segunda-feira, 14 de abril de 2014

Semana Santa

I
Início dos anos 60 do século XX.
Naquela época, a Vila fervilhava de gente.
Mas os ventos da história, não sopravam muito por ali. A vida, cujo sustento provinha, quase exclusivamente, da agricultura, corria com a normalidade do costume. Cerca de uma década antes, já se tinha constatado alguma emigração para o Brasil. Mas nada que se comparasse à sangria desatada, que se lhe seguiria, especialmente para França. A maior parte das casas de família, porém, ainda albergava 6 a 8 pessoas.
Toda esta gente era uma grande riqueza humana que contrastava com os parcos recursos materiais disponíveis. Quem tivesse um bocado de terra tinha alguma fartura, mas apenas em produtos a ela ligados.
Havia muita criação de gado mas, paradoxalmente, o acesso à carne era difícil. Para não falar na de vaca que, essa, era quase desconhecida na mesa dos beirões. Ora, isto parece um pouco estranho. 
Mas creio que essa dificuldade derivava, no fundamental, do seguinte: a maioria das pessoas não podia dar-se ao luxo de abater regularmente animais para consumo próprio. Na verdade, quem tinha algumas cabras ou ovelhas, só matava uma rês de vez em quando, para renovar o conjunto com um animal mais jovem. De resto, consumiam-se ou vendiam-se, em parte, apenas os frutos desse pequeno rebanho: os cabritos ou borregos, o leite, o queijo e algumas peles. 
Daqui resulta que se mantinha, no essencial, a dieta mediterrânica, com todas as virtualidades que lhe são reconhecidas. Na base dos vegetais, ovos, azeite, leite, queijo, pão de gramíneas, hortícolas, fruta, ervas aromáticas e carne de porco que se criava para consumo caseiro, ajudando no tempero da panela durante o ano. Matava-se ainda uma ou outra galinha. E havia o borrego para a Festa. A dieta de peixe era assegurada por empresas do Ribatejo, cujas camionetas iam abastecer à costa de madrugada e chegavam à praça a meio da manhã, uma ou duas vezes por semana.  
A liturgia da igreja era a grande marca nos costumes das populações e, apesar das dificuldades no acesso à alimentação, estava-se ainda obrigado ao jejum e abstinência em dias e períodos determinados.
Caminhava-se para a catarse das comemorações da Semana Santa.  
Desde Quarta Feira de Trevas, tinha-se acentuado mais o retiro espiritual. A gravidade das horas ia-se aproximando. 
Estamos na Quinta Feira Santa.          
Já era dia grande. O dia da Eucaristia. Por isso, a maioria das pessoas confessava-se nesse dia. 
Cessam os trabalhos agrícolas, acomoda-se o gado mais cedo. Se o tempo estava bom, despovoavam-se então para a praça todos os lugares das redondezas. Os acontecimentos religiosos mais importantes não eram apenas da Vila. Por esses caminhos de terra, pó e lama e por essas estreitas veredas, a pé, de burro ou de muar, vinham de perto, das Quintas, dos Caldeiras, do Casal da Fraga e do Casal da Serra; mas também das outras povoações mais distantes da freguesia.
II
Enquanto isto, o padre Tomás, poderoso pároco da freguesia, andava já às voltas como uma dobadoira. Punha e dispunha sobre as regras da celebração dos ofícios sagrados, enquanto os seus coadjutores e outros sacerdotes visitantes, confessavam.
Muitos ainda o conheceram. Era de uma família com vários irmãos dedicados à causa religiosa.
Não era muito alto, mas tinha uma figura larga. A sua palavra era firme, quase ríspida, por dever de foro, quando falava das coisas da religião. Por isso infundia respeito aos adultos e ainda mais a nós, pequenos. 
