quarta-feira, 6 de março de 2019

Arte rupestre na Gardunha


O José Barroso mandou-me esta foto logo a seguir à descoberta deste núcleo de gravuras rupestres, na Serra da Gardunha, freguesia de Alcongosta.
Por vários motivos, só hoje a publico.
As gravuras foram noticiadas como sendo do Calcolítico (3300 a 1200 a. C.), o período em que as ferramentas eram de cobre. Do período seguinte, Idade do Bronze, é o machado de bronze descoberto no Castelo Velho e exposto do Museu Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco.
Mesmo que distem 1000 anos entre os artistas que fizeram as gravuras e os construtores da fortificação a que chamamos Castelo Velho, há uma inegável continuidade no povoamento da Gardunha. E se a eles juntarmos os achados arqueológicos da Penha, acima de Castelo Novo,  concluímos que há urgência em estudar os primórdios do povoamento na serra. Talvez seja desta que o Castelo Velho sai do esquecimento a que tem sido votado.

José Teodoro Prata

Um comentário:

David Caetano disse...

O achado é fantástico e teve o condão de reactivar o interesse pela história da Gardunha. No entanto, não deixo de estar pessimista em relação à possibilidade de servir de catalisador para a investigação alargada dos sítios de interesse histórico e arqueológico da Gardunha. Castelo Velho em particular é uma eterna e dolorosa promessa adiada.
Entretanto, o núcleo alargou e já contamos 5 painéis. Agora os "especialistas" que se pronunciem.