Sem dar nas vistas, como é o seu estilo, o Pe. Zé Manel vai fazendo o seu caminho.
(fonte: jornal Reconquista)
Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
Sem dar nas vistas, como é o seu estilo, o Pe. Zé Manel vai fazendo o seu caminho.
(fonte: jornal Reconquista)
Domingo de Festas, dia 3 de agosto, a nossa comunidade
vicentina vai homenagear um dos nossos poetas populares, José Augusto Alves. Ou
melhor, vamos conhecer as homenagens que ele nos deixou, narrando
acontecimentos e falando de nós em versos rimados.
A sua poesia é um retrato de São Vicente da Beira, nas
décadas de 1970 e 80. Um retrato cheio de autenticidade e despojado de
paternalismos.
Encontramo-nos na Igreja da Misericórdia, às
15:30h. A edição é da Santa Casa da Misericórdia. Não deixem acabar as Festas
de Verão sem terem a Poesia Simples deste filho da ti Rita e do ti Augusto. O
preço é acessível, só para os custos da impressão.
José Teodoro Prata
Pintura de Nuno Gonçalves, séc. V, Museu Nacional de Arte
Antiga
Vicente de Saragoça foi um diácono cristão que sofreu o
martírio pelos romanos, em Valência, no ano de 304. A sua recusa em
abdicar da sua fé cristã tornou-se um exemplo para os outros cristãos. Foi e é venerado
como santo, culto que se prolongou pelos períodos visigótico e árabe e após a
Reconquista Cristã. Entre as muitas localidades e igrejas portuguesas de que
é orago, contam-se a Diocese do Algarve e
o Patriarcado de Lisboa, em
cuja Sé se encontram as suas principais
relíquias.
Os muçulmanos deixaram-nos notícias do seu culto, em texto
reproduzido no livro “Portugal na Espanha Árabe” de António Borges Coelho.
“E quando [Abderramão] entrou em Valência [780], tinham aí os
cristãos que aí moravam o corpo de um homem que havia nome Vicente; e oravam-no
como se fosse Deus. E os que tinham aquele corpo faziam crer a outra gente que
fazia ver os cegos e falar os mudos e andar os cepos. E quando os cristãos
viram Abderramão, houveram medo dele e fugiram com ele. E disse Abulfacem, um
cavaleiro natural de Fez, que andava com sua companha a monte [pirataria] na
ribeira do mar: que achara, em cabo da serra que vem por mar sobre o Algarve e
entra em aquele mar de Lisboa [cabo de São Vicente], o corpo daquele homem com
aqueles que fugiram de Valência com ele, e que fizeram aí casas em que moravam.
E que ele matara os homens e deixara aí os ossos do homem […].”
D. Afonso Henriques teve conhecimento destes factos e ordenou
que trouxessem, secretamente, os ossos do santo para Lisboa, recém-conquistada.
José Teodoro Prata
O único método de acabar definitivamente com a infestação das
mimoseiras é este: tirar a casca totalmente, numa área aproximada de dois
palmos, a contar da terra. Não podem ficar restos de casca rente à terra, caso
contrário a planta pode rebentar por aí. Em todo o caso, convém verificar se há alguns rebentos, meses depois de tirar a casca.
O corte das plantas não pode ser opção, pois do chão brotam imediatamente inúmeras plantas das raízes de cada mimoseira cortada.
É o único método eficiente e também o único ecológico, pois os pesticidas com base no glifosato, da empresa Monsanto, são altamente cancerígenos, de tal forma que a empresa que detém a sua patente está a pensar em deixar de o produzir, pois tem, nos Estados Unidos, centenas de milhares de processos judiciais contra ela (são mesmo centenas de milhares!) e os lucros da sua venda não compensam as indemnizações que tem de pagar pelas doenças que tem provocado. Por outro lado, as raízes das mimoseiras rebentam em novas plantas, um ou dois anos depois.
Notas:
- O que acima escrevi resulta da minha experiência pessoal.
- O glifosato foi criado pela alemã Bayer, que vendeu a sua patente à americana Monsanto; por ser um produto alemão é que a
União Europeia nunca proibiu o glifosato, apenas restringindo o seu uso há
pouco tempo.
José Teodoro Prata
Este lindo juvenil da espécie dos sardões foi ao lavatório da minha casa de banho, no Ribeiro Dom Bento, e ficou lá, porque não tem ventosas como a sua prima osga.
Empurrei-o com um pau, mas saltou demasiado e caiu na sanita. Puxei-o pelo rabo, mas deixou-me a ponta na mão e foi à vida (subterrânea).
Tantas queixas que os seres vivos terão de nós, humanos!
José Teodoro Prata