Quando 'apareceu’ a aurora boreal, era ver a população da Vila a correr para a igreja, pensando que 'aquilo' era o fim do mundo! O padre Tomás ao ver o povo a dirigir-se à igreja encaminhou-se para lá, em passo rápido. Tomava a dianteira a uns e a outros e ia dizendo, em jeito de ralhete, mas sem abrandar o andamento:
"Pois, pois, agora vindes a correr para a igreja! Porque pensais que isto é o fim do mundo e que ides morrer todos. Medo tendes vós, mas muitas vezes, aos domingos, não enxergais a porta da igreja! Só vos lembrais de Santa Bárbara quando faz trovões!”
E porque assim e porque assado. Ouviram o raspanete, mas não se atreviam a censurá-lo! O momento não era propício. Além disso, falava a autoridade religiosa. Ele é que sabia. Assunto encerrado!
Não era pregador, mas desempenhava-se bem das homilias de domingo. Como todo o homem, teria as suas fraquezas. Mas nunca o vi vacilar nas convicções. Era um sacerdote à antiga. Aceitou essa condição. Doutrinariamente íntegro e talvez, por isso, de sorrisos pouco largos. O respeito à Bíblia exige sisudez! O Bem e o Mal digladiam-se ali por todo o Eterno.
O seu discurso roçava, por isso, a ortodoxia. Mais de uma vez o vi, em plena igreja, a retesar os olhos ao pregador, sobretudo se este era jovem e deixava escapar aqui ou ali, alguma ideia mais liberalizante ou uma palavra menos canónica.
Fora das coisas da religião, o padre Tomás era pessoa de muita bonomia.
III
Ti' Jaquim do Vale de Caria (Chequim do Balcaria, para os amigos) apanhou-o nas andanças desse dia da semana santa, da igreja para a sacristia, a distribuir ordenanças e a procurar conversar com o Provedor da Misericórdia, entidade que super entendia na vertente organizativa das acções religiosas da quadra festiva.
Um pouco a medo, porque era precisa uma boa razão para lhe tolher o passo e ele sabia como 'elas queimavam', ainda a uma certa distância pôs-se a titubear: 
" Eh, Senhê Vegário !  Senhê Vegário! Este ano temos Semana Santa Completa ou não?!"
O padre Tomás andava seguramente pelos 70. A acuidade auditiva já não seria a melhor. Não lhe respondeu. Mas viu o outro ir na sua direcção a fazer sinais e apercebeu-se, mais pelos gestos que pelas palavras, que ele lhe queria dizer alguma coisa.
"O quê?! O que é que tu queres Joaquim? Não vês que ando aqui na função de combinar a hora das procissões e que se está a fazer tarde para as exéquias? O que é que tu dizes, homem?"
Embora o Ti’ Jaquim já esperasse por esta impaciência, o martelo só faz mossa quando bate. E principiou mesmo a gaguejar:
"Se …se … este ano há Semana Santa Completa, cá na Vila!"
"Quem é que te meteu isso na cabeça?!”
"Dizem p’rá aí, nas vendas.”
"Olha, Joaquim, quem to disse bem te enganou ou quis chasquear contigo! E tu, alma de Deus, deixaste-te cair na esparrela. Há lá agora Semana Santa Completa! Eu disse-o na igreja?"
E o Ti' Jaquim já meio atrapalhado: “Não… não...  me lembro!   Quero dizer, saiba o Senhê Vegário, que nada não!”
"Então, aí tens!
Ó Joaquim, mas onde é que andas tu com a cabeça, alma de Senhor? Que raio de cristão me saíste!
Pois se eu não o anunciei na igreja, como é que poderia haver Semana Santa Completa? Não me dizes? Não vês que fica tudo muito caro? Temos que pagar aos pregadores que vêm de fora! Há lá dinheiro para isso! Não penses nisso, homem! Contenta-te com pouco, que é virtude contra a avareza. E dos pobres é o Reino dos Céus!”
E já tinha reiniciado a passada rumo ao seu destino, quando atirou:
“Adeus Joaquim e não te esqueças de fazer as tuas orações diárias porque a oração é o poder mais eficaz contra o Maligno”.
