sábado, 31 de maio de 2014

Seara


Uma seara como já não há.
É do Veríssimo do Sobral e fica entre a estrada e a queijaria.

José Teodoro Prata

3 comentários:

Anônimo disse...

Passo por lá muitas vezes e maravilho-me a olhar para essa seara dos Veríssimos, coisa já rara por estas bandas. Tinha razão o Aquilino Ribeiro que, pela boca do Malhadinhas dizia: «Tempos virão em que o governarão as terras vãs e os filhos das barregãs». Parece que se cumpriu o mau agouro porque muitos campos já não produzem nada, e os governantes são aquilo que se vê. Coitadas das mães que não têm culpa, mas às vezes apetece-nos chamar-lhes nomes muito feios…

M. L. Ferreira

José Teodoro Prata disse...

Já no ano passado publiquei a foto de uma e agora esta.
Pus-me a matutar no porquê e percebi que eram saudades do mundo da nossa infância. Ver uma seara consola-nos!
Já encontrei outra e vou fotografá-la em breve.

Ernesto Hipólito disse...

Uma vez as minhas manas riram-se de mim por eu, na presença de uma seara a ondear ao vento ter dito que pareciam as ondas do mar. Foi no tempo em que ainda se aproveitavam todos os terrenos. Éramos mais ricos nesse tempo.

E.H.