A seguir o rancho e depois a banda. Foi bonito, a condizer com as encostas tingidas pela flor amarela da giesta, em fundo verde escuro.
José Teodoro Prata
domingo, 26 de maio de 2013
A romaria da Senhora da Orada
Esteve um dia lindo. Missa e depois as merendas: ovos verdes, pastéis de bacalhau, carnes assadas..., tudo regado com a água fresca da fonte.
A seguir o rancho e depois a banda. Foi bonito, a condizer com as encostas tingidas pela flor amarela da giesta, em fundo verde escuro.
A seguir o rancho e depois a banda. Foi bonito, a condizer com as encostas tingidas pela flor amarela da giesta, em fundo verde escuro.
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Um comentário:
"Lugares com Ecos do Passado: Tanto ou mais que as pessoas, os lugares vivem e morrem. Com uma diferença: mesmo se já mortos, os lugares retêm a vida que os animou. No silêncio, sentimos-lhes os ouvidos vigilantes ou o rumor infatigável dos ecos ensurdecidos."
Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'
http://www.citador.pt/textos/lugares-com-ecos-do-passado-fernando-namora
Penso que a Senhora da Orada não morrerá nunca. Nem a Senhora, nem o lugar, nem aquilo que simboliza em termos da fé, da festa e das memórias.
A par do Natal, esta romaria representava para nós a festa da família alargada, porque conseguia reunir à volta da merenda farta os avós, os pais, os filhos e os netos. Felizmente que, para muita gente, ainda é possível manter esta tradição!
Não é o meu caso, e por isso prefiro ir até lá nos dias mais silenciosos, muitas vezes sozinha. É assim que ainda consigo ouvir os ecos ensurdecidos e reviver algumas das memórias do passado…
M.L.Ferreira
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