sexta-feira, 20 de abril de 2012

O nosso falar: pringuero, bacalhoeiro...

Eu aqui poupadinho, a economizar na lista de palavras que vou relembrando e estes amigos, na última publicação, gastaram-me logo uma catervada delas.
O Zé Barroso recordou-nos o Tchalim, defendido pelo irmão, que punha a cabanir a criançada mal educada. E ainda a Caruca que lhes chamava pangalunos.
O Chico Barroso disse que o Ernesto Hipólito era um grande pringuero e o Ernesto chamou-lhe bacalhoeiro.
Assim, a gastar a artilharia toda duma vez, como querem aguentar este blogue por muitos anos?

Ri à gargalhada quando o Chico me recordou a palavra pringuero (preguiçoso). Bacalhoeiro existe, mas é um barco de pesca do bacalhau, um negociante de bacalhau ou um grande apreciador do fiel amigo. O nosso bacalhoeiro é uma pessoa que conta tudo, mesmo o que é suposto ser segredo!

Mas o Chico tem razão! Eu, tal como ele, passámos pouco tempo na Vila, divididos entre o Seminário e as encostas da Gardunha. Depois partimos. Por isso, há muitas vivências da nossa comunidade que nos passaram ao lado. Ora o Zé Barroso e o Ernesto Hupólito, e muitos outros, estiveram quase sempre no coração da Vila, entre a Praça do Ernesto e a Fonte do Zé.
Um abraço para os três.

Catervada vem de caterva: uma multidão, um grande número. O sentido é o mesmo, só alongámos a palavra.

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