segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Resultados eleitorais - Autárquicas 2021

 Como votou a freguesia de São Vicente da Beira

Assembleia de Freguesia

Sempre - 47,88% (5 mandatos)

PS - 31,97% (3 mandatos)

MPT - 14,764% (1 mandato)

Câmara Municipal

Sempre - 44,53%

PS - 32,99

MPT - 10,22%

PSD+CDS+PPM - 4,67%

Assembleia Municipal

Sempre - 42,34%

PS - 32,12

MPT - 11,53%

PSD+CDS+PPM - 4,53%

(A freguesia tem 1032 eleitores e votaram 685 (66,38%))

 

Como votou o concelho de Castelo Branco

Câmara Municipal

PS - 35,95% (3 mandatos)

Sempre - 31,65% (3 mandatos)

PS+CDS+PPM - 11,47% (1 mandato)

Chega - 7,18%

MPT - 5,88%

 

Ver mais em: https://www.autarquicas2021.mai.gov.pt/resultados/territorio-nacional?local=LOCAL-050200&election=CM

José Teodoro Prata

Um comentário:

José Barroso disse...

(Já tive que cortar muitos caracteres. Espero que o sentido do texto se mantenha!)
Os políticos profissionais (não acredito neles, mas há indivíduos que nada mais fazem na vida!), costumam lamentar a grande abstenção que continua a existir no país Também o lamento!
Não sei como é possível perder-se o mandato por via judicial e poder candidatar-se ao mesmo lugar sem um período de nojo, pelo menos. É por isso que questiono algumas leis do sistema democrático. Isto não é despiciendo porquanto é essa a razão do aparecimento de partidos como o CHEGA! Bem sei que militam lá alguns amigos meus, a quem eu repito, com humor, a famosa expressão de Jesus de Nazaré: "Perdoa-lhes Pai, porque não sabem o que fazem".
Ainda bem que o candidato do Sempre não ganhou a câmara. Na nossa Freguesia acho que faltou ao PS a dinâmica do Sempre; especialmente no que toca aos respetivos cabeças de lista. No que toca aos independentes (MPT), embora com bastante entrega por parte dos seus membros, não tinham atrás se si um ex-presidente de câmara, nem uma grande força partidária. Tudo é mais difícil. E foi pena!
Nas eleições autárquicas levanta-se sempre a discussão, sobre qual deve ter o primado: se a comunidade (instituição) ou o indivíduo (Post de 20/6/2021).
A propósito de candidatos como o Rui Alves, num sistema que privilegia os partidos. O que nos remete, em última análise, para a velha questão do 'eu' e do 'nós'. Há quem diga que a sociedade é anterior ao indivíduo; outros defendem o contrário. Há casos em que é preferível que um único homem pereça para que o coletivo sobreviva. Foi um dos argumentos que condenou Jesus de Nazaré! Diz-se ainda que os indivíduos passam e as instituições ficam. Não é fácil escolher uma das hipóteses.
Tendo para a segunda. Parece-me que o indivíduo vem antes da sociedade. Tive uma educação personalista, em que a pessoa é um valor em si mesmo. O que não me impede de me situar na esquerda democrática, na medida em que esta, apesar da sua vertente socializante, do mesmo passo, respeita integralmente a individualidade de cada um.
Já, os partidos que defendem o liberalismo exacerbado (em Portugal, IL, CHEGA), têm que reconhecer que até o ato de pagamento de impostos para ocorrer aos custos mínimos da comunidade (forças armadas, justiça), até esse ato de pagamento, dizia, é uma forma de socialismo! É uma realidade que o aVentura tem que gramar, mesmo abominando-a!
Ora, o que está aqui em causa, é mais concreto. É perceber que os partidos políticos têm, na lei, uma cobertura excessiva que descredibiliza o sistema democrático. Um partido, mesmo sem assento na AR, se tiver mais de 50 mil votos, recebe do Estado uma subvenção.
De acordo com a lei, Artº. 5º., nº. 1: "A subvenção consiste numa quantia em dinheiro equivalente à fração 1/135 do valor do IAS, por cada voto obtido na mais recente eleição de deputados à Assembleia da República."
Com o IAS no valor de 419,22 €, (mas acho que já aumentou), temos: 419, 22/135X50.000=155.266,66. Era assim que era pago um bruto salário no PCTP/MRPP, ao "grande educador da classe operária", Arnaldo Matos, um advogado que nada fazia e sem assento na AR (porque a votação não era suficiente). Por o Garcia Pereira, seu afilhado, não ter conseguido obter aquela votação, eles se zangaram!
Cada voto vale 3,10 €. São cento e cinquenta e cinco mil euros por 50.000 votos! Dizia-se na Vila, quando o preço de um produto era elevado: "Está caro como o lume!" É o caso do voto. Imagine-se um partido que tem um milhão de votos (PS, PSD). Recebe à volta de três milhões de euros! Por onde anda o nosso dinheiro! Se nos esquecermos de pagar o selo do carro, talvez no dia seguinte tenhamos que pagar o dobro do valor, para castigo de comermos tanto queijo!
Esta é uma lei que revela bem o que é o sistema partidário em Portugal e que ofende muita gente. Mas que o aVentura nunca ataca! Ele lá sabe porquê!
A propósito, foi bloqueada a conta do dito cujo, no Twitter. Eles também lá devem saber porquê!
A discutir.
Abraços, hã!
JB