segunda-feira, 17 de março de 2025

Como eram as matações e as descamisas







Ontem, o Conta-me histórias foi diferente, mais antropologia, etnologia e etnografia do que as habituais pequenas histórias passadas com as gentes da nossa comunidade. Mas a conversa foi muito animada e a maioria dos mais de 30 participantes deram o seu testemunho sobre os temas abordados: as matações e as descamisas. Ficou o registo áudio, agora a passar a escrito.

A Lurdes Marcelino até nos surpreendeu com duas canções das descamisas da sua juventude (noutras regiões designadas por desfolhadas). Uma delas cantada pelo rancho vicentino e a outra imortalizada pelo Zeca Afonso: Milho Verde.

O grande ausente-presente foi o Dr. Albano Mendes de Matos, do Casal da Serra, a propósito do seu estudo A Matação na Gardunha.

No final, um magnífico lanche, graças à generosidade da Libânia e da Lurdes Marcelino. Obrigado também à direção do Centro Cultural e Recreativo do Casal da Fraga.

José Teodoro Prata

sexta-feira, 14 de março de 2025

Projeto Conta-me histórias, 6.ª sessão

 
Vamos contar histórias das matações, das descamisas...

É já este domingo!

José Teodoro Prata

quinta-feira, 13 de março de 2025

Os meus pintainhos

 

Já nasceram, no Dia da Mulher, como previsto. A Natureza é um relógio suíço!

De 5 ovos, nasceram 2 + 2 ovos não galados (há um termo para isto, talvez golos, mas não tenho a certeza) + 1 criado, mas que não rompeu, embora a casca fosse frágil.

O amarelo é uma fêmea e o castanho um macho. Sabe-se pelas penas das asas, nos primeiros 3 dias de vida: as fêmeas têm as penas das extremidades das asas todas ao mesmo nível e nos machos estão em duas filas intercaladas (comprida, curta, comprida, curta...)

Tenho uma galinha amarela, que na realidade é castanha alaranjada, e três castanhas. O macho é de uma galinha castanha e a fêmea da chamada amarela. Agora percebo porque se chamam amarelas a galinhas que na realidade são quase castanhas: na infância são amarelas.

Daqui a uns meses há mais! Isto é como aprender a cozer pão: para a próxima, correrá melhor!

José Teodoro Prata

terça-feira, 11 de março de 2025

A hibernação da salamandra

 


Serra da Gardunha, Ribeiro Dom Bento, São Vicente da Beira

Ao cortar umas silvas, interrompi-lhe a hibernação. Mas depressa arranjou novo esconderijo.

José Teodoro Prata

sábado, 8 de março de 2025

Dia da Mulher

 Soneto para Maria Teresa Horta

de Hélia Correia,

in Jornal da Letras, 19 de fevereiro de 2025

 

Quando nasceste, a mão que abençoou

O teu destino amável de donzela

Deixou, sem querer, aberta uma janela

Por onde o grito das mulheres entrou.

 

Quando olho o teu retrato e vejo aquela

Menina cintilante, eu por mim dou

A perguntar que força te arrancou

A tão suave instante aguarela.

 

E nos teus olhos claros, de princesa,

Na tua boca, ao sim predestinada,

Um grande texto orgânico nasceu.

 

Poema que já estava, minha Teresa,

À tua espera desde a madrugada,

Sabendo ser unicamente teu.


José Teodoro Prata

sexta-feira, 7 de março de 2025

Natureza em flor

 Ainda não é bem e o dia chuvoso de ontem não ajudou a que vos apresentasse uma amostra significativa.

Cruzamento do Cabeço do Pisco:

Urze 

Rosmaninho

José Teodoro Prata

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Projeto Conta-me histórias, 6.ª sessão


No dia 9 come-se o almoço da matação e no domingo seguinte contamos as histórias, da matação do porco e outras que vierem a talhe de foice.
Desta vez, temos um contador de histórias convidado. Aparece, leva um objeto e conta uma história. Ou leva-te só a ti!

José Teodoro Prata