https://www.youtube.com/watch?v=6Xc_PGTb9TY&feature=share
José Teodoro Prata
Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
sábado, 24 de novembro de 2018
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
O Regimento de Infantaria 21
REGIMENTO DE INFANTARIA 21
Este regimento dividia-se em 3 companhias, na Covilhã, a sede,
em Castelo Branco e em Penamacor, cada companhia com 4 batalhões.
O regimento de Infantaria 21 participou ativamente na Grande
Guerra, quer na frente europeia, no nordeste de França, próximo da cidade de
Lille, quer nas nossas colónias africanas de Angola e Moçambique.
O ano de 1916, o da preparação para a guerra, foi bastante
conturbado para o Regimento de Infantaria 21. A 22 de maio, a companhia da
Covilhã recusou-se a embarcar para Tancos, onde se faria a preparação militar.
Como castigo, a sede do regimento transitou para Castelo Branco. A 13 de
dezembro, parte dos oficiais da companhia de Castelo Branco aderiram ao golpe
militar falhado de Machado dos Santos. Estes dois incidentes visavam impedir o
envio de tropas portuguesas para a frente europeia.
Nas colónias, os beirões participaram nas várias expedições a
Angola e Moçambique, logo a partir do outono de 1914. Fizeram-no como praças do
Regimento de Infantaria 21 ou como membros do 7.º grupo de metralhadoras. Outros
incorporaram os regimentos de artilharia de montanha de Évora e Portalegre.
Na Flandres, os beirões cobriram-se de glória no raide
vitorioso de 9 de março de 1918 e, em 4 e 5 de abril, neutralizaram uma revolta dos
regimentos 7, 23 e 24. Não participaram na batalha de La Lys, porque pertenciam
à 1.ª Divisão que retirara da frente para a retaguarda dias antes.
O Regimento de Infantaria 21 esteve representado no desfile
da vitória, em Paris, a 14 de julho de 1919, pelo Major António Ribeiro de
Carvalho, que comandara o raide de 9 de março.
Nota: Ler comentário importante em Vagamundo.
José Teodoro Prata
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Os sanvicentinos na Grande Guerra
Foto do Jaime da Gama
Maria Libânia Ferreira
Lista dos sanvicentinos
que participaram na Grande Guerra
- Agostinho Miguel
- Aires Pedro
- Albano Frade
- Alberto Carlos das Neves e Castro
- Alberto Rodrigues Inês
- Aníbal dos Santos
- Anselmo Fernandes
- António Amaro
- António Batista
- António de Matos
- António Fernandes
- António José
- António Marques
- António Matias
- António Mendes
- António Simão de Matos
- Basílio Leitão
- Bernardo Cruz
- Carlos Moreira
- Casimiro Venâncio
- Domingos Canuto
- Domingos Esteves (Partida)
- Domingos Esteves (Mourelo)
- Domingos João
- Domingos Lourenço
- Domingos Mendes
- Domingos Nunes
- Domingos Nunes
- Domingos Rodrigues Inês
- Fernando Diogo
- Francisco Candeias
- Francisco Diogo
- Francisco Frade
- Francisco Gomes Barroso
- Francisco Jerónimo
- Francisco Maria Tavares
- Francisco Marques Candeias
- Francisco Martins
- Francisco Patrício Leitão
- Hermenegildo Marques
- Hipólito dos Santos Nascimento
- Jaime Duarte da Fonseca Fabião
- João Diogo
- João Fernandes
- João Nunes
- João Prata
- João Ricardo
- João Simão
- Joaquim Inácio
- Joaquim Ramalho
- Joaquim Simão
- José Ambrósio
- José Caetano
- José Caetano Amoroso
- José da Cruz
- José da Silva Lobo
- José de Matos
- José Domingos
- José dos Santos
- José Francisco Afonso
- José Joaquim dos Santos
- José Leitão
- José Maria Gama
- José Marques Neto
- José Nunes
- José Nunes Caetano
- José Silvestre
- José Simão
- José Venâncio
- Luís Batista
- Luis da Costa
- Luis Diogo
- Manuel da Silva
- Manuel Vaz
- Mário de Souza
- Roberto Ribeiro Robles
- Silvestre Serra
Maria Libânia Ferreira
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
domingo, 18 de novembro de 2018
A Grande Guerra
A GRANDE GUERRA
A I Guerra Mundial ou Grande Guerra, como na época foi
designada, ocorreu entre 1914 e 1918, faz agora 100 anos.
Ela foi causada por razões económicas e políticas. As
rivalidades comerciais colocavam em confronto as maiores potências industriais,
com destaque para a Alemanha, a França e a Inglaterra, ansiosas por dominar o
máximo de mercados internacionais, sobretudo em territórios coloniais, que lhes
permitissem fornecer-se de matérias primas baratas e vender todo o excesso das
suas produções industriais.
No plano político, um amplo movimento nacionalista levara à
independência de muitos territórios já no século XIX e continuava a manifestar-se, como por exemplo na oposição
dos bósnios ao domínio austríaco, o que levou ao assassinato do herdeiro do
Império Austro-Húngaro, em junho de 1914, e consequentemente ao início da
guerra.
Este conflito ficou caraterizado pelo uso de trincheiras,
valas e abrigos subterrâneos onde cada exército se escondia do exército
inimigo, também entrincheirado a poucas dezenas de metros.
Nas horas livres, os militares percorriam os campos em redor,
à procura de comida. No Natal de 1917, um soldado de São Vicente da Beira
trouxe um pouco de farinha e alguns ovos. Fizeram filhós e cantaram o Menino
Jesus, imaginando-se nas suas terras, em redor da fogueira, junto dos seus.
A Grande Guerra impressionou as gentes da época pelo grau de mortalidade
alcançado. Morreram cerca de 8 milhões de pessoas e ficaram inválidas cerca de
6 milhões.
Nela se usaram armas novas, muito mais mortíferas do que até
então: metralhadoras, canhões de longo alcance, aviões, submarinos e gases. Foi
a revolução científica e tecnológica posta ao serviço da morte.
José Teodoro Prata
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