Participei, neste domingo, num passeio à judiaria de Castelo Branco e numa conferência sobre "Judeus, Cripto-Judeus e Cristãos-Novos: a casa doméstica na Beira Interior quinhentista", ambos dinamizados pelo Arquitecto José Afonso.
Falou-se frequentemente de S. Vicente da Beira, uma das muitas povoações da Beira onde existiu uma comunidade judaica desde finais da Idade Média.
Tenciono apresentar informações sobre esta comunidade, na I Feira de Artesanato e Gastronomia, a realizar nos dias 18, 19 e 20 de Junho (e não nos dias 11, 12 e 13, como inicialmente estava previsto e cheguei a noticiar neste blogue).
Será no dia 20, domingo, entre as 9 e as 12 horas, numa visita guiada pela Vila.
Segundo estudos realizados, a tradição beirã de deixar pedras salientes dos lados da janela, onde se colocam vasos de flores, tem a sua origem na tradição judaica de ali colocar o candelabro aceso, nas noites de festa religiosa.
Casa da Rua Manuel Lopes.
Candelabro judaico (Menorah), um dos símbolos religiosos do judaísmo.
Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
terça-feira, 1 de junho de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Dia de Portugal...
A artista Luci Bento, natural do Vale de Figueiras e a viver, actualmente, na Partida, é um dos 10 finalistas ao concurso “Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa”.
No dia 8 de Junho, estará no Museu do Oriente, em Lisboa, onde participa num encontro entre candidatos finalistas vindos dos vários pontos do globo, entidades oficiais e empresas. As actividades serão encerradas pelo Senhor Presidente da República.
Depois segue para o Algarve, integrada na comitiva das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, este ano realizadas na cidade de Faro. No dia 10 de Junho, pela televisão, saberemos se foi uma das vencedoras.
Boa Sorte!
Nota: A imagem acima apresentada é um pormenor de uma fotografia tirada pelo Pe. José Leitão, numa exposição de pintura da artista, realizada em S. Tiago, Partida. A foto já foi publicada nos Enxidros e nela estão, além de Luci Bento, o Pe. Branco e os presidentes da Câmara e da Junta.
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quarta-feira, 26 de maio de 2010
O Cristo-Rei de Almada
Há meses, anunciei a publicação do livro "Por alturas do Cristo-Rei de Almada", do nosso conterrâneo José Miguel Teodoro.
A apresentação é já este sábado, 29 de Maio, pelas 16 horas, no auditório do Convento dos Capuchos, na Caparica.
Estarão presentes as autoridades eclesiásticas: o Bispo de Setúbal e o Reitor do Santuário Cristo-Rei.
A edição é da Câmara Municipal de Almada.
O convite abaixo apresentado é para todos os leitores Dos Enxidros.
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domingo, 23 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Senhora da Orada
Estamos a chegar ao quarto domingo de Maio, dia da romaria da Nossa Senhora da Orada.
Faz agora um ano, publicámos aqui, nos Enxidros, a lenda da Senhora da Orada, como me foi contada pelo Ti Jaquim Teodoro. Mas esta não é a única lenda que explica a origem da ermida e a devoção à Senhora.
Frei Agostinho de Santa Maria visitou a capela, em ano anterior a 1711, data em que publicou o Santuário Mariano, onde dedicou algumas páginas à ermida da Senhora da Orada, com base nas informações que aqui recolhera, junto do padre ermitão que então cuidava da capela.
Este ermitão contou-lhe, além da conhecida lenda da donzela, uma outra que a seguir se apresenta:
Na vila de S. Vicente da Beira vivia uma mulher casada com um homem que, além de ser de condição acre e terrível, era muito ciumento e com esta paixão molestava muito a inocente mulher e a maltratava.
E como ela era boa e devota de Nossa Senhora, avivava o demónio (para a pôr em desespero e a apartar das virtudes em que se exercitava) mais a guerra que o marido lhe fazia. E chegou isto a tanto que lhe sugeriu o demónio que a matasse, porque lhe faltava na fidelidade que lhe devia.
Com estas falsas presunções, em que o inimigo o metia, levou enganada a honesta e virtuosa mulher àquele sítio, que por ser deserto naquele tempo e nas faldas de uma serra, lhe pareceu acomodado para lhe tirar a vida e a deixar sepultada nele.
Vendo a aflita mulher o intento do marido e o grande perigo em que se achava, sem ter quem lhe valesse, mais que o Céu, valeu-se daquela misericordiosa Mãe dos aflitos pecadores, para que ela a defendesse no aperto em que se achava, encomendando-se a ela em seu coração. Não se deteve a misericordiosa Senhora. Apareceu-lhe logo, confortando-a e repreendendo ao iludido marido com grande severidade.
