terça-feira, 22 de julho de 2014

Crise às negas 2014


Alcains: Crise às negas leva alunos às Soalheiras



É o terceiro ano que este programa se realiza

Cerca de quatro dezenas de alunos do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas José Sanches de Alcains e S. Vicente da Beira, acompanhados por seis professores e quatro assistentes operacionais, participaram, de 24 a 26 de junho, no programa Crise às Negas, que os levou até à localidade de Soalheiras, freguesia de Rosmaninhal.
A logística esteve a cargo dos adjuntos da direção, os professores António Diogo Beirão e César Louro, que organizaram várias atividades para estes jovens realizarem nestes dias, entre jogos e caminhadas.
Recorde-se que este é o terceiro ano que o Agrupamento está a desenvolver a iniciativa Crise às Negas, que visa motivar os alunos a ter resultados positivos e a melhorar o comportamento.

Jornal Reconquista
16/07/2014, 10:00

Nota: Certamente, foi a esta atividade que a Libânia se referiu, há uns tempos. A notíca saiu no jornal Reconquista do passado fim de semana e eu tirei-a agora do jornal online.
É muito bom que o Agrupamento de Escolas não tenha deixado morrer tão boa iniciativa!

José Teodoro Prata

3 comentários:

Anônimo disse...

É verdade que era a esse e outros acampamentos destinados aos alunos dos vários ciclos de ensino do Agrupamento de Alcains e S. Vicente que me referia num comentário que fiz há dias.
Claro que é muito bom que as escolas procurem estratégias de motivação e reforço positivo para os alunos, mas não concordo que o critério principal para participar nos ditos acampamentos seja o facto de ter boas notas. Como disse na altura, há muitos fatores que interferem no processo de aprendizagem; alguns deles externos aos alunos. Será que têm vindo a ser tidos em conta? E será que a escola se interroga sobre o que faz ou pode fazer pelos alunos com maiores dificuldades? E será que os melhores alunos fazem alguma coisa pelos seus colegas menos favorecidos?
Em determinado momento da minha formação tive um professor que repetia muitas vezes o seguinte: «as escolas e os alunos têm que ser competitivos; mas não é para competir uns contra os outros, mas competir uns com os outros…». Que bom seria se isto se cumprisse, por oposição à teoria de Darwin em que os mais fortes eliminam os mais fracos…

M. L. Ferreira

José Teodoro Prata disse...

Mas a maior competição tem de acontecer dentro de cada um: entre o que é e o que pode vir a ser.
Esse é o grande desafio de cada aluno!

Anônimo disse...

Neste ano letivo este projeto "crise às negas" foi alargado ao 1º ciclo e é a este acampamento que a notícia se refere.
De S.Vicente foram 4 alunos, 3 do 4º e uma de 3º (uma das alunas vive no Ninho do Açor) e foram tidas em conta as notas, o trabalho desenvolvido, o comportamento e a formação cívica destes alunos, que no caso de dois dos meus alunos foram ao longo dos 4 anos os melhores alunos, que mais trabalharam e que ajudavam os colegas quando necessário. Quanto aos alunos com dificuldades, principalmente os que têm CEI ou PEI, por vezes são os que têm mais apoios (educativos, material, refeições) e o colega do ensino especial até vai a casa dos pais para estes assinarem os documentos.
Penso que na nossa escola não há falta de incentivos ou de apoios, o que falha sim é uma desvalorização crescente da escola e dos professores, por parte de alguns pais aliada a muita falta de regras, trabalho e até de educação em casa, o que se reflete nas aprendizagens escolares dos alunos.
O professor e os colegas, por mais que queiram não fazem milagres. É necessário sobretudo interesse em aprender por parte dos alunos, interesse e acompanhamento por parte dos pais. Os problemas económicos e familiares também, na minha opinião, não têm muita influência, já que duas das minhas melhores alunas (que não são de S.Vicente),uma perdeu o pai no ano passado, outra vive com os avós por problemas familiares e o meu aluno do 3º ano, neto da cega do Casal da Serra é um craque a matemática e extremamente inteligente e interessado.
Claro que há muitas variáveis que influenciam os resultados escolares, mas na minha opinião, o interesse familiar pela aprendizagem dos filhos é dos mais importantes (exetuando os alunos com dificuldades de aprendizagem) e esta ida dos alunos de S.Vicente (foi pena não poderem ir mais), foi merecida e portaram-se muito bem.

Maria da Luz Teodoro