sábado, 12 de maio de 2018

Flores silvestres


 


 

 


 





José Teodoro Prata

4 comentários:

M. L. Ferreira disse...

É quase um milagre, a capacidade que a natureza tem de se renovar e presentear-nos com estas maravilhas! Infelizmente a nossa Serra, por cima da Senhora da Orada, ainda não teve tempo de mudar de cor, e este ano não está vestida de amarelo, branco e rosa, como é hábito por esta altura da romaria. Talvez para o ano...

Jaime da Gama disse...

Maio é o quinto mês do calendário gregoriano, devendo o seu nome à deusa grega Maya ou à deusa romana Maiesta, a Bona Dea.
Maya era, na mitologia grega, uma ninfa que com Zeus teve o filho Hermes, o mensageiro dos deuses.
Na tradição romana, Maia era mãe de Mercúrio, a deusa do despertar da natureza na Primavera, da fecundidade, do cultivo e do crescimento das plantas.
Maiesta, a Bona Dea (Boa Deusa), esposa de Vulcano, o deus do fogo, é a deusa romana da fertilidade, da abundância e da terra. Representa a virgindade e a fertilidade nas mulheres.

José Teodoro Prata disse...

A natureza renova-se, mas devagar.
Até agora nasceram as chamadas ervas e começaram a rebentar as árvores. Mais complicado será com os arbustos, como os matos (giestas, rosmaninhos, sargaços, mato branco...) que tanto colorido davam às encostas da serra. A esses secaram as raízes e não havia sementes no chão, como das ervas.

Anônimo disse...

Não deixa de ser um milagre depois do negrume que ficou em agosto por aquela Serra acima ter lá chegado no principio de maio e ter um jardim à minha espera. Eu tenho uma mente arcaica porque continuo a pressentir naquilo, como os gregos, uma magia que nos ultrapassa, e foi por isso mesmo que atribuíam tal fenómeno à deusa, como refere o Jaime.
Hoje conhecemos o fenómeno (que continua maravilhoso) mas talvez pela sua repetição parece ter perdido o encanto. Mas aquela ervilheca rosa em fundo verde de fetos, quem faz? Quem faz? Fazem-se telemóveis, foguetões, sinfonias. Tudo maravilhoso, mas aquém...É que nos não somos deuses, simplesmente uma corda estendida entre o animal e a divindade, como dizia o tal alemão Frederico, de seu nome.
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