Este, livre da tentação, pelo favor da Senhora, e reconhecido da sua culpa e temeridade, em julgar mal da sua inocente esposa, pediu perdão à Senhora e, em acção de graças, pela misericórdia que com ele e com sua honesta esposa usara, prometeu melhorar a vida e lhe edificar, naquele lugar, uma Casa, para perpétua memória do benefício que ambos recebiam.
Dando logo princípio, os venturosos casados, à Casa da Senhora, mandaram fazer aquela Santa Imagem, que nela colocaram, na forma que lhes apareceu.
As fotos documentam a procissão da Senhora da Orada, nos anos 50 ou inícios dos anos 60. O fotógrafo é desconhecido e as fotos são propriedade do Pedro Inácio Gama.
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domingo, 16 de maio de 2010
Festa do Centenário
Primeiro foi a missa, presidida pelo Reverendíssimo Bispo da Guarda.
Depois as três bandas apresentaram-se.
As duas bandas convidadas foram as do Retaxo e do Fratel.
O Dário Inês fez de mestre de cerimónias.
Já na sede da banda, a lápide comemorativa aguardava pela cerimónia.
O Presidente da Direcção discursou.
A lápide já descerrada.
Sede da banda: instrumentos.
Exposição das memórias da banda: o mais antigo documento que se conhece. Um projecto de logotipo para a banda.
De volta à Praça, o Comissário Barroso entregou a medalha comemorativa à viúva do senhor Luís Filipe, grande benemérito da nossa banda.
O Presidente da Câmara, Joaquim Morão, colocou uma fita comemorativa no estandarte de uma das bandas convidadas.
O Presidente da Junta, João Benevides Prata, colocou a fita no outro estandarte.
Os antigos músicos receberam diplomas.
O José Moreira açambarcou: diploma e prenda. É o que dá ser um cidadão exemplar!
Os jovens músicos-revelação da Escola de Música também foram premiados.
Os músicos da banda agradeceram a dedicação da sua Direcção.
Seguiram-se os discursos. Primeiro do Presidente da Sociedade Filarmónica Vicentina.
Depois do Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.
E por fim do Presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente da Beira.
Afinal, o almoço foi na Praça. Como entrada, um caldinho verde!
Parece o velho Noco, mas é o filho João: tal pai, tal filho. Ambos foram músicos da banda.
O descanso dos guerreiros.
Havia fartura para todos.
Segui-se um concerto das três bandas, mas já não pude estar presente.
Foi uma festa bonita!
Depois as três bandas apresentaram-se.
As duas bandas convidadas foram as do Retaxo e do Fratel.
O Dário Inês fez de mestre de cerimónias.
Já na sede da banda, a lápide comemorativa aguardava pela cerimónia.
O Presidente da Direcção discursou.
A lápide já descerrada.
Sede da banda: instrumentos.
Exposição das memórias da banda: o mais antigo documento que se conhece. Um projecto de logotipo para a banda.
De volta à Praça, o Comissário Barroso entregou a medalha comemorativa à viúva do senhor Luís Filipe, grande benemérito da nossa banda.
O Presidente da Câmara, Joaquim Morão, colocou uma fita comemorativa no estandarte de uma das bandas convidadas.
O Presidente da Junta, João Benevides Prata, colocou a fita no outro estandarte.
Os antigos músicos receberam diplomas.
O José Moreira açambarcou: diploma e prenda. É o que dá ser um cidadão exemplar!
Os jovens músicos-revelação da Escola de Música também foram premiados.
Os músicos da banda agradeceram a dedicação da sua Direcção.
Seguiram-se os discursos. Primeiro do Presidente da Sociedade Filarmónica Vicentina.
Depois do Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.
E por fim do Presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente da Beira.
Afinal, o almoço foi na Praça. Como entrada, um caldinho verde!
Parece o velho Noco, mas é o filho João: tal pai, tal filho. Ambos foram músicos da banda.
O descanso dos guerreiros.
Havia fartura para todos.
Segui-se um concerto das três bandas, mas já não pude estar presente.
Foi uma festa bonita!
sábado, 15 de maio de 2010
Programa do Centenário
Finalmente, o programa completo das comemorações do centenário da Sociedade Filarmónica Vicentina.
Obrigado ao Dário Inês.
Clicar em cima, para ver melhor.
Obrigado ao Dário Inês.
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