domingo, 28 de fevereiro de 2016

Dickens na Beira Interior

Este texto vem na revista VISÃO desta semana e é do Ricardo Araújo Pereira.
Publico-o aqui porquê:
1. É um excelente texto.
2. Diz respeito à nossa região.
3. Refere-se a um assunto que temos tratado nas últimas publicações (há lá novos comentários).


José Teodoro Prata

9 comentários:

Anônimo disse...

Bah! Eu também ajudo, sabendo como e para quê. De imediato, no que seja necessário para a escola do neto - Mª da Luz, diz-me o quê.
JMT

Anônimo disse...

No meu último comentário à "Fonte Velha II", (ainda no post anterior), apelo à serenidade também por causa de situações como esta. Eles dão dinheiro, sim, mas depois querem controlar a situação. A burocracia pode levar-nos a processos kafkianos. Como bem se sabe. É o que sucede no caso do texto. A Segurança Social em vez de desaprovar, simplesmente, um ato ou um projeto, andou a aplicar coimas, etc...Bem, isto parece estupidez! Até porque a urgência das pessoas, muitas vezes, não se compadece com as demoras administrativas.
Mas, para resumir, o que quero dizer é que, em todo o caso, para resolver um problema, seja ele qual for, é preciso raciocinar, o que implica controlar a emoção.
Abraços.
ZB






Anônimo disse...

Peço desculpa, mas tenho que corrigir um erro no qual só reparei quando li o meu último comentário publicado na "Fonte Velha II". Escrevi "descernimento", quando devia ter escrito "discernimento". As gralhas são terríveis!
Obrigado.
ZB

Anônimo disse...

Realmente, hoje em dia, ou não se é nada solidário, achando por vezes que basta rezar ou ir à missa para entrar no reino dos céus, ou se é e paga-se caro por isso!
No caso específico de S.Vicente, lamento se desiludo alguém, mas não me parece que a maioria das sugestões aqui apresentadas seja viável. Todas envolvem muito dinheiro, disponibilidade e trabalho e a maioria das pessoas em São Vicente falam muito, fazem pouco e criticam quem faz. Há pouca solidariedade e união, comparativamente, por exemplo, às anexas, onde há união e talvez por isso consigam mais para as suas terras. A maioria também não pode disponibilizar 300 ou 400 euros.
Uma solução rápida, eficaz e que revelaria solidariedade e misericórdia, seria um dos proprietários das casas vazias em São Vicente, algumas a degradar-se, disponibilizar de imediato uma casa a esta família, que não sei como consegue sobreviver com este frio, em troca de uma renda simbólica ou até só a manutenção da mesma.
M.Luz Teodoro

Anônimo disse...

Segundo me disseram os próprios quando alugaram a casa do Casal esta encontrava-se bastante degradada, tiveram que ser eles a fazer a casa de banho e outras obras...
Há cerca de quinze dias contactei a segurança social e na passada quinta-feira -dia 25- estive com a psicóloga responsável pela área vicentina-doutora Ana,- agradeço toda a atenção que me dispensou, ficou muito sensibilizada, já esteve no local, inteirou-se da situação e acredito piamente que vai dar andamento a este caso com a maior urgência.
Também estive na câmara, expus a situação ao senhor vice-presidente, ficou muito preocupado. Falei na possibilidade de a câmara "oferecer" os materiais, vai expor o caso ao senhor presidente.
A Junta de Freguesia também está a par do problema.
Vamos ter fé, porque Roma e Pavia não se fizeram num dia. Através do voluntariado, em sintonia com as autoridades havemos de chegar a bom porto
J.M.S

Anônimo disse...

Já ouvi muita coisa sobre o assunto do Chico. Esta outra proposta de haver alguém que disponibilize uma casa vazia em S.Vicente é, sem dúvida, interessante. E é bem vinda. Só não concordo que seja a hipótese mais rápida e eficaz de resolver o problema. Porque é necessário indagar se há alguém que ofereça uma casa que esteja realmente vazia. E isso leva tempo. Por sua vez, pensarmos naquelas casas que estão mais tempo vazias durante o ano, é entrarmos no virtual. Pode ser que sim, mas não estou a ver, por exemplo, um emigrante ceder a sua casa e vir cá de férias com a casa ocupada!
A forma mais rápida e eficaz para resolver o problema daquela família é pegar nas pessoas, sentá-las à nossa mesa e alojá-las em nossa casa. Isso é solidariedade! Mas é preciso alguém que o faça!
Não entremos em lirismos!
E deixemos ver o que dizem os poderes públicos, como disse o JMS. Continuo a dizer que é precisa serenidade.
Abraços.
ZB






Anônimo disse...

Só agora vi o comentário do JMT, que não sei se é o Zé Miguel. Felizmente o neto não precisa de nada na escola, tem escalão A e não paga as refeições. Também está a ser muito bem tratado pela tia no Sobral e não lhe falta nada. Também não acredito que a família recuse ajuda, como foi mencionado aqui por alguém, já que no ano passado, no início, pagava as refeições e houve uma altura que já não tinha dinheiro para as refeições e ia almoçar a casa, uma alma caridosa ofereceu-se para lhe pagar as refeições durante algum tempo e depois tratou-se de tudo para ter escalão A e a avó ficou muito agradecida. No entanto, verifico que quando nos referimos a esta família, as pessoas reagem num tom depreciativo como se fosse crime, por exemplo, um pobre ir ao café, talvez a única distração e não ter dinheiro suficiente para a renda.
De qualquer forma, obrigada pela oferta de ajuda.
M.Luz Teodoro

Anônimo disse...

Este caso do Centro de Solidariedade Social de S. Jorge da Beira é realmente um bom exemplo de como a burocracia pode ser absurda. Mas parece que não é único, porque temos ouvido relatos de multas aplicadas a outras instituições só porque, aparentemente, quiseram ir mais além no apoio a pessoas carenciadas que estavam a necessitar de ajuda urgente.
Quanto ao caso da família de que temos vindo a falar, concordo completamente com a solução proposta pela Maria da Luz. Não porque ache que as pessoas, duma forma geral, sejam pouco solidárias, mas porque sei que a maior parte das famílias vive com algumas dificuldades.
E, já agora, onde é que está a Segurança Social que em alguns casos é tão rápida a agir, e neste está a levar tanto tempo?

M. L. Ferreira

Anônimo disse...

Quando, no meu comentário, falei em disponibilizar uma casa vazia, claro que não me referia a casas de férias de pessoas que estão fora da localidade ou emigradas.
Há muitas casas de proprietários que têm várias casas fechadas há vários anos, desabitadas e a degradar-se e não querem cedê-las.
Vou dar um exemplo: Houve uma pessoa que ofereceu a casa pertencente à família do lado da esposa, a casa teve uma inquilina que já faleceu, está a degradar-se e alguém do lado da família da esposa, que nunca cá vem e tem cá uma grande casa, recusou esse empréstimo.
Mas ainda bem que já alguém está a fazer alguma coisa!
M.Luz Teodoro