Manuel Robalo Pignatelli foi um distinto
militar e valoroso soldado e senhor de grandes ofícios. Atingiu a patente
de Mestre de Campo e foi depois nomeado Governador da Praça Forte de Moraleja,
quando ainda era portuguesa.
Em 1660, na Veiga de Sarça, aprisionou brilhantemente todo um regimento de cavalaria castelhana, do comando do Governador da Cavalaria da Catalunha, D. António Pignatelli, irmão do Marquês de San Vincent e filho do Vice-Rei da Sardenha.
O feito deu grande brado em virtude da elevada posição do prisioneiro e da sua alta qualidade, pois era filho do Príncipe D. Nicolás Pignatelli, Vice-Rei da Sardenha, Cavaleiro do Tosão de Ouro. Mordomo-mor da Rainha da Baviera. Era sua mãe a Princesa D. Joana Pignatelli de Aragão, Princesa de Castelblan e de Noya, 8.ª Marquesa de Monteleon, 6.º Duquesa de Terranova.
Em 1660, na Veiga de Sarça, aprisionou brilhantemente todo um regimento de cavalaria castelhana, do comando do Governador da Cavalaria da Catalunha, D. António Pignatelli, irmão do Marquês de San Vincent e filho do Vice-Rei da Sardenha.
O feito deu grande brado em virtude da elevada posição do prisioneiro e da sua alta qualidade, pois era filho do Príncipe D. Nicolás Pignatelli, Vice-Rei da Sardenha, Cavaleiro do Tosão de Ouro. Mordomo-mor da Rainha da Baviera. Era sua mãe a Princesa D. Joana Pignatelli de Aragão, Princesa de Castelblan e de Noya, 8.ª Marquesa de Monteleon, 6.º Duquesa de Terranova.
Em Portugal, o caso não foi menos falado e teve grande repercussão na
corte, onde foi ouvido com admiração por parte da Rainha Regente, D.Luísa de
Gusmão e muito agradou ao grande Castelo-Melhor.
Do feito, que em muito contribuiu para o êxito das armas portuguesas, foi
tão grande o eco que se popularizou e começaram a tratar Manuel Robalo do
Amaral pela alcunha de o "Pignatelli".
Escandalizava-se o nosso heróico oficial com tal alcunha porque dizia que
embora honrosa pelo feito, lembrava constantemente o desastre de outro militar
valoroso e honrado; ainda com a agravante de ser um parente da Rainha Regente
de Portugal. Com base nestas razões, queixou-se superiormente.
Chegou uma queixa aos ouvidos do Príncipe D. António Pignatelli, que cheio de honra e generosidade, feitas já as pazes com Portugal, concedeu a Manuel Robalo as armas e apelido dos Pignatelli e o reconheceu como parente, o que tudo foi confirmado por mercê de El-Rei D.Pedro II.
Chegou uma queixa aos ouvidos do Príncipe D. António Pignatelli, que cheio de honra e generosidade, feitas já as pazes com Portugal, concedeu a Manuel Robalo as armas e apelido dos Pignatelli e o reconheceu como parente, o que tudo foi confirmado por mercê de El-Rei D.Pedro II.
Registo de nascimento de Francisco Taborda Nogueira
Francisco Taborda Nogueira
nasceu a 2 de abril de 1677, em São Vicente da Beira, filho de Domingo
Nogueira, natural das Sarzedas, e de Isabel Taborda, natural de Penamacor.
Casou com D. Filipa Robalo da Gama Pignatelli, que foi duas
vezes casada; a 1.ª vez, a 15 de Julho de 1695, na freguesia de São Tiago, de
Penamacor, com Mateus de Proença e Elvas.
E a 2.ª vez,
a 2 de Agosto de 1706, na mesma freguesia, com Francisco Taborda Nogueira, Juiz
de Fora de Arronches e de São Vicente da Beira, Capitão-mor da mesma Vila e
Senhor dos Morgados dos Nogueiras, em São Vicente da Beira.
Tiveram
geração que, pelas ligações com os filhos do Capitão-mor Manuel Robalo
Pignatelli Belerma da Gama, deram origem aos Tabordas Nogueiras.
Manuel Robalo Pignatelli
Belerma da Gama era neto de Manuel Robalo Pignatelli que foi o primeiro a
utilizar o Sobrenome e as armas "Pignatelli".
O Major Jaime Duarte da
Pignatelli da Fonseca Fabião era 7.º neto de Manuel Robalo Pignatelli.
Jaime da Gama
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