Quando sobre nós pesa
um dia a dia negro de cuidados,
é difícil, Senhor, acreditarmos
em confianças, esperanças e promessas.
Mais saudável será cantarmos hinos
ao Teu regresso após ano de ausência
e sorver-te o sorriso de menino
tão cálido a fremir ingenuamente.
Porém, perdoarás: em tempo escuro,
o nosso coração treme gelado
e o que vê é o Teu corpo em cruz
a uma cruz (feita por nós) pregado.
António Salvado
(poeta albicastrense)
Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
sábado, 21 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
A rapariga da bicicleta
Chegara o
outono, o tempo estava a mudar. O nosso encarregado repetia constantemente:
“Está fresque!” Era de Alcains.
Não sei que
acasos da vida juntaram, na mesma brigada da JAE, o Zé Barroso, o João Maria e
eu próprio, três jovens à volta dos 20 anos. Terminara a temporada de verão,
que eu passara a remendar estradas e a limpar valetas, e depois mandaram-nos,
aos três, vindos de grupos de trabalho diferentes, para Alcains. Isto em 1976.
A missão era
trabalhosa. No centro de Alcains, mesmo em frente ao posto da GNR, metade da
rua estava alcatroada, mas a faixa encostada ao posto era de terra batida.
Enfiaram-nos uma picareta nas unhas e mandaram-nos abrir uma caixa com cerca de
um palmo de fundura. Trabalho duro, só aliviado quando carregávamos o Dumper
com a terra arrancada a golpes de picareta.
As pessoas
passavam indiferentes. Nem as miúdas mais giras, à entrada e saída
das fábricas Lusitânia e Dielmar, se deixavam impressionar connosco, em pose de
estátua, à sua passagem, de picaretas no ar. Eram uns corações empedernidos!
Depois da
caixa aberta, o trabalho aliviou. Íamos a carregar o Dumper com brita que um
canteiro partia, sozinho, no meio do campo. O corpo aliviava nas viagens para
lá e para cá, pois o carregar da brita também era complicado. Imaginem espetar
uma forquilha num monte de pedras pequenas! Aquilo faz-se, mas com o jeito que
se vai ganhando.
Numa semana,
o homem da brita não partira o suficiente e por isso fomos limpar as valetas na
estrada para os lados do caminho de ferro. A monotonia do costume, o aliviar
das costas quando passava um carro que valesse a pena ser visto.
Mas bom mesmo
era uma rapariga que passava de bicicleta, todos os dias, a meio da tarde, numa
pedalada vagarosa de passeio. Ia e depois voltava e nós a sonhar, não tanto com
ela, mas com os mundos que ela nos abria: o esvoaçar despreocupado, sem
obrigações, nem limites.
José Teodoro Prata
José Teodoro Prata
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
De bicicleta II
A história “De bicicleta” publicada em Agosto, pelo
José Teodoro, emocionou-me tanto que, na altura, fiquei sem palavras.
Recordou-me um intervalo entre duas aulas (andávamos na telescola) em que a
Santita, triste e em jeito de confidência, me chamou para um canto do balcão da
escola. Abriu a mala (as malas da Santita, vindas de Lisboa, causavam inveja a
todas as raparigas da terra!) e tirou lá de dentro um lenço e, de dentro do
lenço, desembrulhou uma pedrinha com manchas de sangue. Disse-me que a tinha apanhado
no sítio onde o pai caíra, quando regressava do trabalho para passar o domingo.
Olhei para aquela pedrinha como se fosse a relíquia de um mártir. Para a
Santita era muito mais do que isso, certamente.
Mas lembrei-me também das histórias que o meu pai
contava do tempo em que andava nas minas da Panasqueira e fazia as viagens de
bicicleta. Uma vez quase que morreu também, duma queda. Outra vez foi um colega
de trabalho que, numa curva mal feita, caiu e partiu várias costelas. Ficou
alguns meses sem poder trabalhar.
E isto era para os que tinham bicicleta… Os que não
tinham, vinham de camioneta até ao Castelejo e depois, Gardunha acima, pela
Portela, a pé até casa. Isto, depois de um dia de trabalho no interior da mina,
a maior parte das vezes durante a noite, com frio e ensopados até aos ossos por
causa da chuva. A viagem de regresso era outra odisseia… Se tinham medo? Ai não
que não tinham! Principalmente se, por causa dos turnos, tinham que fazer a
viagem sozinhos. Até as castanhas a cair dos ouriços os assustavam, mas de que
lhes valia? Não tinham alternativas…
Todas estas recordações deram-me vontade de voltar às
Minas da Panasqueira. Tinha por lá passado há alguns anos e guardava uma imagem
muito desoladora daquele local. Também tinha ouvido falar no Museu do Mineiro,
aberto há pouco tempo; um pretexto acrescido para uma visita.
