domingo, 27 de março de 2022

Gente nossa

 Ana Rita Teodoro

Foi notícia no jornal Público de ontem, integrada no suplementpo Ípsilon: 

https://www.publico.pt/2022/03/25/culturaipsilon/noticia/ana-rita-teodoro-comeco-fim-2000058

Hoje soube desta entrevista no Youtube: https://youtu.be/TvJrIyd1684 (Ver até ao fim, é imperdível!)

Esta nossa Rita é filha do Adelino Costa e da Eulália Teodoro. Desde cedo que escolheu o difícil caminho das artes, no seu caso da coreografia e da dança. Divide-se entre Portugal e França, as suas bases de onde parte para outras paragens.

Segundo a notícia do Público, esteve recentemente em Serralves (Porto) e apresenta neste momento o seu espetáculo no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa.

José Teodoro Prata

3 comentários:

M. L. Ferreira disse...

Estive a ver outros vídeos sobre o trabalho da Ana Rita (gostei principalmente de Conversas com Serralves onde se pode ver um pouco mais do seu percurso)e vê-se bem que, para além do talento, ela é uma lutadora e gosta muito do que faz. Só assim terá conseguido sobreviver num mundo tão difícil.
Que continue a ter muito sucesso!

Anônimo disse...

Pois é, li o Ípsilon, vi referência a esta Teodora, com a interrogação subjacente: será...?
Agora já sei. Obrigado pela informação.
Eu bem dizia que devíamos ter um registo dos naturais e apêndices para não termos de saber destas coisas (sem segundos sentidos) pelos jornais.
Vamos lá ver a Ana Rita um dia destes.
JMT

José Barroso disse...

Já foi aqui dito, e parece ser unânime, que a atividade a que se dedicou a Ana Rita Teodoro é muitíssimo difícil. Nós, quase todos, queremos uma profissão, diga-se assim, mais tradicional, que nos garanta um salário suficiente para fazer face às despesas de uma casa de família. O que passa por ser o destino da maioria, mas que, diga-se também, torna as pessoas comuns e comodistas. Os que querem ser artistas e, assim, "se vão da lei morte libertando", vão mais além, onde os outros não têm coragem de ir! Porque é preciso coragem para correr muitos riscos e enfrentar imensas incertezas!
Por estas razões, uma palavra de admiração para os pais da Ana Rita. Pois, nem todos mostram a flexibilidade do Adelino e da Eulália, em momentos decisivos, porque a maioria, teme pelo futuro dos filhos quando estes decidem enveredar pelos caminhos da arte! Mas inflexibilidade com os filhos, em algumas circunstâncias, pode ser dramático. Quem não se lembra do filme "O Clube dos Poetas Mortos" em que um dos alunos queria seguir teatro e o pai insistia em que ele seguisse Medicina?!
Eu não percebo nada de dança e expressão corporal, do ponto de vista técnico. Tanto assim que, às vezes, assisto à atuação de bailarinas na televisão e depois, no fim, salvo casos manifestos, não chego a perceber por que é que uma tem uma pontuação tão diferente da outra! Acho que têm todas muita capacidade! E a arte, na maioria dos casos, tem, de facto, uma linguagem estética universal de alguma forma compreensível e encantadora.
Abraços, hã!
JB.