terça-feira, 22 de novembro de 2022

Palestra conversada

a Orada na Biblioteca


com Elsa Ligeiro


Domingo, 27 de Novembro, às 15 horas

Maria Libânia Ferreira 

2 comentários:

M. L. Ferreira disse...

A palestra vai acontecer no próximo domingo, dia 27, entre as 15 e as 17 horas; e será mais interessante se aparecer muita gente.

Anônimo disse...

Nem tive tempo para comentar o post anterior. Um texto, de fundo, da Libânia sobre a evolução e razões explicativas para a desertificação do Interior do país, a infeliz realidade dos nossos dias.
Desafortunadamente, como bem se sabe, o fenómeno é (ou o parece ser), uma daquelas inevitabilidades conjunturais que, episodicamente, sucedem na história de muitas comunidades, como também é referido no texto.
Com efeito e, por mais que isso nos custe, a desertificação do Interior tem que ver com a melhoria de vida da população portuguesa! Claro que não é apenas isso, porque muitas localidades, até menos importantes que S. Vicente da Beira, de variadas formas, que se prendem com a iniciativa individual dos cidadãos, consciente ou conscientemente, inverteram, pelo menos por algum tempo, esse processo. Costumo dar o exemplo de Alcains, embora entrem aqui outros fatores, como é o caso da localização geográfica e do benefício da proximidade das principiais vias de comunicação. No entanto, a questão de fundo mantém-se, porque tanto a referida localidade como a própria capital de distrito, continuam, também, a perder população. Ainda há tempos falei com o Presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, sobre o assunto (nos 100 anos da minha tia Maria de Jesus Barroso).
E essa questão de fundo qual é? É que todos os países desenvolvidos não têm mais que 10 a 11% da população ativa afeta à agricultura que sempre foi a actividade principal da nossa região. Quer dizer, por mais que isso nos custe, como pequena comunidade do Interior, a evolução social em Portugal, sobretudo depois do 25abril74, tornou possível o acesso generalizado aos estudos e à consequente melhoria de vida das pessoas. Por isso, a questão é o Interior não ter podido dar o salto para os setores secundário e dos serviços. E, pelos vistos, segundo as previsões, não parece haver melhorias à vista.
Temos aqui um bom tema para organizar um debate em S. Vicente da Beira nas Festas do Verão, convidando a Junta de Freguesia e empresários potenciais investidores
Quanto à Biblioteca, é tudo bem vindo.
Abraços, hã!
José Barroso