quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Incêndios


Ana Isabel Jerónimo Patrício

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

A 1.ª Guerra Mundial

Faz este ano 2018, cem anos que terminou a primeira guerra mundial.
O argumento principal, parece ter sido o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em Sarajevo.
Os grandes países da Europa, face a este incidente começaram a tomar medidas e responsabilizaram a Sérvia por este acto hediondo.
Entretanto, a Alemanha trazia em mente fazer uma invasão relâmpago à Rússia; na altura era uma nação aliada da França. No dia 1 de Agosto do ano 1914, a Alemanha entra em território russo, a seguir, invade a Bélgica e o Luxemburgo.
Algum tempo antes, tinha invadido a Sérvia. A Inglaterra, não gostou que a Alemanha tivesse invadido a Bélgica; assim, no dia 4 de Agosto declarou guerra à Alemanha.
O rastilho aos poucos ardia por toda a Europa, cidades, vilas e aldeias completamente devastadas, mortes por todo o lado, milhões de pessoas morrem, soldados abrem valas denominadas trincheiras, onde vivem, dormem, comem, guerreiam. Valas cobertas de água, lama; o frio, a neve, o vento são atrozes.
Portugal, ao princípio lá se foi mantendo neutro; mas, existiam as colónias. Angola e Moçambique eram alvo da cobiça alemã.
Os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, a Índia…participam no conflito.
Finalmente, no dia 11 de Novembro de 1918, é decretado o armistício, os aliados ganham a guerra.
Os impérios Alemão, Russo, Austro-Húngaro, Turco, desapareceram.
A Europa retalhou-se em pequenas nações, uma catástrofe igual; nunca mais, diziam.
Famílias inteiras morreram. “Nos anos setenta do século passado, em França, ainda havia muitas terras sem dono; maçãs, nozes… eram de quem as apanhava. Ainda se viam ruas esventradas, por causa das guerras”.
A primeira grande guerra iniciou-se no dia 28 de Julho de 1914 e terminou em 1918. Quatro anos, três meses e 14 dias depois.
Homens de um e outro lado da barricada, matam-se, caem que nem tordos; tudo por causa da vã glória de mandar.
O imperialismo, seja ele qual for, não é bom. Isto de um país querer impor sua vontade noutros territórios dominando-os, seja a nível cultural ou económico nunca deu bons frutos.
Portugal, por causa de defender as colónias que estavam a ser alvo da cobiça alemã, teve que entrar na guerra ao lado dos aliados. Nossos soldados, mal equipados, mal armados, mal comidos, sempre demonstraram grande valentia.
Durante dois anos, as tropas portuguesas foram enviadas para Angola e Moçambique; em 1916, os ingleses pediram a Portugal o arresto de todos os navios alemães que se encontrassem nas costas portuguesas. Quem não achou graça nenhuma, foram os alemães que declararam guerra a Portugal. Desta maneira, no dia 9 de Março de 1916, Portugal entra “oficialmente” no conflito militar.
No ano 1917, o comandante português, Tamagnini Abreu, comanda as primeiras forças expedicionárias. Muito mal preparadas, a Inglaterra dá uma ajuda ensinando os portugueses a lutar nas trincheiras.
Milhares partiram para a Flandres, norte de França… Duzentos mil. Dez mil aproximadamente, morreram em combate ou noutras circunstâncias, milhares regressaram feridos, estropiados, esgazeados…
Durante o tempo que durou o conflito, participaram na guerra cerca de sessenta milhões; morreram oito milhões de soldados; civis, quase outros tantos, seis milhões; muitos países que não participaram directamente no conflito, não estavam melhor, as populações morriam à fome, as crianças andavam ao deus dará pelas ruas. Um horror!
Genocídios em massa, limpezas étnicas. O homem não aprendeu a lição, alguma décadas depois inicia-se outro grande conflito; segunda guerra mundial.
Nunca mais terminam as guerras.
Paz, haja Paz.
O diálogo une os povos; a ira, a ambição desmedida, destrói e mata. O mundo precisa de amor fraternal, o ódio é a causa das desgraças e das misérias humanas.
Criem-se pontes, derrubem-se muros, para que o povo que somos todos nós, não sofra mais atrocidades.
Olhem; nascemos nus, quando morremos vestem-nos um fatito e calçam-nos um par de sapatos, quantos há, que nem isso. Então…
O Zé é que se lixa.

J.M.S

 

A Grande Guerra vista pelo pintor expressionista alemão Otto Dix.

José Teodoro Prata

domingo, 21 de janeiro de 2018

São Sebastião

Ontem, dia de São Sebastião, o Zé Pasteleiro fez filhoses para oferecer a todos os clientes que foram à pastelaria. Eu não fui lá, mas soube do feito quando as estava a comer, com a minha irmã Celeste e a minha mãe.
Estavam boas!
Uma forma original de reviver o bodo de São Sebastião. Grande Zé!

A foto abaixo é uma das muitas da coleção do Pedro Gama Inácio. Mostra a procissão de São Sebastião, em meados dos anos 60 do século passado (o miúdo à direita é o meu primo João Candeias - ora ele nasceu em 1956(?), logo teria perto de 10 anos na altura da foto).

José Teodoro Prata

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Prevenir...

População da Ribeira da Isna toma medidas preventivas contra incêndios.


Gazeta do Interior, 10 de janeiro de 2018

Nota: O jornal Reconquista traz esta semana um artigo sobre um projeto semelhante em Proença-a-Nova, mas neste caso abrangendo todas as povoações do concelho.

José Teodoro Prata

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Itinerâncias

Aqui há tempos, em conversa com uma amiga turca, falei-lhe das bibliotecas itinerantes da Gulbenkian, e da importância que tiveram para promover o contacto e o gosto pela leitura nos lugares mais escondidos de Portugal.

Este seria o modelo Citroen original, mas a carrinha que vinha à nossa Praça era cinzenta.

Contei-lhe também a ansiedade com que esperava o dia da chegada da carrinha à nossa Praça e das artimanhas que arranjava para conseguir requisitar os livros que, segundo o senhor (não me lembro do nome do responsável pela carrinha que vinha a São Vicente) não eram para a minha idade. E, depois em casa, da dificuldade para conseguir lê-los às escondidas da minha mãe, que achava que ler era uma perda de tempo, e já me chegavam os da escola.
Há dias a minha amiga surpreendeu-me com esta fotografia. Pelos vistos, na Turquia, era assim, mais ou menos pela mesma altura.
 
Maravilhoso!

M. L. Ferreira

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

As receitas das avós


É sobretudo um livro de afetos, das avós para os seus netos e dos amigos para a RVJ Editores.
Há receitas muito boas.
São Vicente da Beira está presente com as papas de carolo da Maria do Carmo. Que bom!



O livro custa 20 euros e está à venda na sede da RVJ, sita junto à primeira rotunda do bairro da Carapalha (Castelo Branco). Restam apenas algumas dezenas.

Jodsé Teodoro Prata