Dito isto, foi à sua vida, deixando o interlocutor especado no meio da praça, com a mão em concha a cofiar a barba de quatro dias, pensando de si para si:
“Toma lá Jaquim, que é p’rá aprenderes. À próxima toma tento no que se passa à tua volta.
E quando fores à missa, vê se estás com os sentidos bem assentes! Porque, se Deus te observa em qualquer lado, que fará em Casa D’Ele! E não ficará nada agradado com essas tuas distracções.”
Mas se já se sabia por omissão, ficou-se a saber por explicitação. Naquele ano, como acontecia em quase todos os anos da curadoria do padre Tomás, não ia haver Semana Santa Completa!
IV
O adro estava quase à pinha.
A multidão, trajava de negro ou predominantemente de escuro. E movimentava-se aos magotes no amplo largo, de semblante sorumbático e rosto mais circunspecto que o habitual.
O tempo era de recolhimento.
As próprias imagens dos santos participavam desse retiro. Encontravam-se, desde o princípio da Quaresma, tapadas de alto abaixo com crepes de pano. De roxo a simbolizar a paixão, de negro a significar a morte.
A identidade dos santos e as cores claras dos paramentos só iriam reaparecer no Domingo de Páscoa.
O repicar alegre dos sinos, a chamar para a igreja, deixará de se ouvir na Sexta Feira Santa. Cristo morreu nesse dia e, até à Aleluia, apenas as matracas, instrumento de paixão e tortura, se farão ouvir, a partir daí, na convocação e na celebração dos actos religiosos.
Uma espécie de manto de silêncio e negridão cobrirá, então, toda a vida da comunidade.
Os de longe vinham apenas à confissão e às cerimónias da tarde. Não podiam ficar para a procissão. Era tudo muito penoso, senão mesmo impossível, por causa dos caminhos.
A massa de gente acotovela-se em vários pontos da igreja, na sacristia ou até na Misericórdia, em filas intermináveis, para a confissão. Os padres não têm mãos a medir. E se eles, naquele tempo, eram muitos! Todos os fiéis querem limpar a ciscalhada de pecados acumulados que a condição humana carrega.
V
“Vamos a despachar! Vamos a despachar!” Sentenciava o Ti’ Manel do Balcão para a mulher. “Vamos a aviar!”  
Tinham vindo do Mourelo, de burro. Ela, mais acabadota, a cavalo. Ele a pé, a guiar o animal que não aguentava com os dois em cima. Para quem  o  conhecia, a  alcunha  era óbvia. Vinha-lhe do balcão de pedra da sua casa, que dava acesso directamente ao piso principal da habitação. Por baixo, situavam-se as lojas dos animais.
“Tem paciência, criatura do Senhor!” Exclamou, agridoce, a Ti’ Constança para o marido. “Olha que as coisas da igreja não são para pressas nem para excessos.”
“Ó mulher, deixa-te de lamúrias. Vai-te à igreja a tratar da tua vida. Bem sei que amanhã ainda é dia santo. Mas os animais não conhecem os feriados nem os domingos. Ainda não é de madrugada e já estão a chamar o Manel para lhes pôr o almoço na manjedoura. Toca a andar!” Insistia.
Se a noite os apanhasse no caminho de regresso a casa, só podiam contar com uma pequena lanterna.
“Vamos lá, que o caminho que para cá nos trouxe é o mesmo que para lá nos há de levar. Mas aquilo é o damonho dum caminho excomungado! Nem a lanternazita chega para nos acudir se houver algum percalço!”
“Olha lá, homem, tu devias era ir também confessar-te!”          
“Eu ...eu… não roubo nada a ninguém, nem trato mal o meu semelhante. Só dirijo imprecações ao rebanho das cabras, quando andam transviadas, a querer roer os talos das parreiras do vizinho. Mas como as cabras não têm alma, não há ofensa. Assim, estou limpo de pecados.”
