Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira.
A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical.
Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia.
Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para dosenxidrosgardunha@gmail.com
sábado, 20 de outubro de 2018
Procissão dos Passos
José Teodoro Prata
11 comentários:
M. L. Ferreira
disse...
Até me deu um baque quando vi esta fotografia! Uma preciosidade! Quantos anos é que terá? Não tenho ideia nenhuma da Procissão do Encontro ser na Praça, por isso deve ter bem para cima de cinquenta. Já não vejo grande coisa, mesmo com óculos, mas não consegui reconhecer ninguém.
Tenho pena da criança que vai à frente com a mão. Muitas vezes, à falta de outra coisa, também queriam que eu a levasse. Diziam que era a mão de Judas e eu, mesmo não sabendo muito bem o que isso queria dizer, só pelo nome, que achava tão feio, nunca a quiz levar.
O puto da esquerda será o Joaquim da Marta ou é o Domingos Jareto? Amanhã os especialistas dirão de sua justiça. A Praça ainda está em terra e à esquerda vê-se uma ponta da calçada à entrada do balcão. Acho que o Encontro não terá sido na Praça, a procissão é que passou por lá (será que a Rua da Igreja andava em obras (saneamento básico)? Então a foto será de 1968-70, como são todas estas fotos "do Pedro Gama Inácio", que parecem ser do mesmo fotógrafo e da mesma época.
Uma vez o também fotógrafo Carlos Matos chamou-me a atenção para o risco em cima, perto do canto superior esquerdo. Todas têm esse defeito, que seria um risco que o vidro da máquina tinha.
As obras na Rua da Igreja também poderiam ser de quando ela foi alargada, cortando a casa junto à Igreja, à esquerda, e a casa junto à fonte de Santo António, à direita. O primeiro alargamento, não este, é anterior ao meu tempo de criança. Além explique o que se fez.
A procissão dos Passos é a única que ao terminar a Rua do Convento entra na praça Sai da Misericórdia em direcção à Rua Velha, depois os fiéis entram no Largo da Fonte Velha onde acontece o encontro de Nossa Senhora e São João com o Senhor dos Passos. Os crentes depois sobem a Rua da Costa, Travessa Manuel Lopes, Rua do Convento, atravessam a praça, entram na Rua Nicolau Veloso, depois; na Rua Manuel Mendes e Rua de São Francisco até ao calvário onde Cristo é crucificado -O gordito só pode ser o Joaquim da Marta; a mulher do lado direito que vai vestida de preto parece-me ser a senhora Sara ou será a mulher do senhor José Maria Nicolau Quanto ao primeiro alargamento da Rua da Igreja, eu devia de ter os meus seis, sete anos; Manuel da Silva era o presidente da Junta; só muito mais tarde se demoliu parte da casa que pertencia à família Barreiros onde morava o senhor José "canhoto" e a outra junto à fonte de Santo António onde viveram durante muitos anos os pais do Jaime Gama Julgo que uma das razões porque se fez a variante "estrada nova" terá sido a Rua da Igreja, era estreita e as camionetas não passavam J.M.S
O garoto a esquerda não é o Joaquim Da Marta mas o sobrinho o Tó da Silva.Ao centro reconhesse muito bem a Jaia com a Graça ao seu lado e a cunhada a frente.A foto sera de 69 porque eu fui para a França em maio 68 e não me lembro desta passagem. João Maria CRAVEIRO
