sábado, 11 de fevereiro de 2017

Neve

Há neve um pouco por todo o país, mas entre o sopé da Gardunha e o da serra de São Mamede (Portalegre) não caiu nada. Daqui (Castelo Branco) vê-se o cabeço do Mastro todo branquinho, parece um lençol estendido lá do alto até à capela da Senhora da Orada.
A imagem abaixo apresentada é do site http://www1.hotelsamasafundao.com/index.php/galeria.
Não será deste nevão, mas é assim que estarão os altos da Gardunha.


A foto é do nevão de 2010, tirada pelo Jaime Gama.
Ontem o santuário estaria igual.

José Teodoro Prata

3 comentários:

Anônimo disse...

Lembro-me do último grande nevão em S. Vicente da Beira. Penso que foi no dia 10 de janeiro de 2010. Imprimi a partir deste blogue uma fotografia A4 que tenho em casa para, um dia, mandar emuldurar. Parece que, com os tempos modernos, o rigor dos invernos é menor. O que se procura explicar com o aquecimento global. Todavia, isto não tem uma explicação simplista (um fator, apenas, pode não ser suficiente para isso). Mas é motivo de saudades não haver mais nevões na Gardunha nos últimos invernos.
E agora um assunto completamente diferente. Há pouco, fiquei em baixo! De facto, da última vez que estive na vila, foi por causa de um funeral. E acabo de saber pelo telefone que faleceu a muher do António Candeias (Chilreia) que mora em Coimbra, onde falei com eles muitas vezes. Do funeral da mulher, foi para S. Vicente para o velório do irmão, João de Deus. No mesmo momento fiquei a saber que também morreu o João "Cuco", casado com a filha dos Marcelinos. E ainda que foi operado de urgência o João Duarte (de Mila). De maneiras que esta razia de coisas negativas não nos põe nada bem dispostos. Peço desculpa aos leitores por este desabafo.
Abraços.
ZB

Anônimo disse...

Malditas gralhas. Em vez de "emoldurar" escrevi "emuldurar". É a vida!
Abraços.
ZB

Anônimo disse...

O grande nevão, o maior, aconteceu na noite de trinta para trinta e um 1971/1972. A neve era tanta, tanta; a camioneta da carreira esteve alguns três dias sem passar. No dia dois tinha que me apresentar no batalhão de caçadores 6 em Castelo Branco; Zé Augusto, Zé Maria, Zé barbinha...éramos alguns, fomos ter com o senhor Artur para nos levar que não, que sim, que não...lá se resolveu. Automóvel aos esses na estrada, praguejando... quando passámos a ponte do Ramalhoso o carro rodopiou, deu meia volta voltando-se novamente para a vila. Artur lentamente regressa em direcção a São Vicente. Só nos podemos apresentar no dia seguinte...
Ano de nevão,ano de pão.
Neve de Fevereiro que cai das serras um carro de estrume poupa às terras.
J.M.S