Fui lá há umas semanas. Em Silvares segui em frente e
almocei na Barroca: chanfana com ervas; tigelada à sobremesa. Do melhor! Segui
depois por Dornelas, subi a serra (uma vista de morrer!) e, já na descida, a
visão surpreendente da Aldeia de S. Francisco de Assis. Senti um baque no
coração!
Já na Barroca Grande, aos pés daquela montanha enorme
feita do interior da montanha, revi a vida dura do meu pai e a de tantos outros
homens da nossa terra. O que eles passaram para poderem dar de comer aos filhos!
Senti que naquela montanha está um bocadinho de cada
um desses homens.
Lembrei-me também daqueles que lá ficaram dentro ou
morreram lentamente com o mal da mina, como ouvia chamar-lhe.
O Museu estava fechado (acho que é mais um sinal da
desertificação do interior de Portugal, de que tanto se tem falado
ultimamente). Ao princípio fiquei um pouco desiludida, mas depois pensei que
foi Deus a escrever direito por linhas tortas. É um bom pretexto para lá voltar
um dia destes…
M.
L. Ferreira
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
A menina vendedora de leite
(Continuação de “A menina e o poeta”, publicada a 28 de fevereiro
de 2013)
Na quinta grande do senhor José Lourenço, havia muitos animais,
entre eles havia vacas leiteiras que eram ordenhadas todos os dias e o leite
era vendido a quem precisasse.
Havia dias em que a Menina ia vender o leite de porta-a-porta.
A bilha grande cheia de leite numa mão e na outra as medidas, o
litro, o meio litro e o meio quartilho.
Dizia o senhor José Lourenço:
- Ó Eulália, tu vais pela rua a vender o leite e cantas:
Venha à janela
Tia Maria José,
E compre do meu leite,
Que é bom pró café.
Mas a Menina envergonhava-se de cantar na rua e batia
porta-a-porta.
Assim que vendia todo o leite, regressava rapidamente a casa, de
bilha vazia e o dinheiro da venda no bolso do avental.
Na casa grande da quinta muitas outras tarefas a aguardavam e não
podia perder tempo.
Luzita Candeias
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
PELA’S RUA’S
PELA’S RUA’S
Sigo pelas ruas calcetadas da Vila e passo por ti linda Praça Vicentina.
Estás vestida de Outono e despida de gente sem tempo para estar em ti.
Esperam os teus bancos por um afago quentinho e meia de conversa neste fim de tarde.
Mas, impera um ar frio da serra e um silêncio gélido do granito que há em ti.
Guardas recordações de vidas da história que por ti passou.
Memórias e saudades de outros tempos que não voltam atrás.
Sinto frio.
Registo-te do outro lado do cais e sigo a rua.
Imponentes casas degradadas pelo tempo.
Quantas “rugas” em suas paredes?
Quantos sonhos ocultos em suas janelas?
Quantas vidas por aqui passaram?
Quantas almas aqui rezaram?
Faça-se luz no seu candeeiro quando a noite cai junto à torre da igreja.
Toca o sino a cada hora, as Avé-Marias pela manhã e ao entardecer de cada dia.
Marca o relógio as horas, cinco já quase são.
Já se vai o sol no horizonte e leva a minha sombra.
Sigo a rua e regresso a casa.
Voltarei outro dia para caminhar por vós, para vos ver, sentir, ouvir,…
A Ti…, a Ti…, a Ti…,
Praça, Rua, Torre da Igreja Matriz.
Luzita Candeias
14-21/11/2013
Sigo pelas ruas calcetadas da Vila e passo por ti linda Praça Vicentina.
Estás vestida de Outono e despida de gente sem tempo para estar em ti.
Esperam os teus bancos por um afago quentinho e meia de conversa neste fim de tarde.
Mas, impera um ar frio da serra e um silêncio gélido do granito que há em ti.
Guardas recordações de vidas da história que por ti passou.
Memórias e saudades de outros tempos que não voltam atrás.
Sinto frio.
Registo-te do outro lado do cais e sigo a rua.
Imponentes casas degradadas pelo tempo.
Quantas “rugas” em suas paredes?
Quantos sonhos ocultos em suas janelas?
Quantas vidas por aqui passaram?
Quantas almas aqui rezaram?
Faça-se luz no seu candeeiro quando a noite cai junto à torre da igreja.
Toca o sino a cada hora, as Avé-Marias pela manhã e ao entardecer de cada dia.
Marca o relógio as horas, cinco já quase são.
Já se vai o sol no horizonte e leva a minha sombra.
Sigo a rua e regresso a casa.
Voltarei outro dia para caminhar por vós, para vos ver, sentir, ouvir,…
A Ti…, a Ti…, a Ti…,
Praça, Rua, Torre da Igreja Matriz.