O JMS tem toda a razão quanto ao itinerário da procissão; ainda cheguei a filmar a passagem dos Passos na praça, nos anos '90; o João Maria Craveiro também tem razão: o miúdo é o Tó da Silva, filho do Adriano; e, de facto, as duas à nossa direita a contar da miúda que leva a Escada são a Graça e Jaia; à frente da Jaia vai a cunhada (casada com o Joaquim, irmão dela). A criança da Escada parece-me a Nelita Rodrigues; atrás dela está o Zé Mata-a-Vida; a mulher de negro ao lado dele não dá para ver quem é, mas parece-me a mãe do João Paulino; continuando para a esquerda do Mata-a-Vida, estão dois homens com a mão e um chapéu, a tapar a cara; o primeiro é de fora (Charneca), só o conheço de vista; o do chapéu não consigo distinguir. Na verdade, pareceu-me o pai do EH, mas acho que ele não usava chapéu... Depois, é o ti' Agostinho Moreira (meu vizinho no cimo de vila); estou farto de matutar e não me lembro quem é o senhor de costas, com a opa; a seguir a ele está o Manuel Jaime (só se vê a cara). à esquerda não se consegue distinguir mais ninguém por estarem de costas, encobertos ou com sombra. Agora, voltando ao lado direito, à frente da Jaia e da cunhada vai uma senhora do Casal da Serra com as duas filhas (a da frente é a Ju(zita) Barroso (não confundir com a mulher do JMS e minha prima); esta miúda do Casal da Serra andou comigo na Telescola. Lá atrás, perto da fonte, o rapaz novo parece-me o Zé João Nicolau; a senhora de preto é de fora (Charneca), não sei bem quem é; mas quase de certeza que é da família do Zé Maria Varanda dos Pereiros; a senhora mais à direita é a ti' Ascensão (mãe da Ana Moreira, minha mulher). Agora os mais difíceis: não conheço a miúda que leva a Mão !! Atrás dela, de perfil, parece-me ser a mulher do Zé Caneco; tem os traços dela! No extremo, à direita, atrás da ti' Ascensão, o homem de perfil, parece-me o ti' Dinis, ganhão do ti' Albano; mesmo ao lado da senhora do Casal da Serra, está um vulto de outra senhora, na sombra da árvore, julgo que é a mãe do Zé Teodoro. Não conheço mais ninguém. Fiz uma grande ampliação da foto no computador... Abraços, hã! JB
Sim, é o Tó da Silva. Quanto ao primeiro corte da Rua da Igreja, alguém um dia me contou que a rua era estreita e em diagonal, da casa da Casa Conde para a esquina da casa em frente ao Manuel da Silva. Tiveram de se cortar as casas, algumas ficando bastante diminuídas por dentro. As únicas que nãos e cortaram foram as das pontas, que foram cortadas já cerca de 1970, salvo erro.
O "salvo erro" está salvado, pois o corte das casas que eram da Barqueira onde morava a menina Ilda da Silva Jerónimo filha de José Jerónimo (Canhoto)*28-03-1899 e de Maria da Luz Silva *18-01-1898, a casa onde morava o Dr. Barreiros também fazia parte do lote em frente à casa do Conde da Borralha, a outra era a casa onde nasci que era dos pais do Padre Albertino, hoje dos herdeiros, o corte foi feito no ano de 1976 pois eu já frequentava a 1ª classe do Ensino Básico (Escola Primária). A Barqueira chamava-se Maria de Jesus dos Santos Vaz Galvão, *4-09-1880 São Vicente da Beira nasceu numa casa da rua da Igreja, filha de António dos Santos Galvão, "Comerciante" * 1748 - Barco, Covilhã e de Maria Amália Marques, * 23-11-1853, São Vicente da Beira. Os pais do Coronel Barreiros foram Manuel Barreiros Fernandes, natural do Castelejo, * 20-01-1863, "Tenente da guarnição do estado da india" e de Maria de Deus dos Santos Vaz, * 4-06-1875, São Vicente da Beira, esta irmã da Barqueira. Quanto à Procissão dos Passos com o encontro o José Manuel dos Santos tem toda a razão pois é a única que atravessa a praça, sai da Misericódria, rua da Igreja, rua Velha, amais comprida da Vila (A rua das amarguras) já dizia a minha avó, o restante percurso o JMS já mencionou. É de facto uma preciosidade ver estas fotos...
o JB fala das duas meninas que vem junto com a mãe do Casal da Serra, devem ser gemeas pois desde do calçado ao lenço na cabeça é tudo igual. bem escondido entre as pessoas e o coreto está um Calhambeque, na altura devia ser um belo automóvel. De quem será?
