José Teodoro Prata
COMBATENTES
Combatentes do
Ultramar,
Como é repugnante
Vós sois maltratados
e
Esquecidos por toda a
gente.
Vós que deixastes
vossas famílias,
Para interesses
defender,
Cumpristes vossas
promessas,
Pensando que era
vosso dever.
Para defender a nossa
Pátria,
E que te fez ela
afinal?
Alguém se esquece,
Do que é defender
Portugal.
Como foi tão triste,
Quando o navio
navegou.
Quantas foram as
tristezas,
Que o pobre soldado
marcou.
Olhávamos com
tristeza
E com olhos a chorar:
Será que eu volto,
Para a minha família
abraçar?
Só quem por isto
passou,
É que pode avaliar.
Quanta era a
tristeza,
Quando fomos para o
Ultramar.
Tantos foram os
colegas,
Que nós vimos a tombar.
Que nós vimos a tombar.
Quantas foram as
lágrimas,
Que nos fizeram
derramar.
Nós não íamos com
intenção,
De outros ir matar.
Mas para nós não
morrermos,
Infelizmente tínhamos
de os matar.
Para que serviu tudo
isto?
Nunca cheguei a
compreender.
Talvez com esta
guerra,
Bolsos se viessem a
encher.
Para terminar esta
desabafo,
Uma coisa quero
dizer:
Deram uma migalha ao
combatente,
Mas que não veio a
prevalecer.
Qual foi o meu
espanto,
Quando vim a
verificar,
Que já não eram 150
euros,
Que ao combatente
estavam a dar.
Reduziram 50 euros,
Com desculpa tão
mordaz.
Não dá para
compreender.
Senhores políticos,
isto não se faz.
Esta importância
simbólica,
É apenas anual.
Os políticos actuais,
Esquecem quem luta
por Portugal.
José Bernardino
José Teodoro Prata
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