domingo, 28 de maio de 2017

Romaria à Senhora da Orada


Prometia ser um rico dia de chuva, mas só caíram uns barrufos, durante a noite.
Na curva da estrada, os feirantes.


Os bombos que ouvia enquanto me aproximava da capela.


Na fonte, as filas do costume, para refrescar o corpo e o espírito.


A procissão já terminara. Havia mais dois cestos como este.


O GEGA animou a festa com uma exposição de fotografias de romarias passadas, 
algumas há uns bons anos.


A Senhora, linda como sempre!

José Teodoro Prata

6 comentários:

Jaime da Gama disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Não fui lá, mas esta reportagem é óptima para recordar! Já não me lembro bem, mas acho que havia um lameiro contíguo ao terreiro da capela. Só vendo uma fotografia é que recordaria melhor. O que é certo é que foi tudo melhorado e ampliado e está ali um lugar aprazível para passar uma bela tarde de verão com uma merenda, com amigos e família!
Já aqui contámos as aventuras de quando íamos à espera das camionetas que vinham para a romaria. Íamos para o Valouro e fazíamos os tais montinhos de terra na estrada (não alcatroada) com uma palhinha espetada no centro para tentar perceber se alguma se aproximava com a trepidação da palha! Engenhoso! Recordo-me que uma das camionetas que vinham de Lisboa era conduzida por um tal senhor Elias e tinha um avião em metal (cerca de 60/70 cm), colocado à frente, em cima, no tejadilho. Era a minha preferida! Uma festa!
Comprava-se uma santinha de açúcar, um brinquedo de lata ou madeira e já havia gelados!
Entre os que vinham de Lisboa havia um indivíduo que era um autêntico comediante e que vinha quase todos os anos. Chamava-se "Paradas". Já pouco me lembro dele, mas agradecia a quem saiba mais pormenores, p.f. diga!
Abraços.
ZB

Anônimo disse...

Este ano também não pude ir, mas parece que esteve lá muita gente. Que bom!
Agora estou com pena por não me ter esforçado mais, até porque gostaria de ter visto a exposição de fotografias do GEGA. Numa altura em que todos os museus lutam e se orgulham por aumentar o número de visitantes, apesar do mérito que reconheço a todos os antigos e atuais responsáveis, penso que é uma atitude muito provinciana continuar a mostrar o espólio daquele museu só quando muito bem entendem. Não será uma forma de perpetuar o feudalismo?...

M. L. Ferreira

Jaime da Gama disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Agradeço ao Jaime da Gama a recordação do "Paradas". Sim, ZB ou JB (sou o José Barroso). O "Paradas" era assim mesmo. Às vezes, com as suas mímicas, moafas e partidas, gostava de nos atazanar a cabeça. Uma vez na romaria, no terreiro da Sra. da Orada, acho que perto da mesa das ofertas, estava eu com a minha família ali à volta e ele meteu-se comigo. Disse-me qualquer coisa (já não sei o quê). Teria eu aí os meus 6 anos e era extremamente envergonhado. O que eu queria era passar despercebido! Pois, até então, tinha estado mais ou menos metido num cortiço que era, com quem diz, o cimo de vila. Tipo bicho do mato que não conhecia gente! E ele com aquela "parada" (daí talvez lhe adviesse o nome!), fez com que todos olhassem para mim de repente! Claro que amuei logo e agrrei-me à saia da minha mãe a fungar! Resultado: não ajudei nada ao espetáculo dele, que deve ter pensado: "Que puto mais esquisito"!
Enfim, recordando-o agora e, tanto quanto me lembro, julgo que era um indivíduo com qualidades de comediante, com muitos recursos de expressão corporal (especialmente facial) e presença verbal. Apesar de estar em Lisboa, pode ter passado ao lado de uma carreira no teatro.
Supunha que o JMS ou o EH poderiam saber mais alguma coisa sobre o "Paradas".
Abraços.
ZB

Tó Sabino disse...

Cara Maria Libânia Ferreira (M.L.Ferreira), denoto nas suas palavras sentimentos que não consigo qualificar e que atacam pessoalmente toda a equipa que ao longo de muitos anos tem trabalhado para a preservação e defesa do nosso património. Estes ataques têm sido constantes por pessoas que bem conhece e que tudo têm feito para acabar e destruir o GEGA e todo o trabalho que temos feito. Recordo-lhe por exemplo o corte da electricidade e da água à nossa sede, durante o anterior mandato da Junta de Freguesia e Casa do Povo.
Sobre as fotografias, compreendo a sua atitude, já que há algum tempo lhe recusei a cedência de fotografias para um qualquer trabalho. Recordo-lhe que as fotografias que a senhora diz serem do GEGA, na realidade são minhas, sou eu que detenho os direitos de autor e de publicação das mesmas, pelo que só as cedo ou empresto a quem eu quiser e não admito que critiquem esta minha atitude. Cada um faz o que entende com aquilo que é seu. E já há muito tempo que as mesmas apenas são usadas para actividades do GEGA e nada mais.
Sobre a Reserva Arqueológica e Etnográfica do GEGA, a que a senhora chama museu, é publico na página do Facebbok do GEGA, o número de telemóvel para contacto para quem quiser visitar a reserva. Não temos uma pessoa a tempo inteiro para lá estar à espera de visitantes e isso seria imcomportável em termos financeiros. Mas o mesmo se passa com os outros museus(?) que existem em São Vicente da Beira. Estão todos fechados. De atitudes provincianas e feudais estamos nós fartos delas. Ao longo destes últimos 16 anos, o GEGA e os seus elementos têm sido vítimas de represálias, de boicotes e de maledicência, só pelo facto de não nos sujeitarmos ao poder feudal e provinciano que a todos quer manietar e subjugar. Outros há que se submetem e se deixam subjugar, mas é lá com eles.
No GEGA, mostramos a Reserva quando nos é solicitado e nunca recusámos visitas seja a quem for. Sobre o meu trabalho de recolha de património e preservação do mesmo, coisa que faço há cerca de 50 anos e de que poucos se podem orgulhar de ter feito, nunca vou permitir que quem me tem atacado e mal de mim tem dito, tenha acesso ao que é meu. Se for preciso destruí-lo para impedir esse acesso, assim farei.
Nós no GEGA, arregaçamos as mangas, metemos as mãos ao trabalho, fazemos e mostramos obra. Não nos ficamos por meras palavras ou por meros escritos de palavras bonitas, que às vezes pouco ou nada dizem. Os lugares que ocupamos são para trabalhar, ao contrário de outros que apenas querem penacho e dar ordens.
Não é com atitudes e palavras como as que escreve que me vai atingir a mim e aos outros elementos do GEGA, porque episódios como este já aconteceram no passado, quer em público quer neste blog. Esta será a última resposta que lhe damos e se de futuro voltar a ter atitudes destas, apenas as ignoraremos porque temos coisas muito mais importantes com que nos preocupar. E pode crer uma coisa, estas críticas são para nós um incentivo e uma força para continuarmos a trabalhar com mais empenho e vontade. É de tónicos como este que às vezes precisamos. Bem Haja.
António José da Conceição (Tó Sabino)