11 comentários:
Até me deu um baque quando vi esta fotografia! Uma preciosidade! Quantos anos é que terá? Não tenho ideia nenhuma da Procissão do Encontro ser na Praça, por isso deve ter bem para cima de cinquenta.
Já não vejo grande coisa, mesmo com óculos, mas não consegui reconhecer ninguém.
Tenho pena da criança que vai à frente com a mão. Muitas vezes, à falta de outra coisa, também queriam que eu a levasse. Diziam que era a mão de Judas e eu, mesmo não sabendo muito bem o que isso queria dizer, só pelo nome, que achava tão feio, nunca a quiz levar.
O puto da esquerda será o Joaquim da Marta ou é o Domingos Jareto?
Amanhã os especialistas dirão de sua justiça.
A Praça ainda está em terra e à esquerda vê-se uma ponta da calçada à entrada do balcão.
Acho que o Encontro não terá sido na Praça, a procissão é que passou por lá (será que a Rua da Igreja andava em obras (saneamento básico)?
Então a foto será de 1968-70, como são todas estas fotos "do Pedro Gama Inácio", que parecem ser do mesmo fotógrafo e da mesma época.
Uma vez o também fotógrafo Carlos Matos chamou-me a atenção para o risco em cima, perto do canto superior esquerdo. Todas têm esse defeito, que seria um risco que o vidro da máquina tinha.
As obras na Rua da Igreja também poderiam ser de quando ela foi alargada, cortando a casa junto à Igreja, à esquerda, e a casa junto à fonte de Santo António, à direita.
O primeiro alargamento, não este, é anterior ao meu tempo de criança.
Além explique o que se fez.
A procissão dos Passos é a única que ao terminar a Rua do Convento entra na praça
Sai da Misericórdia em direcção à Rua Velha, depois os fiéis entram no Largo da Fonte Velha onde acontece o encontro de Nossa Senhora e São João com o Senhor dos Passos.
Os crentes depois sobem a Rua da Costa, Travessa Manuel Lopes, Rua do Convento, atravessam a praça, entram na Rua Nicolau Veloso, depois; na Rua Manuel Mendes e Rua de São Francisco até ao calvário onde Cristo é crucificado
-O gordito só pode ser o Joaquim da Marta; a mulher do lado direito que vai vestida de preto parece-me ser a senhora Sara ou será a mulher do senhor José Maria Nicolau
Quanto ao primeiro alargamento da Rua da Igreja, eu devia de ter os meus seis, sete anos; Manuel da Silva era o presidente da Junta; só muito mais tarde se demoliu parte da casa que pertencia à família Barreiros onde morava o senhor José "canhoto" e a outra junto à fonte de Santo António onde viveram durante muitos anos os pais do Jaime Gama
Julgo que uma das razões porque se fez a variante "estrada nova" terá sido a Rua da Igreja, era estreita e as camionetas não passavam
J.M.S
O garoto a esquerda não é o Joaquim Da Marta mas o sobrinho o Tó da Silva.Ao centro reconhesse muito bem a Jaia com a Graça ao seu lado e a cunhada a frente.A foto sera de 69 porque eu fui para a França em maio 68 e não me lembro desta passagem.
João Maria CRAVEIRO
O JMS tem toda a razão quanto ao itinerário da procissão; ainda cheguei a filmar a passagem dos Passos na praça, nos anos '90; o João Maria Craveiro também tem razão: o miúdo é o Tó da Silva, filho do Adriano; e, de facto, as duas à nossa direita a contar da miúda que leva a Escada são a Graça e Jaia; à frente da Jaia vai a cunhada (casada com o Joaquim, irmão dela). A criança da Escada parece-me a Nelita Rodrigues; atrás dela está o Zé Mata-a-Vida; a mulher de negro ao lado dele não dá para ver quem é, mas parece-me a mãe do João Paulino; continuando para a esquerda do Mata-a-Vida, estão dois homens com a mão e um chapéu, a tapar a cara; o primeiro é de fora (Charneca), só o conheço de vista; o do chapéu não consigo distinguir. Na verdade, pareceu-me o pai do EH, mas acho que ele não usava chapéu... Depois, é o ti' Agostinho Moreira (meu vizinho no cimo de vila); estou farto de matutar e não me lembro quem é o senhor de costas, com a opa; a seguir a ele está o Manuel Jaime (só se vê a cara). à esquerda não se consegue distinguir mais ninguém por estarem de costas, encobertos ou com sombra.