Luzita Candeias
14-21/11/2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
Óbitos, 1802
ÓBITOS
Registos
Paroquiais de São Vicente da Beira
1802
- Nascimentos, em
1802: 44; óbitos, em 1802: 37; saldo fisiológico: +7. Finalmente!
- Mais um casal a quem
morreram dois filhos menores, em poucos dias: o João e a Antónia (números 25 e
28)
- Faleceu Joana Cabral
(n.º 8). Era idosa, solteira e natural do Violeiro. Mudou-se com a mãe (Brittis
Maria Cabral de Pinna) e a irmã (Brites Cabral) para a Vila, após o falecimento
do pai, o Sargento-Mor Domingos Nunes Pouzaõ, do Violeiro. Viviam numa casa da
Rua Nicolau Veloso, com os irmãos padres Manoel Cabral de Pina e Estevam Cabral
de Pina. Estes 4 irmãos solteiros deixaram todos os seus bens à sobrinha
Euzébia Dias Cabral, filha única de sua irmã Maria Cabral de Pina, casada, em
Tinalhas, com Teodoro Faustino Dias. Estes deram origem à linhagem dos Viscondes
de Tinalhas e foi devido aos familiares solteiros de São Vicente que a Casa
Visconde de Tinalhas tinha tantas propriedades na nossa freguesia.
- Mais um pobre a ser
sepultado na Misericórdia (n.º 9). Confirma-se que a obra assistencial desta
instituição incluía oferecer sepultura a quem nada tivera em vida e não era da
freguesia.
- Faleceu Eleuterio da
Costa Marques (n.º 7). Era tabelião e tinha fazendas. Em 1779, tinha 5 filhos.
- Há anos, publiquei a
opinião de uma pessoa de Bogas de Baixo que afirmava descenderem de um Gama seu
antepassado, envolvido na emboscada as Franceses (1811), na Enxabarda, todos os
Gamas da região. Afinal, em 1802, já cá havia Gamas (n.º 18).
- Os adultos faleceram
sobretudo no inverno. Dos 13 óbitos, em janeiro, fevereiro e março, 10 foram de maiores de idade (77%). Certamente
sofreram infeções pulmonares, devido ao frio e à humidade. As crianças morreram
mais na primavera (7 de um total de 11 – 64%). Entre outras razões, devido à debilidade física
das mães, pelas longas fomes de inverno, quando as ceifas ainda tardavam. É
impressionante o número de bebés falecidos à nascença, ao longo de todo este ano.
1
Faustina
(menor)
Naturalidade:
Partida
Família: Manoel
Joze e Antonia Maria
Data: 03/01/1802
Nota: Foi
batizada particularmente, por estar em perigo de vida, por Manoel Alexandre,
também da Partida.
2
Francisco
Rodrigues Rofino
Naturalidade:
São Vicente
Família:
Viúvo de Francisca de Andrade
Data:
06/01/1802
Nota: Foi
achado morto em casa
3
Barbara
Gomes
Naturalidade:
São Vicente
Família: Viúva
de Joaõ Francisco
Data: 07/01/1802
4
Ignes Leitoa
Naturalidade:
São Vicente
Família: Viúva
de Julio Mendes
Data: 08/01/1802
5
Manoel Roiz
Diabinho
Naturalidade:
Mourelo
Família: Viúvo
de … (não indicado)
Data: 14/01/1802
Nota: Fez
testamento
6
Paula de Saõ
Pedro
Naturalidade:
São Vicente
Família: Viúva
de … (não indicado)
Data: 26/01/1802
7
Eleutério da
Costa Marques
Naturalidade:
São Vicente
Família: Viúvo
de Maria Joaquina de Azevedo
Data: 30/01/1802
Nota: Fez testamento
8
Joana Cabral
Naturalidade:
Residente em São Vicente, mas natural do Violeiro
Família: Solteira
(Filha do Sargento-Mor Domingos Nunes Pouzaõ, do Violeiro, e irmã dos padres
Cabral de Pina)
Data: 14/01/1802
Nota: Fez
testamento e codicilo
9
Escolastica
Nunes
Naturalidade:
Sobral do Campo
Família: Solteira
Data: 10/03/1802
Nota: Pobre,
foi sepultada na Misericórdia “…por amor
de Deos…”.
