quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Histórias dos enxidros aos casais


Uma colega, nascida e criada em Lisboa, mas com raízes na Beira, comprou um livro dos Enxidros e disse-me que o ia oferecer à mãe, pois ela gostaria de ler aquelas histórias antigas.
Afinal leu-o ela primeira, aproveitando uma viagem de comboio para Lisboa. Ficou maravilhada com as nossas histórias, lamentando-se de em Lisboa não ter tido vivências tão interessantes como as que nós tivemos por cá. Não concordo muito, pois o interesse das vivências depende sobretudo da importância que lhe dá quem as vive. Mas pronto, fiquei babado.
A imagem, dos alunos do 2.º ciclo do agrupamento de escolas José Sanches (Alcains) e S. Vicente da Beira, retrata o entardecer em que uma banda de rock inglesa nos veio desassossegar, no verão de 1975, com um ritmo maluco que nós mal conhecíamos ainda. No desenho, os autores puseram a assistência a vibrar com a música, porque já são deste tempo e por isso não estiveram entre aquela assistência pasmada.

José Teodoro Prata

2 comentários:

Anônimo disse...

Vivam! Vocês têm dito aqui coisas interessantes. Nem sempre é possível seguir a vivacidade do blogue...
Há alguns dias estive na vila e comecei a lembrar-me da fotografia do casamento dos anos sessenta publicada neste blogue em 30 de setembro de 2016. E tenho a certeza de que não é o casamento dos pais do Toninho. Por várias razões, entre as quais há esta: está uma pessoa identificada sem qualquer dúvida. Trata-se da Carmelinda, filha do Domingos Bispo do Caldeira. Na fotografia, está em frente da Maria do Carmo, esta filha do ti' Carlos do Chão da Bica, as duas com véu branco. A Carmelinda terá ali 6, 7 ou 8 anos. Falei com ela ao telefone. Disse-me que o Toninho é da idade dela. Logo, não pode ser o casamento dos pais deste.
Possibilidade: pode ser o casamento dos pais do (acho que se chamava assim) Tó Zé (nós conhecíamo-lo por Jarmelas). Se são estes, casaram e penso que foram para África. Vieram após 1974. O Jarmelas trabalhava no Sindicato dos Pescadores do Norte e veio à televisão várias vezes a falar em nome deste sindicato. Faleceu há uns anos, ainda novo. Julgo que reside (ou residia há muito pouco tempo) na vila (Caldeira) uma irmã dele (Alice). Esta é que poderá adiantar mais qualquer coisa. Será que pode? De qualquer modo, as idades destes irmãos, penso, é que já serão temporalmente compatíveis com o evento do casamento.
À atenção, se quiserem, da MLFerreira e do ZT.
Abraços.
ZB

Anônimo disse...

Aquando do lançamento do livro, uma pessoa com alguma responsabilidade na nossa terra virou-se para mim e disse que não se ia vender nem metade da edição porque aquelas histórias só faziam sentido para quem as tinha escrito ou vivido. Chamei-lhe ave de mau agoiro e acho que tive toda a razão. Os livros estão quase esgotados e, salvo uma ou outra opinião desfavorável, toda a gente diz que gostou muito e até já perguntam quando é que vem outro.
Quanto à identidade dos noivos da fotografia publicada em Setembro último, talvez o Zé Barroso tenha razão, mas na altura mostrei-a à Maria José Agostinho que não teve dúvidas em identificar o noivo como um dos irmãos da mãe, a senhora Resgate, que aparece atrás dos noivos. O Senhor Vigário e a Menina Maria de Jesus Ramalho que também foram convidados, seriam primos da noiva, Eugénia Ramalho. Vou tentar esclarecer um pouco melhor, mas o problema é que as pessoas que mais podiam ajudar já estão todas faltas de vista…

M. L. Ferreira