Agora, voltando ao lado direito, à frente da Jaia e da cunhada vai uma senhora do Casal da Serra com as duas filhas (a da frente é a Ju(zita) Barroso (não confundir com a mulher do JMS e minha prima); esta miúda do Casal da Serra andou comigo na Telescola. Lá atrás, perto da fonte, o rapaz novo parece-me o Zé João Nicolau; a senhora de preto é de fora (Charneca), não sei bem quem é; mas quase de certeza que é da família do Zé Maria Varanda dos Pereiros; a senhora mais à direita é a ti' Ascensão (mãe da Ana Moreira, minha mulher). Agora os mais difíceis: não conheço a miúda que leva a Mão !! Atrás dela, de perfil, parece-me ser a mulher do Zé Caneco; tem os traços dela! No extremo, à direita, atrás da ti' Ascensão, o homem de perfil, parece-me o ti' Dinis, ganhão do ti' Albano; mesmo ao lado da senhora do Casal da Serra, está um vulto de outra senhora, na sombra da árvore, julgo que é a mãe do Zé Teodoro.
Não conheço mais ninguém. Fiz uma grande ampliação da foto no computador...
Abraços, hã!
JB
Sim, é o Tó da Silva.
Quanto ao primeiro corte da Rua da Igreja, alguém um dia me contou que a rua era estreita e em diagonal, da casa da Casa Conde para a esquina da casa em frente ao Manuel da Silva. Tiveram de se cortar as casas, algumas ficando bastante diminuídas por dentro. As únicas que nãos e cortaram foram as das pontas, que foram cortadas já cerca de 1970, salvo erro.
O "salvo erro" está salvado, pois o corte das casas que eram da Barqueira onde morava a menina Ilda da Silva Jerónimo filha de José Jerónimo (Canhoto)*28-03-1899 e de Maria da Luz Silva *18-01-1898, a casa onde morava o Dr. Barreiros também fazia parte do lote em frente à casa do Conde da Borralha, a outra era a casa onde nasci que era dos pais do Padre Albertino, hoje dos herdeiros, o corte foi feito no ano de 1976 pois eu já frequentava a 1ª classe do Ensino Básico (Escola Primária). A Barqueira chamava-se Maria de Jesus dos Santos Vaz Galvão, *4-09-1880 São Vicente da Beira nasceu numa casa da rua da Igreja, filha de António dos Santos Galvão, "Comerciante" * 1748 - Barco, Covilhã e de Maria Amália Marques, * 23-11-1853, São Vicente da Beira. Os pais do Coronel Barreiros foram Manuel Barreiros Fernandes, natural do Castelejo, * 20-01-1863, "Tenente da guarnição do estado da india" e de Maria de Deus dos Santos Vaz, * 4-06-1875, São Vicente da Beira, esta irmã da Barqueira.
Quanto à Procissão dos Passos com o encontro o José Manuel dos Santos tem toda a razão pois é a única que atravessa a praça, sai da Misericódria, rua da Igreja, rua Velha, amais comprida da Vila (A rua das amarguras) já dizia a minha avó, o restante percurso o JMS já mencionou.
É de facto uma preciosidade ver estas fotos...
Há um engano no ano de nascimento de António dos Santos Galvão, este senhor nasceu segundo o registo de casamento no ano de 1843.
o JB fala das duas meninas que vem junto com a mãe do Casal da Serra, devem ser gemeas pois desde do calçado ao lenço na cabeça é tudo igual. bem escondido entre as pessoas e o coreto está um Calhambeque, na altura devia ser um belo automóvel. De quem será?
Postar um comentário