“Mas ofendes-te a ti mesmo, homem. E as cabras não são também criaturas do Senhor?”
“São! Mas sempre te ouvi dizer que gostas muito de um bocadinho de chanfana de cabra bem temperada com azeite e vinho.”
“Ora, ora, uma coisa não tira a outra. Deus mandou que o homem reinasse sobre todos os outros animais. Podemos comer alguns, mas temos que os respeitar em vida e mesmo na morte.
E aquilo que tu me dizes às vezes? Pensas que não é pecado?”
“Mau! Homessa! Espera se queres ver. Agora temos ladainha.
Vai daí, desta vez, venho com o espírito pouco tranquilo para me confessar e ir à sagrada comunhão em paz e sossego. Tu sabes. Aquela questão que temos com o nosso vizinho sobre a água da regadia, deixou-me a mente perturbada. Aquilo há de resolver-se, mas ainda não chegou o tempo certo.”
O vizinho era o Zé Patoleia. A alcunha do ‘Patoleia’ vinha-lhe do facto de andar sempre a repetir a história daquela guerra civil, narrada num velho livro que ainda andava a rebolar lá em casa. E que ouvira ler a um familiar que tinha andado p’ra padre.
“Mas diz lá, mulher, o que é que eu te digo que é pecado e que tu achas que deve ser confessado ao Senhê Vegário?”
 “Por que é que tu, quando andas com a cabeça espavorida me dizes: ‘Vai-te para o rai’ que ta parta!’, se eu gosto tanto de ti, Manel?”  
Rai’s te coma e mais ao teu bem-querer, mulher! Não me digas isso que me fazes subir soluços aos gorgomilos! É verdade, em certos dias, ando com a cabeça desarvorada, com atarantações. É cá a vida!”
“A vida é de nós os dois, não é só tua.”
“Pois é. Tens toda a razão. Mas, que queres? Muitas vezes ponho-me a engolir em seco para dentro e depois digo coisas disparatadas. É o diacho!”
“Por isso é que, nestes dias, devias pedir a Deus que te ajudasse.”  
Mas o Ti’ Manel, um pouco mais recomposto daquele abanão emocional, respondeu-lhe:
“Bem, bem, mas vai lá tu tratar de ti, mulher, que eu rezarei as minhas orações cá fora, enquanto te espero. Entrementes, vou dando um punhado de palha ao burro. Vai, vai mulher.”
A Ti’ Constança percebeu que o marido continuava com o coração um pouco duro. Calou-se, dirigiu-se à igreja e foi direita a uma das filas para se confessar.
VI
O facto de não haver Semana Santa Completa, não tirava que na Semana Santa Simples, não tivessem lugar os actos principais. Com destaque para o Lava Pés, à tarde, e Procissão do Ece Homo, à noite, na Quinta Feira Santa. Adoração da Cruz, à tarde e procissão do Enterro do Senhor, à noite, na Sexta Feira Santa.
Tudo com a austeridade própria de cada um desses eventos. Antes, evidentemente, da magia do ‘aparecimento’ da Aleluia na madrugada de Domingo.
Nas procissões e ladainhas levavam-se, dantes, archotes feitos das seiras velhas dos lagares, ainda embebidas em azeite. As ladainhas não levavam padre. Eram organizadas apenas pelos leigos.
Mas as procissões tinham alguns ritos diferentes de todas as outras manifestações religiosas nas ruas da Vila, supõe-se que por exigências de solenidade.
Assim, na Quinta e Sexta Feira Santa, à noite, respectivamente, a procissão do Ece Homo e do Enterro do Senhor, após terem início na Misericórdia, ninguém mais podia entrar ou sair em nenhuma confluência de ruas ou largos; ou ia-se a tempo e horas para integrar as filas penitenciais da procissão ou ficava-se fora ou à janela; entrar e sair durante a procissão é que não era possível.
