sábado, 21 de julho de 2018

A diocese egitaniense

https://www.mixcloud.com/RACAB/rubrica-hist%C3%B3ria-ao-minuto-17-07-2018/

José Teodoro Prata

3 comentários:

José Teodoro Prata disse...

Iniciei agora este projeto, na Rádio Castelo Branco (antiga Rádio Beira Interior).
Colocarei aqui a crónica semanal, que vai para o ar nas terças-feiras, entre as 7h e as 8h e às 16.30h.
Não diz diretamente respeito a São Vicente da Beira, mas acho que tem algum interesse.

O tema desta primeira crónica é a origem da diocese egitaniense. Aos que se surpreenderem com a passagem da sede por Penamacor, confesso que eu também fui surpreendido, aquando da investigação.
Encontrei um estudo de José Manuel Landeiro, talvez o mais importante estudioso da diocese da Guarda (egitaniense), publicado nos Estudos de Castelo Branco.
A sua tese baseia-se na tradição oral, no 1.º foral de Penamacor e em grandes vultos da nossa cultura: Gama Barros, Pinho Leal, Rocha Martins e Viterbo.
Pessoalmente, este teoria responde-me a algumas dúvidas: onde estivera o bispo egitaniense nos períodos em que a igreja de Idanha-a-Velha funcionou como mesquita? Se o cristianismo tivesse continuado florescente sob domínio muçulmano, porque é que decaíra o plantio da vinha tão abundante na campina no período romano (há imensas lagariças)?
(Nota: como o cristianismo e o islamismo são religiões irmãs (e muito parecidas), a maioria dos cristãos converteu-se à religião dos vencedores, após 711).

M. L. Ferreira disse...

Grande projeto!
Achei muito interessante esta primeira crónica, pelo tema e pela forma como foi apresentada (nem sequer sabia que a diocese da Guarda tinha sido criada por transferência da de Idanha-a Velha…). Vamos ficar à espera de outras, mesmo que não sejam sobre São Vicente.

E sobre São Vicente, fiquei curiosa quando, há tempos, o Jaime Gama publicou uma fotografia de um brasão da casa do senhor António Neto (O Chico Insa disse-me que essa propriedade se chama Quinta do Infante e terá sido recebida de herança dos padrinhos da mulher). Hoje falei nisso com o Pedro Inácio e ele disse-me que o nome da quinta virá de um antigo proprietário que seria filho bastardo de D. Dinis. Será verdade? De facto ele terá andado muito por estes lados (para além de outros vestígios, há um painel de azulejos alusivo ao milagre da rosas, junto ao castelo do Sabugal, que assegura que foi ali que tudo se passou).


Anônimo disse...

Muito bem; às terças- feiras vou passar a ligar a Rádio Castelo Branco para ouvir "História a Minuto" programa semanal da autoria do professor e historiador vicentino José Teodoro.
J.M.S