sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Pe. João Diogo

Notícia do seu falecimento, já aqui publicada em janeiro de 2014.


Genealogia do Pe. João Diogo:


Lado Paterno:
Francisco Diogo, São Vicente da Beira, 5-07-1894
Avós: 
João Diogo, 23 de mai de 1862 - 27 de abr de 1905 - Annacleta da Conceição - 6 de jul de 1860, ambos de São Vicente da Beira
Bisavós: 
Francisco Diogo Gomes, 23 de jun de 1833 - 7 de jan de 1911 - Maria do Carmo Barata,  1833 - 26 de abr de 1903  
Francisco Joaquim Fernandes  e Antónia Margarida, ele de São Vicente e ela de Senhorim, Nelas
Trisavós:
Diogo Rodrigues Gomes, 6 de set de 1792 - Anna Ritta, 1794 - 6 de set de 1870, ambos de São Vicente da Beira
Joaquim Vicente, 1806 - 16 de out de 1882 - Joanna Ritta da Conceição Baratta, 18 de abr de 1810 - 29 de nov de 1893, ambos de São Vicente da Beira
Joze Joaquim Fernandes, 22 de out de 1803 - 9 de jun de 1867 - Anna Jacinta Marques, ambos de São Vicente da Beira
Francisco Monteiro - Antónia Marques, ambos de Sátão, Viseu  
Lado Materno:  
Maria Madalena Saraiva, São Vicente da Beira, no ano 1890
Avós:  
Manuel João Andrade. 2 de out de 1857 - Maria Benedicta Saraiva, 1 de set de 1855, ele dos Pereiros e ela de São Vicente da Beira
Bisavós:   
Joze João - Antónia Andrade, ambos dos Pereiros
António Dias, 12 de out de 1823 - 29 de nov de 1907 - Anna D'Oliveira Saraiva, ele de São Vicente da Beira e ela de Alcongosta
Trisavós: 
Manoel João - Maria Martins,  ele da Enxabarda, Castelejo e ela dos Pereiros
Joze Martins - Maria Josepha de Andrade, 12 de ago de 1800, ambos dos Pereiros
Joaquim Mesquita Dias, dez de 1780 - Rosa Maria da Conceição, ambos de São Vicente da Beira
João Saraiva - Antónia de Oliveira, ele de Sortelha e ela de Alcongosta
A mãe do Padre João Digo era Prima direita do sr. António Dias (Racha), esposa sr.ª Maria de Deus (a parteira) que era pai da sr.ª Maria de Jesus (Pinura), Ti Celeste Dias e Jaime Dias que teve uma taberna na rua de São Francisco.
A avó materna Maria Benedicta Saraiva era irmã de António Dias Saraiva pai do sr. João Dias (Potra)



Jaime da Gama

Um comentário:

José Barroso disse...

Vivam! Concordo com a homenagem so Padre Branco. Tinha o seu feitio, como todos nós, mas muito lutou por S. Vicente da Beira nas últimas décadas.
Dou os meus parabéns à Banda de S. Vicente da Beira. Uma instiuição duradoura, ao contrário de muitas outras da Vila que, normalmente, não vingam por tantos anos!
Gostei de saber mais sobre o Padre João Diogo. Desta vez, fiquei a saber que privou com o nosso grande poeta José Régio.

E já que é assim, permitam-me, a talho de foice, que lembre aqui o seu famoso poema cantado, nomeadamente, pela Amália e pela Dulce Pontes, "O Fado Português":

O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.

Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.

Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.

Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro velero
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Fiquem bem.
JB.