domingo, 24 de março de 2019

A procissão franciscana







Foi bom estar! Havia muita gente, inluindo forasteiros.

José Teodoro Prata

quinta-feira, 21 de março de 2019

Procissão dos Terceiros, 2019


PROGRAMA:
Data: dia 24 de março, domingo.
Missa: 11 horas, celebrada por Frei Francesco, assistente espiritual das Fraternidades Franciscanas.
Procissão: 15 horas, com saída da capela de São Francisco e sermão pelo mesmo Frei Francesco.
Particularidades: 
- Serão distribuídas fotos dos santos que saem na procissão, em formato tipo postal, com a oração de São Francisco no verso.
- Estarão presentes representantes de outras fraternidades do país.

José Teodoro Prata 

domingo, 17 de março de 2019

O Hospital Civil de S. Vicente da Beira

A Libânia enviou-me o registo de óbito que se segue, o qual indica que a defunta morreu no Hospital Civil de São Vicente da Beira.


Há anos, consultei o arquivo do nosso hospital, para fazer um estudo sobre a pneumónica em São Vicente da Beira, que publiquei na Revista Cadernos de Medicina da Beira Interior.
Voltei agora aos apontamentos da época e deixo-vos as seguintes notas:
1. O livro n.º 1 intitula-se "Movimento do hospital da Santa Casa da Misericórdia de S. Vicente da Beira". Nele, o registo de doentes começou em 8 de março de 1894.
2. Ata da sessão da Mesa, em 14.01.1894: "Foi resolvido que no dia primeiro de Março proximo futuro se abra o novo hospital desta Santa Casa de que se lavrará o competente auto dando-se copia aos Administradores do Concelho, Governador Civil e hospital de S. José."
3. As listagens dos doentes internados eram entregues, mensalmente, ao Administrador do Concelho [que no concelho representava o Governo Civil].
4. Entre 1910 e 1918, os termos de abertura dos livros chamam ao hospital Hospital do Pe. Simão [o P.e Simão Duarte do Rosário, do Sobral do campo, falecido em 1893, deixou em testamento o dinheiro para construir o nosso hospital, ainda em vida do benemérito, como parece].
5. O livro de receitas e despesas, de julho de 1918, chama-lhe Hospital Civil de S. Vicente da Beira.
6. Até 1918, era a Misericórdia que pagava ao médico, depois passou a ser o Estado.
7. A 27 de outubro de 1918, o hospital recebeu 200$00 do Governo Civil, para ajuda no combate à pneumónica.

Conclusão: apesar do pouco rigor usado na designação do hospital, este parece ter pertencido, sempre, à rede pública e por isso ter sentido ser chamado de hospital civil, mesmo que administrado pela Santa Casa da Misericórdia. 

José Teodoro Prata

quinta-feira, 14 de março de 2019

O nosso falar: sagorro

Ao escrever o texto dramático Pagar o vinho, já aqui publicado, usei a palavra sagorro e na altura consultei os dicionários.
Curiosamente, sagorro é sinónimo de avarento, enquanto na nossa terra é sinónimo de saloio.
Vá-se lá saber porquê esta colagem do avarento ao saloio! Talvez porque o avarento, por sê-lo, vive como um saloio.

José Teodoro Prata

segunda-feira, 11 de março de 2019

Gente nossa


João Moreira, provavelmente em São Vicente onde gosta de vir, principalmente nas Festa de Verão.

Quem o viu ao lado de Conan Osíris, percebe que se lhe deve grande parte do êxito da canção vencedora do Festival RTP da Canção 2019. E, pela coreografia, agilidade de movimentos e sobretudo por aquela queda que terá deixado muita gente em sobressalto, não nos passaria pela cabeça que não fosse um bailarino profissional.
A verdade é que não tem formação em dança: foi aluno da Escola António Arroio, onde se formam grandes artistas de várias áreas; terá também formação em teatro. Mas o que o distingue, segundo dizem os amigos, é a alegria, a irreverência e o prazer com que faz as coisas. Notou-se. Primeiro estranhámos e achámos que “Telemóveis” não iria longe; mas depois, muitos dos que seguimos o Festival, começámos a torcer para que fosse a vencedora.
Eu fiquei contente. Fiquei ainda mais quando, há dias, soube que o João Reis Moreira tem raízes, pela parte do pai, em São Vicente. Descende, como muitos Sanvicentinos, do José Moreira, que nasceu em Aldeia das Dez em 1786, e veio para São Vicente onde se casou e teve muitos filhos, dando origem aos vários ramos da família Moreira que por cá existem atualmente. João Reis Moreira é neto de Joaquim Moreira (Joaquim da Rita) e Maria Alice, que viveram no Caldeira, e onde criaram os muitos filhos que tiveram, entre eles o pai do João.  
Oxalá “Telemóveis” tenha, em Israel, o mesmo êxito que está a ter em Portugal! Em São Vicente estaremos todos a torcer.

Nota: falei com duas ou três pessoas para obter a informação que aqui deixo, mas se alguma coisa não estiver correta, há sempre a possibilidade de corrigir ou acrescentar outros dados através dos comentários ou outro meio qualquer.

M. L. Ferreira 

sábado, 9 de março de 2019