domingo, 16 de fevereiro de 2014

Natureza 1

Gardunha, 15/02/2014


José Teodoro Prata

Um comentário:

Anônimo disse...

Não!
Não me poderia esquecer deste blogue, com as coisas bem bonitas, em palavras e imagens, que por aqui vão desfilando, neste repositório de vidas e de lugares! Que nos dizem tanto!
Não!
Simplesmente, o tempo que por nós passa (e passou), parece que nos obriga, de vez em quando, a fazer uma pausa neste desenrolar de histórias e mundividências.
É como se qualquer movimento devesse ser quebrado ou, inversamente, qualquer quietude devesse novamente fluir. Por causa, num caso, da reflexão e no outro, da monotonia.
Não tem nada a ver com falta de vagar! Isso são desculpas! Acontece naturalmente.
O tempo traz-nos a necessidade de olhar as coisas e as pessoas e tentar perceber melhor o que elas são e o que elas dizem, para além daquilo que, fenomenologicamente, nos parecem. Mesmo que isso seja apenas observar. Sem nada dizer ou manifestar.
Parar, pois. Reiniciar e voltar a parar. Sobretudo, quando não se tem a obrigação e a responsabilidade de fazer as publicações regularmente e manter vivo este blogue.
Sem falácia, tenho alguma pena de não me encontrar na posição, de certo modo incómoda, do ZT ou da MLF. Digo ‘de certo modo’ porque eles devem ter um grande prazer no que aqui fazem. É por isso que o fazem. E bem. E ainda bem!
Mas a propósito de tempo.
Reparei neste artigo, sem qualquer texto. Fui forçado a reparar. Isso levou-me a fazer um comentário. Muitas vezes adiado. Para depois, talvez, voltar a quedar-me noutros pensamentos. E depois regressar.
A fotografia diz tudo. Porque, precisamente, não tem associada qualquer explicação. Isso, certamente, tirar-lhe-ia a serenidade. E não deixaria de lhe introduzir outras imagens, pervertendo a sua pureza. E ela só precisa de estar ali! E testemunhar o passar das estações do ano. O andar dos tempos. Não há necessidade de se explicar mais coisa nenhuma. Estar apenas ali, é ser perfeita. Por isso basta que esteja ali.
Razão têm os chineses: ‘uma imagem vale (muito mais que) mil palavras!’.
Parabéns pelo V. trabalho.

Zé Barroso