sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Mais criptojudeus sanvicentinos


Presencia Portuguesa en México Colonial
Miguel León-Portilla

Procesados por la Inquisición
            (…)
            Entre los muy numerosos portugueses acusados de practicar la ley mosaica, estuvieron Francisco Teixiera, de Anda (1564), Tomás de Fonseca, oriundo de Viseo (1589-1592); el licenciado Manuel Morales (1589); Hernando Rodríguez de Herrero, nacido en Fundau (1589); el minero Jorge de Almeyda; Ana Váez, también do Fundau (1594); Francisco Váez, oriundo de San Vicente da Vera (1595); Beatriz Enríquez, asimismo do Fundau (1595); Isabel Clara, cuñada del ya mencionado licenciado Manuel Morales (1595); Jorge Váez, de San Vicente da Vera (1595); Ruy Díaz Nieto, de Porto (1596); Juan Rodríguez, nacido en Cabellano (1596); Héctor de Fonseca, minero, oriundo de Viseo (1596); Tomás de Fonseca, de Freyia de Espadacinto (1596); Antonio Díaz, mercader, nacido en Alvalade (1596); el bachiller Diego Díaz Nieto, de Porto (1596); Andrés Nuñez, de Mogadoro (1596); el mercader Manuel Álvarez, de Fundau (1597); Diego López Regalón, de Fundau, mercader (1597); Diego Hernández Victoria, de Porto (1597).
            La lista puede alargarse hasta incluir vários centenares más de portugueses que llegaron al Nuevo Mundo y en estos casos a México com la esperanza de vivir en paz, conservando las creencias de sus padres. La unión de las coronas de Portugal y España había facilitado su viaje. Mas, para muchos, sus deseos se frustraron. Sus sofrimentos – en algunos casos tormentos y muerte – víctimas de la Inquisición, quedan relatados en los legados del Archivo. Fueron las suyas vidas dolientes, alejados de su patria lusitana.
Maria Libânia Ferreira

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

domingo, 9 de dezembro de 2018

Apresentação na Partida



Ontem à noite fomos à Partida, ao Pequeno Lugar, apresentar o livro dos combatentes sanvicentinos na Grande Guerra.
Repetiu-se o círculo de amigos (em oval) que já havíamos vivido com as histórias dos Enxidros.
O avô de uma das presentes ganhou o apelido de Mil Homens, porque ao regressar da guerra repetia constantemente que eram muitos na guerra: no navio, em cada trincheira... havia mais de mil homens.
Em pequena, a senhora envergonhava-se de lhe chamarem Mil Homens, mas agora ostenta o apelido do avô com orgulho.
Todos quiseram levar o livro dos seus antepassados, alguns vários exemplares para oferecer aos familiares.
Mais uma vez o António Andrade está de parabéns, extensivos a toda a comunidade da Partida.

José Teodoro Prata

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Gente nossa


Joaquim Martins era uma pessoa muito prestigiada na cidade. Era um grande homem, até fisicamente.
Apresentou o meu livro sobre as Invasões Francesas, pois conhecia-lhe as origens vicentinas.
Descendia de uma criança exposta, o avô. As suas origens são do Vale de Figueira (era primo de um meu vizinho e de um aluno meu, ambos Inês e ambos com as raízes no Vale de Figueira; e ainda do Pedro Martins, fotógrafo da National Geographic, cujos pais são também do Vale de Figueira).
Um dia pedi-lhe a opinião sobre fazer e publicar um estudo sobre os bebés expostos da nossa freguesia. Tive a sua bênção, mas nunca concretizei este projeto, que foi o primeiro em que trabalhei.
Honra ao Joaquim Martins!

José Teodoro Prata

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Gente nossa

Isabel Maria de Andrade Rebelo Vaz Raposo, conhecida como Bió, nasceu em Lisboa, a 31 de Dezembro de 1929, filha de Valentina de Andrade Pequito Rebelo Vaz Raposo e de José Hipólito Raposo, que foi escritor.
Cedo, tal como os seus irmãos, o ambiente em casa a levou à escrita e ao desenho.
Estudou no Colégio do Sagrado Coração de Jesus e no Colégio Irlandês do Bom Sucesso, em Lisboa. Estudou ainda na Cruz Vermelha Portuguesa.
Teve Lições de Pintura com o pintor Domingos Rebelo.
Ilustrou para: Sofia Mello Breyner Andresen: A Fada Oriana, em 1958; Maria do Carmo D’Allen: Os dois Meninos; e Maria Isabel de Mendonça Soares: O Marujinho que perdeu o norte.
Escreveu, Ilustrou e publicou na Verbo a coleção Cavalinho Preto, na década de 60 do século passado, e com várias edições: A Menina Feia, O Avô Astronauta, A Formiga, O Menino Gordo e O Sábio e a Borboleta.
Com estes livros, recebeu o prémio Maria Amália Vaz de Carvalho. Participou no jornal de crianças Alvorada.




Jaime da Gama

domingo, 2 de dezembro de 2018

No Vale de Alfaia

Quem vem de Tinalhas para São Vicente passa o segundo cruzamento para o Ninho e no final da reta, antes das curvas do Sobral, vira à direita, entra numa estrada de terra batida e, após cerca de 400 metros, chega à Quinta do Veríssimos, o Vale de Alfaia.
Vendem-se lá produtos locais e regionais, como enchidos, feijão seco, azeite e sobretudo os derivados do leite das ovelhas do produtor: requeijão, queijo fresco e queijo amanteigado.
Na sexta-feira fui lá pelo requeijão, mas já se acabara e acabei por trazer dois queijos frescos e ainda a novidade do dia:
Há meses, apareceu por ali uma cadela selvagem que começou a conviver com o cão de guarda, aproveitando a tolerância do dono. Veio a época do cio e a amizade entre os dois era cada vez mais forte. Mas uma noite passaram-na no vandalismo, pois de manhã havia 11 ovelhas feridas ou mortas.
O produtor passou a enxotar a cadela e a impedir o cão de guarda de andar com ela. A cadela ausentou-se.
Nas últimos dias, a ração desaparecia toda da gamela do cão e os donos começaram a ouvir de noite uns latidos e uns uivos desacostumados. Foram tirar a coisa a limpo e encontraram 4 cachorros já desmamados, escondidos entre a lenha.
A cadela teve as crias, criou-as e depois foi deixá-las ao pai, que tem uma vida bem mais fácil do que ela.
E esta, hein!!!

José Teodoro Prata