sábado, 1 de novembro de 2025

Vespas asiáticas

Na última semana, morreram 3 homens na Galiza, em ataques da vespas asiáticas. E desta vez com uma novidade: todos pisaram ninhos de vespas feitos no chão, o que não era habitual.

Já no ano passado, o meu sobrinho António Craveiro encontrou um ninho no tronco de uma oliveira, pouco antes da colheita da azeitona. Também não era habitual, segundo los técnicos que vieram matar as vespas.

Temos de redobrar de cuidados, começando por analisar cada árvore antes de aceder a ela, para colher frutos (colher azeitona), fazer podas, etc. No ano passado, foi notícia a morte de um homem, no nosso país, que subiu a um diospieiro para colher os primeiros diospiros e foi atacado por dezenas de vespas asiáticvas que tinham o ninho no meio da rama.
Nos Cebolais, tenho tido problemas, nos últimos dois anos, com ninhos no chão, mas de vespas mais pequenas, as estorninhas, também diferentes das que todos estavamos habituados a ver.

Neste outubro, apanhei dezenas de vespas asiáticas nas armadilhas que coloquei no Ribeiro Dom Bento. Eliminar estas vespas no outono é muito importante, pois cada uma que sobreviver vai criar um novo ninho na primavera.

Comentários a este texto, no facebook:

José Manuel dos Santos
Um ano destes encostei a escada a uma oliveira, saiu um pelotão de uma "taloca"
Fugi dali para fora
Já quase à noite deitei gasolina para o pulverizador coloquei o tubo no buraco pulverizei...
No outro dia encontrei-as todas mortas
Com a machada rasguei o buraco, os favos eram grandes...

Paula Candeias
Também tenho experiência neste assunto. Um ninho subterrâneo, creio que de vespas comuns, e um dia ao chegarmos à quinta deparamo-nos com um ninho gigante de vespas asiáticas no alprendre. No primeiro caso afastamo-nos e evitavámos esse local, no segundo contactámos a entidade competente para as eliminar que foi muito eficiente. Foi curioso que estas últimas já tinham anteriormente feito uma tentativa mas abandonaram o ninho, ficou em meio fazer e nem ligámos, mas regressaram e construíram um novo ao lado e habitaram-no. Que bichos agressivos que haviam de aparecer e que, que eu saiba, não têm predador.

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