Pois, a tapar a boca de cada rua com cruzamento ou entroncamento com a rua da procissão, postava-se uma equipa de rapazes novos, escorreitos, de pé, atitude marcial. Braços na vertical ao longo do tronco, pegando na extremidade de umas varas, tipo cabos de enxada, colocados na horizontal, em cadeia transversal, vedando o local. 
As procissões continuaram a fazer-se, mas esta tradição, como a dos crepes de pano a esconder a face das imagens, na Quaresma, não existem há décadas; outras se foram perdendo. O curso dos tempos foi fazendo a sua erosão. E foram-se traçando diferentes caminhos.  
Os tempos são outros. Culturalmente, muita coisa mudou. Pode pensar-se que as religiões perderam fiéis. E parece ser evidente que nunca houve um mundo tão materialista como o de hoje. Mas mesmo assim, julgo que, no essencial, apenas se perderam alguns ritos para se adquirirem outros.
Porque a religiosidade é inerente ao Homem. 
E Deus Super Omnia.       

JB. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Grande exercício de memória que nos faz recuar tão lá par atrás!
Ao tempo em que, já grandinha, perguntava: «Eh mãe, o que é que é um bife?» e ela me respondia: «Eu nunca comi, mas fazia-os para os patrões e para os meninos quando andei a servir na casa da dona Zara, em Lisboa…»;
Ao tempo em que, na casa dos meus avós, à roda dum alguidar de barro, comíamos feijão pequeno com uma casca de cebola, a fazer de colher;
Ao tempo da fartura, pelas Festas de Verão: o sacrifício do borrego, guisado ou no forno, consoante era domingo ou segunda feira de Festa.
E depois, mais tarde, a chegada dos frangos de aviário, da banha de porco, e da margarina para untar as torradas feitas nas brasas do lume!...
E na Quaresma? Os altares eram tapados com panos roxos, e o jejum e a abstinência eram cumpridos à risca: o mesmo dos outros dias…
E a Quinta Feira Santa? Pecadores que nós éramos!... Fazíamos bicha para o confessionário! «Quando é que foi a última vez que te confessastes, minha filha?» «Foi na semana passada, Senhê Vegário» . « E então, diz-me lá, de lá para cá que pecados é que fizestes?». «Bati ao meu irmão, disse merda, desobedeci à minha mãe…». «Então, como penitência, vais rezar um Padre Nosso e três Avé Marias».
Só?..
E o Sermão do Encontro que punha toda a gente a chorar? E a Verónica; que inteligente que era, a cantar naquela língua estrangeira!... E os anjinhos na procissão, com aqueles vestidos tão lindos e asas de penas brancas; eu, sempre a fazer de Judas… Que inveja! (lá tinha que me ir confessar outra vez…)
E o desgosto da minha mãe por o meu pai não querer ir confessar os pecados a um homem igual a ele?
E as mulheres da charneca que chegavam aos magotes, cansadas e sujas, descalças ou de alpercatas, e paravam no Calvário para enfiarem os lenços na cabeça e os sapatos dos domingos nos pés?
Que bom foi recordar tudo isto!
Notável, ZB!

M. L. Ferreira

Margarida Gramunha disse...

Enquanto li este texto maravilhoso e o não mesnos notavel comentário da M.L.Ferreira esteve sempre a ecoar na minha cabeça a musica que a banda vicentina toca na procissão do enterro. Ela há coisas que se nos entranham na alma e no ADN . O Natal não é a mesma coisa sem a Fogueira assim como a Pascoa não é a mesma coisa sem as tradições de S. Vicente

Anônimo disse...

Não tenho a certeza que a memória coletiva exista mesmo. Mas que o meu primo e Libânia lhe têm dado um enorme contributo e de grande qualidade disso não tenho dúvidas.
Continuem que nós adoramos viajar convosco pelas vossas memórias e daqui vos mando um abraço de gratidão
F. Barroso