10
Anna (menor)
Naturalidade:
São Vicente
Família: Joze
Leitaõ e Maria Roza
Data: 16/03/1802
11
Manoel Gonçalves
Naturalidade:
Paradanta
Família: (Solteiro)
Data: 26/03/1802
12
Jozefa
(menor)
Naturalidade:
Tripeiro
Família: filha
Manoel Lourenço e Escolastica Maria
Data: 30/03/1802
13
Manoel Vas
Naturalidade:
São Vicente
Família: Casado
com Maria de Jesus
Data: 31/03/1802
14
Ignes Roloa
Naturalidade:
São Vicente
Família: Casada
com Joze Gabriel
Data: 07/04/1802
Nota: Pobre
15
Maria Mendes
Naturalidade:
Mourelo
Família: Viúva
de João Antunes
Data: 10/05/1802
16
Joaquim
(menor)
Naturalidade:
Pereiros
Família: Filho
de João Roiz(Rodrigues) Frances e Izabel Rodrigues
Data: 10/05/1802
17
Manoel
Martins
Naturalidade:
Palhais, concelho da Certã
Família: Solteiro,
filho de Joze Lopes e Maria Luiza
Data: 31/05/1802
Nota: Pobre
18
Joze (menor)
Naturalidade:
Mourelo
Família: filho
de Joze Luis e Maria Gama
Data: 05/06/1802
19
Um menino
Naturalidade:
Paradanta
Família: Filho
de Bernardo Joze e Joana Leitoa
Data: 05/06/1802
Nota: Foi
batizado, mas morreu logo
20
Um menino
Naturalidade:
São Vicente
Família: Filho
de Joze Bernardo e de Anna Joaquina
Data: 07/06/1802
Nota:
Nascido no mesmo dia e batizado pela parteira.
21
Maria
(menor)
Naturalidade:
São Vicente
Família: Filha
de Manoel Tavares e de Maria Leitoa
Data: 15/06/1802
22
Domingos
(menor)
Naturalidade:
São Vicente
Família: Filho
de Joze Mendes e Maria da Costa
Data: 15/06/1802
Nota: Foi
batizado pelo cura, mas morreu pouco tempo depois.
23
Domingos
(menor)
Naturalidade:
São Vicente
Família: Filho
de Domingos Thome e Inocencia Maria
Data: 18/06/1802
Nota: Foi
batizado pelo cura, em perigo, mas pouco depois morreu.
24
Maria Tereza
Naturalidade:
Brejo de Cima, concelho do Fundão
Família: Casada
com Joaõ Martins
Data: 22/07/1802
Nota: Pobre
25
Joaõ (menor)
Naturalidade:
Mourelo
Família: Filho
de Manoel Mendes Brigido e Joaquina Antonia
Data: 05/08/1802
26
Joze (menor)
Naturalidade:
São Vicente
Família: Filho
de Manoel Lobato e Luiza Maria
Data: 06/08/1802
27
Anna
Naturalidade:
Partida
Família: Solteira,
filha de Rita Maria
Data: 06/08/1802
28
Antonia
(menor)
Naturalidade:
Mourelo
Família: Filha
de Manoel Mendes Brigido e Joaquina Antonia
Data: 07/08/1802
29
Joana Maria
Naturalidade:
São Vicente
Família: Viúva
de Joze Candeias
Data: 18/08/1802
30
Maria
Marques
Naturalidade:
São Vicente
Família: Viúva
de Felipe Martins
Data: 01/09/1802
31
Brizida
Maria
Naturalidade:
Alcains
Família: Solteira,
filha de João Ribeiro e Maria … (não indicado)
Data: 11/09/1802
Nota: Pobre
32
Joze (menor)
Naturalidade:
Violeiro
Família: Filho
de Pedro Pires e Tereza Gonçalves
Data: 20/09/1802
33
Francisco
(menor)
Naturalidade:
Família:
Data: 20/09/1802
Nota:
Exposto, dado a criar para o Vale de Figueiras
34
Bartolomeu
Rodrigues
Naturalidade:
Mourelo
Família: Não
indicada
Data: 24/09/1802
35
Tereza
Leitoa
Naturalidade:
Pereiros
Família: Mulher
de Manoel das Neves
Data: 25/10/1802
36
Joana
Naturalidade:
São Vicente
Família: Solteira,
filha de Joaõ Franco e Genevefa Maria (seria Geneveva [Genoveva], mas é o que
está no registo).
Data: 22/11/1802
37
Maria
(menor)
Naturalidade:
São Vicente
Família: Filha
de Bartolomeu Gonçalves e Joana Maria
Data: 26/11/1802
José Teodoro Prata
José Teodoro Prata
sábado, 30 de novembro de 2013
Oliveiras milenares
As maiores oliveiras que conheço situam-se no Casal da Fraga. Esta está rente à estrada, em frente à casa que foi do ti Miguel Leitão e da ti Lurdes, pais do Pe. José Augusto. Por detrás da casa, no quintal, há uma ainda maior. O genro, o Hermínio, diz que tem na Partida "...umas oliveiras que são umas toras. Cada uma dá 4 ou 5 sacas de azeitona. Sozinhas vão ao lagar."
Esta oliveira é da propriedade do Casal do Monte do Surdo, abaixo do cruzamento para os Pereiros e Partida, atualmente do José Serra.
M. L. Ferreira
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