: a única coisa que está aqui em causa é a quantidade de dinheiro. Penso que nos devemos habituar a pagar as despesas dos atos que praticamos, mas 600 euros eram muito mais do dobro do que se precisava para pagar a uma mulher de limpeza e a eletricidade gasta (num mês, pela Igreja).
É bom recordar que as obras que se têm realizado na Igreja Matriz têm sido pagas com o dinheiro dos nossos impostos, via órgãos autárquicos, pois as contribuições da comunidade de católicos praticantes, os utentes da Igreja, serão manifestamente reduzidas para as despesas quotidianas. Por isso, em parte compreendo a exigência da comissão fabriqueira.
Terá de se encontrar um equilíbrio entre as necesidades da Igreja e as da nossa Comunidade! Continuar neste limbo é negativo para todos.
Hoje encontrei o Pe. José Manuel, que me deu os seguintes esclarecimentos:
Já conhecia este boato de a Igreja exigir dinheiro à banda pelo concerto de Natal, até com valores diferentes.
A verdade é que a Igreja não exigiu dinheiro nenhum à banda. O que o Pe. José Manuel disse ao Daniel foi que qualquer banda precisa de uma licença da diocese para participar em atos religiosos ou atuar nos templos religiosos, licença que custa 30 euros.
A Igreja paga à banda 150 euros por cada participação em procissões. No último concerto da banda na Igreja, a banda não pagou nada, mas a igreja ficou muito suja de lenços de papel e garrafas de água no chão, limpeza que a Igreja teve de fazer por sua conta.
Nota pessoal: Que raio de história! Entendam-se, por favor!
José Teodoro Prata