quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Megali na Sala da Nora

 

A sala da Nora é um espaço utilizado para exposições, situado na cave do edifício do Cine-Teatro. É assim chamada porque no seu interior existe ainda um enorme poço com nora, que durante séculos, até cerca de 1900, regou o vale agrícola atualmente ocupado pela Avenida Humberto Delgado.

A arte da Megali manifesta-se no feminino, misturando tintas com têxteis, linguagem numérica e escrita em português, francês e inglês. Os quadros são para venda (têm inidicado o preço).


Do jornal Reconquista da quisnta-feira passada (último número)

A Megali Candeias é gente nossa: filha de José (Bernardino) e Manuela Candeias.

Goya foi um pintor espanhol dos finais do século XVIII e inícios do XIX e Alba foi uma menina/mulher negra adotada pela duquesa de Alba. Viveu na mesma época que o pintor e eram amigos. Foi recentemente editado um romance (A Filha de Cayetana) baseado na história desta mulher.

José Teodoro Prata

4 comentários:

José Teodoro Prata disse...

O meu livro "O Concelho de São Vicente da Beira nos Finais do Antigo Regime" derou-me uma eternidade e foi uma coisa que se foi contruindo.
Um dos projetos que ficou pelo caminho foi a hipótese de uma colaboração artística da Megali: soube que acabara o curso da ESE, na área das artes, e apresentara como trabalho final (de mestrado?) um estudo sobre São Vicente. Idealizei logo uma ilustração artística do livro (com base na nossa arquitetura) pelo génio da Megali, mas ela já partira para o Porto e o projeto não passou disso mesmo.

M. L. Ferreira disse...

Ainda não vi a exposição, mas a temática, o título e a amostra de algumas fotografias revelam uma grande criatividade, para além de muito trabalho, e deixaram-me cheia de curiosidade.
Oxalá tenha sucesso! A Megali merece.

Anônimo disse...

Conheço bem o Zé Bernardino e a Manuela. Mas desconhecia que esta artista, a Magali, era filha deles; até pensei que não tinham filhos. E, por isso, ainda penso, apenas por intuição, que ela é filha adotiva deles. Será? Isto, cá pelo meu lado, anda mesmo mau, no que respeita a conhecer as pessoas de S. Vicente da Beira. É o que faz 40 anos de Coimbra! Adiante.
Não conheço, ao vivo, as obras desta artista, mas, por aquilo que vi na comunicação social, parecem trabalhos muito interessantes e inovadores!
Digo agora o mesmo que disse em relação à Ana Rita Teodoro (que cultiva a dança e o teatro): o campo das artes é extremamente difícil e é precisa muita coragem para as artistas e os artistas se aventurarem por essa vida. Por isso lhes desejo os maiores sucessos!
Abraços, hã!
JB

José Teodoro Prata disse...

Sim, é filha adotiva.