segunda-feira, 24 de junho de 2024

Conta-me histórias do Casal da Fraga

Foi um bom passeio, com muitas histórias para partilhar!

Comecemos pelo fim:

No final, na taberna do Marcelino, esperava-nos um bom lanche, para retemperar forças, e cadeiras para descansar as pernas. Obrigado pela generosidade!

Recordámos a ti Pulquéria e falámos da origem do nome Fraga.


Na capela de Santa Bárbara, o João Barroso, a Libânia Ferreira, o José Manuel dos Santos e o José Teodoro partilharam as informações que a tradição e os documentos nos dão sobre a trasladação da capela do Valouro para aqui, em 1932.


Antes, tínhamos ouvido a Fátima Jerónimo falar da fonte de mergulho que existia por baixo da ponte ao fundo da rua do restautante da Mila. Finalmente, existe a promessa do seu restauro. E contou outras histórias, logo secundada pelo João Maria dos Santos.


Aqui, à sombra de um sobreiro, no alto do Casal do Baraçal, o António Pereira protestou por quererem estender o nome da rua (Eduardo Cardoso) pelo casalito adentro, acabando ali a urbanização da Devesa: é Rua do Casal do Baraçal! 

E tendo à nossa frente quase todo o vale do antigo casal do Monte do Surdo, o José Teodoro falou sobre a importância deste casal do Conde de São Vicente, no passado. 

Na ribeira, antes de subir para o Casal do Baraçal, a Libânia Ferreira, a Luz da Esperança, o José Teodoro e o João Manuel dos Santos contaram a história da guerra das lavadeiras, em 1970, quando Castelo Branco começou a beber a água da barragem do Pisco.


E aproveitando a sombra dos amieiros e o fresco da ribeira, o António Pereira partilhou connosco o processo judicial de que ele e outros habitantes do Casal do Baraçal foram alvo por se recusarem a deixar de passar no caminho que dali os levava à Vila, no tempo do Vila Franca, do Cavaco Silva e do Mário Soares.

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Na Fonte Ferreira, o José Miguel Teodoro contou as suas vivências pelas geografias em torno da fonte.
 

Antes, um pouco mais acima, onde começámos, falou-se da aventura que era atravessar as passadouras em dias de enchente, da sua substituição pelo pontão e de outras histórias que a ribeira guarda e só nos conta se lhe souberemos perguntar.

Aqui participaram tantos! Se não estiveram lá, terão de esperar pelas suas histórias, quando eles as passarem para o papel (como o João Maria já fez).


E voltando ao final, aqui a caminho da taberna do Marcelino, agora da Amália.

José Teodor Prata

Fotos de Francisco Barroso e Maria da Luz Teodoro

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