Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
sábado, 27 de janeiro de 2018
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
A 1.ª Guerra Mundial
Faz
este ano 2018, cem anos que terminou a primeira guerra mundial.
O
argumento principal, parece ter sido o assassinato do arquiduque Francisco
Ferdinando em Sarajevo.
Os
grandes países da Europa, face a este incidente começaram a tomar medidas e responsabilizaram
a Sérvia por este acto hediondo.
Entretanto,
a Alemanha trazia em mente fazer uma invasão relâmpago à Rússia; na altura era
uma nação aliada da França. No dia 1 de Agosto do ano 1914, a Alemanha entra em
território russo, a seguir, invade a Bélgica e o Luxemburgo.
Algum
tempo antes, tinha invadido a Sérvia. A Inglaterra, não gostou que a Alemanha
tivesse invadido a Bélgica; assim, no dia 4 de Agosto declarou guerra à
Alemanha.
O
rastilho aos poucos ardia por toda a Europa, cidades, vilas e aldeias
completamente devastadas, mortes por todo o lado, milhões de pessoas morrem,
soldados abrem valas denominadas trincheiras, onde vivem, dormem, comem,
guerreiam. Valas cobertas de água, lama; o frio, a neve, o vento são atrozes.
Portugal,
ao princípio lá se foi mantendo neutro; mas, existiam as colónias. Angola e
Moçambique eram alvo da cobiça alemã.
Os
Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, a Índia…participam no conflito.
Finalmente,
no dia 11 de Novembro de 1918, é decretado o armistício, os aliados ganham a
guerra.
Os
impérios Alemão, Russo, Austro-Húngaro, Turco, desapareceram.
A
Europa retalhou-se em pequenas nações, uma catástrofe igual; nunca mais, diziam.
Famílias
inteiras morreram. “Nos anos setenta do século passado, em França, ainda havia
muitas terras sem dono; maçãs, nozes… eram de quem as apanhava. Ainda se viam ruas
esventradas, por causa das guerras”.
A
primeira grande guerra iniciou-se no dia 28 de Julho de 1914 e terminou em
1918. Quatro anos, três meses e 14 dias depois.
Homens
de um e outro lado da barricada, matam-se, caem que nem tordos; tudo por causa
da vã glória de mandar.
O
imperialismo, seja ele qual for, não é bom. Isto de um país querer impor sua
vontade noutros territórios dominando-os, seja a nível cultural ou económico
nunca deu bons frutos.
Portugal,
por causa de defender as colónias que estavam a ser alvo da cobiça alemã, teve
que entrar na guerra ao lado dos aliados. Nossos soldados, mal equipados, mal
armados, mal comidos, sempre demonstraram grande valentia.
Durante
dois anos, as tropas portuguesas foram enviadas para Angola e Moçambique; em
1916, os ingleses pediram a Portugal o arresto de todos os navios alemães que
se encontrassem nas costas portuguesas. Quem não achou graça nenhuma, foram os
alemães que declararam guerra a Portugal. Desta maneira, no dia 9 de Março de
1916, Portugal entra “oficialmente” no conflito militar.
No
ano 1917, o comandante português, Tamagnini Abreu, comanda as primeiras forças expedicionárias.
Muito mal preparadas, a Inglaterra dá uma ajuda ensinando os portugueses a
lutar nas trincheiras.
Milhares
partiram para a Flandres, norte de França… Duzentos mil. Dez mil
aproximadamente, morreram em combate ou noutras circunstâncias, milhares
regressaram feridos, estropiados, esgazeados…
Durante
o tempo que durou o conflito, participaram na guerra cerca de sessenta milhões;
morreram oito milhões de soldados; civis, quase outros tantos, seis milhões;
muitos países que não participaram directamente no conflito, não estavam
melhor, as populações morriam à fome, as crianças andavam ao deus dará pelas
ruas. Um horror!
Genocídios
em massa, limpezas étnicas. O homem não aprendeu a lição, alguma décadas depois
inicia-se outro grande conflito; segunda guerra mundial.
Nunca
mais terminam as guerras.
Paz,
haja Paz.
O
diálogo une os povos; a ira, a ambição desmedida, destrói e mata. O mundo
precisa de amor fraternal, o ódio é a causa das desgraças e das misérias
humanas.
Criem-se
pontes, derrubem-se muros, para que o povo que somos todos nós, não sofra mais
atrocidades.
Olhem;
nascemos nus, quando morremos vestem-nos um fatito e calçam-nos um par de
sapatos, quantos há, que nem isso. Então…
O
Zé é que se lixa.
J.M.S
A Grande Guerra vista pelo pintor expressionista alemão Otto Dix.
José Teodoro Prata
domingo, 21 de janeiro de 2018
São Sebastião
Ontem, dia de São Sebastião, o Zé Pasteleiro fez filhoses para oferecer a todos os clientes que foram à pastelaria. Eu não fui lá, mas soube do feito quando as estava a comer, com a minha irmã Celeste e a minha mãe.
Estavam boas!
Uma forma original de reviver o bodo de São Sebastião. Grande Zé!
A foto abaixo é uma das muitas da coleção do Pedro Gama Inácio. Mostra a procissão de São Sebastião, em meados dos anos 60 do século passado (o miúdo à direita é o meu primo João Candeias - ora ele nasceu em 1956(?), logo teria perto de 10 anos na altura da foto).
Estavam boas!
Uma forma original de reviver o bodo de São Sebastião. Grande Zé!
A foto abaixo é uma das muitas da coleção do Pedro Gama Inácio. Mostra a procissão de São Sebastião, em meados dos anos 60 do século passado (o miúdo à direita é o meu primo João Candeias - ora ele nasceu em 1956(?), logo teria perto de 10 anos na altura da foto).
José Teodoro Prata
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
Prevenir...
População da Ribeira da Isna toma medidas preventivas contra incêndios.
Gazeta do Interior, 10 de janeiro de 2018
Nota: O jornal Reconquista traz esta semana um artigo sobre um projeto semelhante em Proença-a-Nova, mas neste caso abrangendo todas as povoações do concelho.
José Teodoro Prata
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Itinerâncias
Aqui há tempos, em conversa com uma amiga
turca, falei-lhe das bibliotecas itinerantes da Gulbenkian, e da importância
que tiveram para promover o contacto e o gosto pela leitura nos lugares mais
escondidos de Portugal.
Este seria o modelo
Citroen original, mas a carrinha que vinha à nossa Praça era cinzenta.
Contei-lhe também a ansiedade com que
esperava o dia da chegada da carrinha à nossa Praça e das artimanhas que
arranjava para conseguir requisitar os livros que, segundo o senhor (não me
lembro do nome do responsável pela carrinha que vinha a São Vicente) não eram
para a minha idade. E, depois em casa, da dificuldade para conseguir lê-los às
escondidas da minha mãe, que achava que ler era uma perda de tempo, e já me
chegavam os da escola.
Há dias a minha amiga surpreendeu-me com esta
fotografia. Pelos vistos, na Turquia, era assim, mais ou menos pela mesma
altura.
Maravilhoso!
M. L. Ferreira
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