sábado, 6 de abril de 2013

Primavera


Ontem fez um frio de rachar, mas a meteorologia previu uma vaga de frio para hoje e amanhã. Afinal esteve um dia primaveril. No Caldeira as cerejeiras já estão floridas, mas no Ribeiro Dom Bento só agora desabrocham os primeiros botões.






A Libânia mandou-me outra primavera, esta de Constância, mas igualmente bonita.


E uma olaia, para matar saudades da Praça da nossa meninice.

José Teodoro Prata e M. L. Ferreira

3 comentários:

Anônimo disse...

Os afetos aquecem-nos a alma como os alimentos nos aquecem o estomago. Vai daí, o sabado de aleluia, que esteve escorrido, permitiu um passeio ao Casal da Serra, com a Cristina e os primos Chico e Zé Barroso. Apanhei loureiro para o ano inteiro e matámos saudades. Há sempre tanto que falar depois da ausência. E comentámos também que as mimosas, tão madrugadoras, ainda só agora estão a florir, por causa da longa e fria Inverna.
FB

Anônimo disse...

Foi com grande tristeza e revolta que reagi quanto cortaram as olaias da nossa praça, que nos viram crescer, que assistiram a tantos acontecimentos ao longo dos anos, que tornavam a nossa praça magnífica na primavera, com as suas flores nos seus troncos velhos, esses que deviam ser preservados pela sua antiguidade, pois refletem os anos que já passaram e que em tantos lugares, felizmente lhes dão valor, mas não na nossa terra...

A razão não foi o facto de serem velhas, pois já havia àrvores novas plantadas a substituir as que estavam degradadas, foram substituídas por decisão de alguém a quem as mesmas não diziam nada e eu, quando aqui longe, as vejo em flor em tantos recantos da cidade, recordo com tristeza que a nossa praça já não se identifica com o nosso passado...

Há quanto tempo estava para dizer isto!

Tina Teodoro

Anônimo disse...

Concordo completamente com o comentário da Tina sobre a nossa Praça. O envio para o José Teodoro da fotografia desta olaia, que nem é tão bonita como as nossas, foi quase que uma provocação.
Então e a Fonte, e o Pelourinho? Podiam não ter muito valor histórico, mas eram bonitos e faziam parte do nosso imaginário que também merece ser preservado.
Todas as pessoas com quem falo sobre o assunto se mostram indignadas, mas não será possível ir um pouco mais longe?
M. L. Ferreira