domingo, 22 de maio de 2016

Festa na Orada


As encostas da Gardunha estão pintadas de amarelo. 
A serra vestiu-se da cor das giestas para a festa da Senhora.



Os bombos VICENTINOS são um caso muito sério de sucesso!


Ia a escrever que a Senhora está de jaja nova, mas talvez não seja deste ano.
Em todo o caso, está linda!

 

O Rancho VICENTINO foi o sucesso do costume.
Um acumular de sabedoria e experiência.


As autoridades autárquicas, locais e concelhias, estiveram presentes
e inauguraram as instalações de apoio à ermida.
O nosso bem-haja!

Nota: Cheguei tarde e por isso não tenho imagens da parte religiosa. Agradeço a quem puder completar esta informação visual.

José Teodoro Prata

3 comentários:

Anônimo disse...

Apesar do decréscimo populacional nas nossas terras a Senhora da Orada continua a atrair muitas pessoas no dia da sua romaria;
romeiros, ou simplesmente gente que se desloca ao santuário para desfrutar o local idílico, rever amigos e familiares; peregrinar
A fé dos crentes não se esfumou, já não é como outrora, vi peregrinos descalços com velas acesas na procissão, sinal que a chama ainda se mantém. Romeiros haverá certamente menos crédulos, a semente existe; tudo tem o seu tempo, a sua época para que germine
Durante as cerimónias religiosas as pessoas que por um motivo ou outro não participam respeitem. O recinto envolvente é um lugar sagrado,os romeiros devem estar em silêncio ou então afastar-se. Há lugar para todos, devemos tratar com respeito quem assiste ao terço e à eucaristia. Para além das cerimónias religiosas, existe o convívio, a partilha, a alegria, a festa. Só assim a romaria estará completa. Demos a Deus o que Lhe pertence e VIVA A SENHORA DA ORADA.
J.M.S

José Teodoro Prata disse...

Não conhecia quase ninguém, porque havia gente de fora e muitos jovens (que eu já não conheço).
A presença de uns e outros é sinal de vitalidade da romaria.

Anônimo disse...

É quase três em um, mas aqui vai, já um pouco tarde:
Homem grande, aquele José Reis, num tempo em que não seria fácil ficar do lado dos companheiros, contrariando as leis dos mais fortes! Fez-me recordar um dos livros de Jorge Amado (não me lembro do nome) em que o capataz duma roça de cacau, de chicote na mão, repetia para os negros: «Mais depressa! Não roubem o dinheiro do patrão, que lhe custa a ganhar…». Grande também pelo filho que fez e tão bem o consegue homenagear.
Interessante a história do deus Pã! Mas atrevido assim, como contam, devia ser o terror das meninas cá da terra; digo eu… E a rocha é magnífica! Àquela hora parece uma águia em repouso. Está onde?
Quanto à Senhora da Orada, este ano não fui, mas parece que esteve em grande. E a Serra está linda, toda vestida de amarelo! Acho que há anos que não a via assim.

M. L. Ferreira